
Cantora.
Em 1964, iniciou seus estudos de piano. Estudou violão, em 1966, e violino, em 1970. Em 1975, ingressou na Pró-Arte (RJ). No ano seguinte, participou de gravações para campanhas publicitárias.
No ano de 2024 a cantora e compositora Rosa Emília Dias organizou uma homenagem de amigos e parceiros do poeta Cacaso na Livraria da Travessa, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O evento, “Uma Noite Pra Cacaso”, contou com a participação e depoimentos de Geraldo Carneiro, David Tygel, Nélson Ângelo, José Joaquim Salles, Muri Costa, Marcelo Costa, Ana de Hollanda, Heloísa Teixeira, Joyce Moreno, Juca Filho, Mariano Marovatto, Euclides Amaral e de Rosa Emília, além de Pedro Landim, filho do poeta, e ainda da própria Olívia Byington interpretando, à capela, “Clarão”, parceria com o poeta. Neste mesmo ano, de 2024, montou o espetáculo “Projeto Corra o Risco –Olívia Byington e A Barca do Sol”, apresentado no Sesc Belenzinho, em São Paulo, comemorando os 46 anos de lançamento do seu primeiro disco “Corra o Risco”, de 1978, no qual foi acompanhada pelo grupo A Barca do Sol.
Iniciou sua carreira artística em 1977, formando, com Jaques Morelenbaum, seu primeiro conjunto musical, o Antena Coletiva.
No ano seguinte, em 1978, gravou seu primeiro disco, “Corra o risco”, com a participação do grupo A Barca do Sol e produção musical de Geraldo Carneiro.
Em 1979, apresentou-se no Teatro Ipanema, tendo sido considerada, por Sérgio Cabral, a melhor cantora dos anos 1970. Gravou, nesse ano, dois clipes para o “Fantástico” (Rede Globo). Ainda em 1979, chegou ao primeiro lugar nas paradas de sucesso com “Lady Jane”, de Nando Carneiro e Geraldo Carneiro.
Em 1980, gravou “Anjo vadio”, LP lançado pela Som Livre.
No ano seguinte, convidada por Chico Buarque, viajou para Cuba, onde gravou, a convite de Silvio Rodriguez, seu terceiro disco, “Identidad”.
Em 1982, apresentou-se com Tom Jobim e Radamés Gnattali na entrega do Prêmio Shell.
Um ano depois, apresentou-se em show, ao lado de Edu Lobo, e participou, ao lado de Djavan, Chico Buarque e Tom Jobim, da trilha sonora de “Para viver um grande amor”, filme de Miguel de Faria Jr.
Em 1984, fez shows com Turíbio Santos e participou do especial de Tom Jobim para a TV Bandeirantes. Nesse mesmo ano, gravou um especial para a TVE e lançou “Música”, seu disco mais polêmico, por conter rocks de Cazuza, Lenine e Djavan. Ainda em 1984, gravou, com Paulo Moura, Clara Sverner e Turíbio Santos, o disco “Encontro”, pelo qual recebeu o Troféu Chiquinha Gonzaga.
Em 1986, lançou o disco “Melodia sentimental”, com arranjos de Edgar Duvivier, e gravou o Hino Nacional para o filme “Pátria amada”, de Tizuka Yamazaki.
Dois anos depois, estreou no Rio Jazz Club, atuando em duo com João Carlos Assis Brasil.
Em 1989, gravou obras de Villa-Lobos e marchinhas de carnaval para um programa dirigido por Roberto Talma para a TV Espanhola. Ainda nesse ano, gravou, com João Carlos Assis Brasil, um LP lançado pela Sony Music e completou 200 apresentações em duo com o pianista. Participou, também em 1989, do “Flowers Concert”, realizado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, interpretando a Bachiana Brasileira nº 5, de Villa-Lobos.
Em 1990, gravou participação no “Mulher 90”, especial de fim de ano da Rede Globo.
No ano seguinte, estreou novo show com Edgar Duvivier no Jazzmania (RJ).
Em 1992, atuou no projeto franco-brasileiro “Cargo 92”, cantou para o Dalai Lama, no Aterro do Flamengo, apresentou-se, ao lado de Tom Jobim, em show realizado no Canecão (RJ) para o presidente de Portugal Mário Soares e atuou no “Heineken Concert”.
Em 1993, participou do especial “Lucíola” (Rede Globo), ao lado de Arthur Moreira Lima, apresentou-se em shows com Wagner Tiso e gravou, em CD single, a versão de Chico Buarque para “Caruso”, de Lucio Dalla.
No ano seguinte, gravou “Soneto da separação” no songbook de Vinicius de Moraes, produzido por Almir Chediak, e apresentou-se em Évora, Lisboa e Monsarraz.
Em 1995, voltou a Portugal e à Itália em turnê.
No ano seguinte, apresentou-se com a Orquestra do Estado do Paraná, nas Cataratas do Iguaçu, na Abertura dos Jogos Mundiais da Natureza. Cantou o Hino Nacional em evento realizado no Palácio da Alvorada e na Praça dos Três Poderes, em Brasília, e gravou “Canta mais”, no songbook de Tom Jobim, produzido por Almir Chediak. Ainda em 1996, produziu e participou do espetáculo “Natal Cultural”, ao lado de Edgar Duvivier e Ana Botafogo. Foi nomeada, pelo Ministro Weffort, membro do grupo de trabalho de música para o Ministério da Cultura e gravou o disco “A dama do Encantado”, um tributo a Aracy de Almeida.
Em 1997, estreou, no Teatro Carlos Gomes, o show “A dama do Encantado”, dirigido por Moacyr Góes. Apresentou-se, com Marília Pêra e Wagner Tiso, no espetáculo “O presépio de Vieira”, também dirigido por Moacyr Góes, e gravou participação especial em “Mulher” (Rede Globo), tendo sua gravação de “Não quero mais” incluída na trilha sonora do seriado. O disco “A dama do Encantado” foi apontado como o melhor trabalho musical de 1997, pelo jornal “O Dia” e constou da lista dos 10 melhores discos de “O Globo” e “Jornal do Brasil”.
Em 1998, gravou especial do show “A dama do Encantado”, com direção de Roberto Talma. Recebeu o Prêmio Sharp de Música (Melhor Arranjo) e o Troféu da Academia Estudantina, em homenagem especial pelo disco e show “A dama do Encantado”, com o qual viajou para Lisboa, representando o Brasil na EXPO-98, e realizou turnê pelo Nordeste do Brasil. Ainda nesse ano, cantou o Hino da Independência em evento comemorativo da data de 7 de setembro, realizado nos jardins do Palácio da Alvorada, em Brasília.
Em 1999, estreou, no Centro Cultural Banco do Brasil, o espetáculo “Carmen Miranda”. Organizou eventos musicais no projeto Vitrine MPB, realizando 120 shows em shoppings centers de São Paulo e Brasília, fazendo uma retrospectiva de toda a história musical brasileira do século XX, com alguns dos mais expressivos nomes da MPB.
Em 2000, continuou atuando no projeto Vitrine MPB II. Ainda nesse ano, apresentou o show “Carmen Miranda”, no projeto “Cinema Tocado”, realizado na Praia de Copacabana, com o apoio do jornal “O Globo” e da Embratur.
Em 2003, lançou o CD “Canção do amor demais”, contendo o repertório do histórico LP homônimo gravado por Elizeth Cardoso, em 1958, com parcerias de Tom Jobim e Vinicius de Moraes. O disco contou com a participação de Leandro Braga (arranjos) e Hamilton de Holanda (bandolim), além de João Lyra, Marcelo Gonçalves e Marco Pereira (violões). Nesse mesmo ano, realizou show de lançamento do disco no Mistura Fina (RJ).
Em 2004, apresentou, em Lisboa, Porto e Coimbra, o espetáculo “A Fala da Paixão”. No repertório, parcerias de Egberto Gismonti e Geraldo Carneiro.
Lançou, em 2007, o CD autoral “Olivia Byington”, contendo parcerias com o poeta português Tiago Torres da Silva. O disco contou com a participação de Seu Jorge e Maria Bethânia, e dos músicos Leandro Braga, Marco Pereira e Beto Cazes. Nesse mesmo ano, apresentou, no Espaço Rogério Cardoso (RJ), o show “Cada um cada um”, registrando o lançamento do CD “Olivia Byington”.
Em 2008, apresentou-se no projeto “Sarau da Pedra”, realizado pela Repsol no Instituto Cultural Cravo Albin, com produção de Heloisa Tapajós e Andrea Noronha.
Em duo com Olívia Hime, participou, com a faixa “Bárbara” (Chico Buarque e Ruy Guerra), da coletânea “Duetos II”, lançada pela Biscoito Fino em 2007.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.
CACASO. Mar de mineiro (Poemas e canções). Editora do Autor. Rio de Janeiro, 1982.