Nico Assumpção

Em 1976 mudou-se para Nova York (EUA), com o objetivo de aprofundar seus estudos musicais. Nessa cidade, integrou o grupo de Don Salvador (piano) e Charlie Rouse (sax). Atuou com diversos músicos norte-americanos da área do jazz, como Fred Hersh, Larry Willis, John Hicks, Steve Slagle e Victor Lewis, entre outros.

Em 1981, voltou ao Brasil e lançou o LP “Nico Assumpção”, primeiro disco de contrabaixo solo do país.

A partir de 1982, passou a atuar, em palcos e estúdios do Rio de Janeiro, com diversos intérpretes, tendo participado da gravação de mais de 400 discos de vários artistas, como Milton Nascimento, João Bosco, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Wagner Tiso, Cesar Camargo Mariano, Ricardo Silveira, Gal Costa, Helio Delmiro, Maria Bethânia, Marcio Montarroyos, Raphael Rabello, Edu Lobo, Léo Gandelman, Toninho Horta e Victor Biglione, entre outros.

No exterior, tocou e gravou com destacados artistas, como Kenny Barron, Billy Cobham, Larry Coryell, Joe Diorio, Eliane Elias, Ronnie Foster, Frank Gambale, Joe Henderson, Lee Konitz, Michel Legrand, Harvey Mason, Pat Metheny, Airto Moreira, Flora Purim, Ernie Watts, Sadao Watanabe e Phil Woods.

Trabalhando tanto com o baixo elétrico quanto com o baixo acústico, desenvolveu uma técnica própria, tendo introduzido no Brasil os baixos de 5 e 6 cordas e também o baixo “fretless” (sem trastes).

Faleceu no dia 20 de janeiro de 2001.

Em 2000, lançou o livro “Bass solo” (Editora Lumiar).

Após assistir à sua apresentação no Free Jazz de 1987, o tecladista Don Grusin afirmou: “Se eu tocasse baixo, queria ser o Nico Assumpção.”