4.333
Nome Artístico
Nelson Angelo
Nome verdadeiro
Nelson Angelo Cavalcanti Martins
Data de nascimento
15/6/1949
Local de nascimento
Belo Horizonte, MG
Dados biográficos

Instrumentista (violonista e guitarrista). Arranjador. Compositor. Cantor.

Iniciou seus estudos de violão aos 10 anos de idade, com Raul Marinuzi. Mais tarde, teve aulas com José Martins. Começou a compor nos anos 60. É pai das cantoras Clara Moreno e Ana Martins.

No ano de 2024 a cantora e compositora Rosa Emilia Dias organizou uma homenagem de amigos e parceiros do poeta Cacaso na Livraria da Travessa, no bairro de Botafogo, na Zona Sul do Rio de Janeiro. O evento, “Uma Noite Pra Cacaso”, contou com a participação e depoimentos de Geraldo Carneiro, David Tygel, Chacal, Muri Costa, Heloísa Teixeira, Joyce Moreno, Juca Filho, José Joaquim Salles, Euclides Amaral, Marcelo Costa, Mariano Marovatto, Olívia Byington, Ana de Hollanda e de Rosa Emília, além de Pedro Landim, filho do poeta, e ainda, do próprio Nélson Angelo, também parceiro do poeta.

Dados artísticos

Iniciou sua carreira profissional em 1966, atuando, como músico, em auditórios, clubes noturnos e bares, ligando-se ao compositor e cantor Milton Nascimento, com o qual participaria mais tarde do movimento identificado como Clube da Esquina. Ainda nesse ano, mudou-se para o Rio de Janeiro, onde estudou com Vilma Graça (teoria musical) e Heloisa Madeira (canto). Freqüentou a boemia carioca e conviveu com Tom Jobim e Dorival Caymmi, durante o período de sua formação musical no Rio de Janeiro.

Em 1968, participou do IV Festival de Música Popular Brasileira (TV Record), interpretando, ao lado de Cynara, Cybele e Milton Nascimento, a música “Sentinela” (Milton Nascimento e Marcio Borges).

Em 1969, convidado por Geraldo Vandré, passou a integrar, ao lado de Franklin da Flauta, Geraldo Azevedo e Naná Vasconcelos, o Quarteto Livre, com o qual participou de festivais (TV Record), temporadas teatrais (Teatro Opinião/RJ) e shows pelo Brasil.

Acompanhou vários artistas brasileiros, como Milton Nascimento (por dez anos), Marcos Valle, Edu Lobo, Francis Hime, Elis Regina, João do Vale, Clementina de Jesus, Nana Caymmi, Chico Buarque e Egberto Gismonti, em gravações, shows e turnês.

Em 1970, apresentou-se, ao lado de Luiz Eça, no México (no Hotel Camino Real e em programas da TV Mexicana), como integrante do conjunto A Sagrada Família, com o qual gravou o LP “Luiz Eça e A Sagrada Família”.

Em 1971, fundou, juntamente com Naná Vasconcelos (depois substituido por Nene), Joyce, Novelli e Toninho Horta, o grupo musical A Tribo, com o qual gravou um compacto duplo contendo suas canções “Kyrie”, “Tapinha”, “Peba & Pobó” e “The man from the avenue”. Ainda nesse ano, gravou, com Joyce, o LP “Nelson Angelo & Joyce”.

Em 1973, viajou para a Europa, onde realizou as gravações do LP “Naná & Nelson Angelo & Novelli”.

Em 1983, fez parte da Turma do Funil, ao lado de Francis Hime, Miúcha, Danilo Caymmi, Novelli, Cristina Buarque, Olívia Hime e Lula.

Fez várias temporadas de shows em Paris, onde registrou, em 1984, o LP “Mineiro pau”, além de ter participado de discos de outros artistas, como Pierre Akendengue, Teca & Ricardo e Les Étoiles.

Ainda nos anos 1980, esteve nos Estados Unidos, onde gravou com Milton Nascimento e Sérgio Mendes. Atuou, ainda, em outros países como Uruguai, França, Inglaterra, e Noruega.

Conviveu com os mais diversos gêneros musicais brasileiros, tendo participado de encontros e shows no Clube do Samba, idealizado por João Nogueira. Atuou e conviveu com os grandes mestres da bateria no Brasil, como Edison Machado, Dom Um Romão, Wilson das Neves, Robertinho Silva e Ricardo Costa. Seu parceiro mais constante foi o poeta Cacaso, com quem escreveu o musical “Táxi”, além de aproximadamente outras 50 canções, dentre as quais continuam inéditas “Ave de arribação”, “Barra do dia”, “Carioca da gema”, “Conta redonda”, “Cresça e apareça”, “Dueto”, “Mais um acalanto”, “Muito prazer”, “Na maior solidão”, “O que é do homem”, “Ossos do ofício”, “Táxi” e “Tema do editor”. Compôs, também, com Fernando Brant, Marcio Borges, Ronaldo Bastos, Murilo Antunes, Sérgio SantAnna, Ana Terra e Dalmo Castelo, entre outros. Ao longo de sua carreira, participou de gravações em discos de Antonio Carlos Jobim (“Tom Jobim & Miúcha”), Alaíde Costa (“Coração””Blue Brasil” e “Primitivo”), Sarah Vaughan (“I love Brazil”), Elis Regina (“Ela”), Sérgio Mendes (“Sérgio Mendes & Brazil 88”), Luís Eça (“Luís Eça e A Sagrada Família”), Luiz Bonfá (“The new face of Bonfá”), Milton Nascimento (“Milton Nascimento”, “Clube da Esquina”, “Milagre dos peixes”, “Minas”, “Geraes”, “Clube da Esquina 2” e “Journey to dawn”, além das trilhas dos balés “Maria, Maria” e “O último trem”), Chico Buarque (“Calabar” e “A Ópera do Malandro”), Edu Lobo (“Edu Lobo”), Chico Buarque e Edu Lobo (“O grande circo místico”), Rosinha de Valença (“Divisão das àguas”), Simone (“Face a face” e “Cigarra”) e Nana Caymmi (“Nana Caymmi”), entre outros.

Em 1990, lançou o LP “Violão e outras coisas”, contendo suas composições “O caminho e a paisagem” “Harmonia da água”, “Boda”, “Para sempre”, “Manhã no planeta” (c/ Cacaso), “Mantra”, “Reflexão”, “Relembrando a contradança” e “O caminho e a solidão”.

Em 1994, lançou o CD “A vida leva”, registrando suas canções “Estação confrades”, “Um tango”, com a participação vocal de João Bosco e Áurea Regina, “Coisas de balada”, “Canoa, canoa” (c/ Fernando Brant, “Não tem choro nem viola”, “Coração atonal” e “Fazenda”, além de “Um a zero”, com versos de sua autoria sobre música de Pixinguinha e Benedito Lacerda, com a participação vocal de Chico Buarque, e “Reflexos” (Luiz Eça e Fernanda Quinderé), com a participação de Ana Maria.

Em 2000, gravou o CD “Cateretê”, pela sua empresa Novos Anjos Companhia (NAC), em associação com a Combo Music. No repertório do disco, as músicas “Frevo de Vera”, “Rádio Universal Pedal”, “Dona Maria”, “Delírios do mar”, “Ligeirinho”, “Trombone” e a faixa-título, todas de sua autoria, além de “Suas mãos” (Pernambuco e Antônio Maria).

Em 2002, lançou o CD “Mar de mineiro”, contendo 13 de suas parcerias com Cacaso: “Terra à vista”, “Ave”, “Mar de mineiro”, “A fonte”, “Marinheiro sem mar”, “De uma vez por todas”, “Quando eu vi o mar”, Dinhêru”, “Dito e feito”, “Pena de paixão”, “Veridiana”, “Na subida da ladeira” e “Profundamente”. Nesse mesmo ano, realizou show de lançamento do disco na Sala Baden Powell, no Rio de Janeiro. Ainda em 2002, seu disco “Cateretê” foi lançado no mercado norte-americano.

Em 2007, a Dubas Música lançou o CD “Tempos diferentes – O maravilhoso mundo musical de Nelson Angelo”, compilação organizada por Leonel Pereda e Ronaldo Bastos. No repertório, suas canções “Relembrando a contradança”, “O caminho e a paisagem”, “Manhã no planeta” (c/ Cacaso), “Estação Confrades”, “Coisas de baladas” (c/ Fernando Brant), “Trombone”, “A vida leva” e “Itaobim” (cujo fonograma foi retirado do CD inédito “Canções adultas”, gravado em seu estúdio caseiro), além de “The Red Blouse” (Tom Jobim) – gravada para o disco “Crossfire”, produzido na década de 1980 e que permanece inédito -, “Recife” (Antonio Maria) e “Lullaby of Birdland” (Shearing e Weiss).

Em 2008, fez show de lançamento do CD “Tempos diferentes” no Teatro Rival (RJ), acompanhado por Kiko Continentino (piano), Sergio Barroso (baixo) e Renato Massa (bateria), e com a participação da cantora Ana Martins, sua filha, e do flautista Carlos Malta. Ainda em 2008 iniciou as gravações do CD “Tempos Diferentes”, lançado no ano seguinte e produzido por ele mesmo em parceria com Cláudio Guimarães, Leonel Pereda e Ronaldo Bastos. Participaram das gravações no baixo acústico Enio Santos, Luiz Alves e Ricardo Do Canto, na bateria Edison Machado, Robertinho Silva e Rubinho, no contra-baixo Jorjão Carvalho e Novelli, na flauta Danilo Caymmi, Carlos Malta e Paulo Guimarães, no teclado Cristóvão Bastos, Egberto Gismonti e Paulo Malaguti, no trombone Antônio Norato, Edmundo Maciel, João Luiz Maciel e Macaxeira. O trabalho foi orquestrado por Egberto Gismonti e Helvius Vilela.

Em 2009 prestou uma homenagem ao estado brasileiro de Minas Gerais lançando o CD “Minas em meu Coração”, que contou com participação de Edu Neves, Carlos Malta, Ana Martins, Luiz Alves, Jodi Gren, Hugo Pilger, Solis Festero, Paulo Guimarães, Cristiano Alves, Paula Santoro, Matheus Ceccato, Guto Wirtti, Kundera Valdez, Ricardo Costa, Robertinho Silva, Kiko Continetino, Zezinho da Sanfona, Roberto Marques e Armire Durvin.

Em 2014 lançou o CD “Times Square” na cidade de Nova Iorque nos Estados Unidos, contando com parcerias de Milton Nascimento na faixa “Gigi da Mangueira”, Alice Caymmi, Vanessa Falabella, dentre outros. A direção artística do show de lançamento do disco foi Jassvan DeLima, à época apresentador do programa “O som do Brasil” da rádio da Universidade de Columbia. Na ocasião foi acompanhado por músicos americanos e brasileiros como a baixista Amanda Ruzza e o saxofonista Jorge Continentino e participação do pianista Dom Salvador e os cantores Darryl Tookes e Vanessa Falabella. No mesmo ano desenvolveu no Brasil o projeto “Trilha sonora de uma Viagem”, que resultou em uma opereta para apresentações em praças brasileiras.

Em 2015 se apresentou na 19ª edição do “Natal da Cidade!” em Vitória da Conquista (BA), no Centro Glauber Rocha, ao lado de Paroano Sai Milhó, Antônio Nóbrega, Marcelo Jeneci, Vander Lee, Orquestra Neojiba, Cidade Negra, Xangai e Golden Boys com o Trio Esperança. No mesmo o ano o Jornal O Globo publicou sua carta de despida ao amigo e parceiro Fernando Brant.

Em 2016 comemorou 50 anos de carreira se apresentando na Audio Rebel na cidade do Rio de Janeiro e no Sarau Filizolla em Belo Horizonte. Participou no mesmo ano do show em homenagem a Fernando Brant na cidade de Caeté (MG), ao lado de Tunai, Tadeu Franco, Fagner, Tavito, Claudio Venturini, Toninho Horta, dentre outros. Na ocasião interpretou a canção “Conoa, Canoa”.

Em 2017, ao lado de Sergio Vieira, se apresentou no “Projeto solo MPB”, na cidade de Volta Redonda (RJ).

Em 2018 lançou o CD “Trilha Sonora de uma Viagem”, baseado em sua opereta popular, composta quando viajava pelo interior de Minas Gerais. O projeto se realizou através da gravação do CD e a apresentação de dois espetáculos, em Belo Horizonte e Lambari. O CD foi financiado a partir de recursos da Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Minas, com patrocínio da Souza Cruz. Participaram da gravação Beto Lopes (contrabaixo acústico), Jorge Bonfá (violão), Enéias Xavier (piano), Antônio Viola (violoncelo) – Madeiras – Joana Radicchi (flautas em dó/sol e píccolo), Marcela Nunes (flauta em sol), Walter Júnior Vieira (clarinete) – Metais – Jonas Vitor (saxofone), Leonardo Brasilino (trombone), Paulo Márcio da Costa (trompete), e Esdra Neném Ferreira na bateria. Além das participações especiais nos vocais de Tadeu Franco.

Em 2019 lançou o CD “Vitral do Tempo” em parceria com Frei Betto, com oito faixas sendo quatro dele mesmo uma em parceria com Cacaso (1944- 1987) na regravação da canção “Quando eu vi o mar”, com João Evangelista Rodrigues a canção “Mrs. Blues”, e a música com letra de Frei Beto, “Negritude”, mesmo título do texto publicado pelo jornalista e frade dominicano em 2004. Em entrevista para o jornal O Tempo, o artista contou que “essa música simboliza o envolvimento do Brasil com a África, no sentido de reconhecer a beleza da convivência. A negritude é uma coisa ampla, não tem a ver só com cor de pele. Principalmente para a gente, de Minas Gerais, ela está no âmago do nosso ser”.  O CD sucedeu o lançamento do CD “Rio da Lua”, feito com Lô Borges. No mesmo ano o LP “Joyce Nelson Angelo” (1972) foi reeditado pela série Clássicos do Vinil.

Em 2008 iniciou as gravações do CD “Tempos Diferentes”, lançado no ano seguinte e produzido por ele mesmo em parceria com Cláudio Guimarães, Leonel Pereda e Ronaldo Bastos. Participaram das gravações no baixo acústico Enio Santos, Luiz Alves e Ricardo Do Canto, na bateria Edison Machado, Robertinho Silva e Rubinho, no contra-baixo Jorjão Carvalho e Novelli, na flauta Danilo Caymmi, Carlos Malta e Paulo Guimarães, no teclado Cristóvão Bastos, Egberto Gismonti e Paulo Malaguti, no trombone Antônio Norato, Edmundo Maciel, João Luiz Maciel e Macaxeira. O trabalho foi orquestrado por Egberto Gismonti e Helvius Vilela.

Em 2009 prestou uma homenagem ao estado brasileiro de Minas Gerais lançando o CD “Minas em meu Coração”, que contou com participação de Edu Neves, Carlos Malta, Ana Martins, Luiz Alves, Jodi Gren, Hugo Pilger, Solis Festero, Paulo Guimarães, Cristiano Alves, Paula Santoro, Matheus Ceccato, Guto Wirtti, Kundera Valdez, Ricardo Costa, Robertinho Silva, Kiko Continetino, Zezinho da Sanfona, Roberto Marques e Armire Durvin.

Em 2014 lançou o CD “Times Square” na cidade de Nova Iorque, Estados Unidos, contando com parcerias de Milton Nascimento na faixa “Gigi da Mangueira”, com Alice Caymmi, Vanessa Falabella, dentre outros. A direção artística do show de lançamento do disco foi Jassvan DeLima, à época apresentador do programa “O som do Brasil” da rádio da Universidade de Columbia. Na ocasião foi acompanhado por músicos americanos e brasileiros como a baixista Amanda Ruzza e o saxofonista Jorge Continentino, ainda com participação do pianista Dom Salvador e dos cantores Darryl Tookes e Vanessa Falabella. No mesmo ano desenvolveu no Brasil o projeto “Trilha sonora de uma Viagem”, que resultou em uma opereta para apresentações em praças brasileiras.

Em 2015 se apresentou na 19ª edição do “Natal da Cidade!” em Vitória da Conquista (BA), no Centro Glauber Rocha, ao lado de Paroano Sai Milhó, Antônio Nóbrega, Marcelo Jeneci, Vander Lee, Orquestra Neojiba, Cidade Negra, Xangai e Golden Boys com o Trio Esperança. No mesmo o ano o Jornal O Globo publicou sua carta de despida ao amigo e parceiro Fernando Brant.

Em 2016 comemorou 50 anos de carreira se apresentando na Audio Rebel na cidade do Rio de Janeiro e no Sarau Filizolla em Belo Horizonte. Participou no mesmo ano do show em homenagem a Fernando Brant na cidade de Caeté (MG), ao lado de Tunai, Tadeu Franco, Fagner, Tavito, Claudio Venturini, Toninho Horta, dentre outros. Na ocasião interpretou a canção “Conoa, Canoa”.

Em 2017, ao lado de Sergio Vieira, se apresentou no “Projeto solo MPB”, na cidade de Volta Redonda (RJ).

Em 2018 lançou o CD “Trilha Sonora de uma Viagem”, baseado em sua opereta popular, composta quando viajava pelo interior de Minas Gerais. O projeto se realizou através da gravação do CD da apresentação de dois espetáculos, em Belo Horizonte e Lambari. O CD foi financiado a partir de recursos da Lei de Incentivo à Cultura do Estado de Minas, com patrocínio da Souza Cruz. Participaram da gravação Beto Lopes (contrabaixo acústico), Jorge Bonfá (violão), Enéias Xavier (piano), Antônio Viola (violoncelo) – Madeiras – Joana Radicchi (flautas em dó/sol e píccolo), Marcela Nunes (flauta em sol), Walter Júnior Vieira (clarinete) – Metais – Jonas Vitor (saxofone), Leonardo Brasilino (trombone), Paulo Márcio da Costa (trompete), e Esdra Neném Ferreira na bateria. Além das participações especiais nos vocais de Tadeu Franco.

Em 2019 lançou o CD “Vitral do Tempo” em parceria com Frei Betto, com oito faixas sendo quatro dele mesmo uma em parceria com Cacaso (1944- 1987) na regravação da canção “Quando eu vi o mar”, com João Evangelista Rodrigues a canção “Mrs. Blues”, e a música com letra de Frei Beto, “Negritude”, mesmo título do texto publicado pelo jornalista e frade dominicano em 2004. Em entrevista para o jornal O Tempo, o artista contou que “essa música simboliza o envolvimento do Brasil com a África, no sentido de reconhecer a beleza da convivência. A negritude é uma coisa ampla, não tem a ver só com cor de pele. Principalmente para a gente, de Minas Gerais, ela está no âmago do nosso ser”.  O CD sucedeu o lançamento do CD “Rio da Lua”, feito com Lô Borges. No mesmo ano o LP “Joyce Nelson Angelo” (1972) foi reeditado pela série Clássicos do Vinil.

Em 2019 lançou o CD “O Pensador” com regravações de sua obra. Na ocasião também comemorou seus 70 anos. A direção musical e os arranjos foram assinados por ele mesmo em co-produção com Sylvio Fraga e Thiago Amud. Das 12 faixas do CD, destacou-se a inédita “Sá Julieta”, que segundo o artista, retratou parte de sua infância, onde homenageou uma profissional (lavadeira) de sua família e também a cantora Clementina de Jesus. No repertório das regravações de suas parcerias destacaram-se “Dendágua” e “Tiro Cruzado” (c Márcio Borges), “Hotel Universo” (c Ronaldo Bastos), “Canoa canoa” (c Fernando Brant) e “Testamento” (c Milton Nascimento). Participaram do CD os músicos Luiz Alves no baixo acústico, Robertinho Silva na percussão, Esdra “Neném” Ferreira na bateria e Raul de Souza no trombone.

Discografias
[S/D] Edu Lobo. Edu Lobo

(Participações:)

[S/D] I love Brazil

(Participações:) Sarah Vaughan

[S/D] Milton Nascimento

(Participações:) Milton Nascimento

[S/D] Nana Caymmi

(Participações:) Nana Caymmi

[S/D] Sergio Mendes & Brasil 88

(Participações:)

[S/D] The new face of Bonfá

(Participações:) Luiz Bonfá

2019 Rocinante CD O Pensador
2019 QUAE Distribuidora de Música CD Vitral do Tempo
2018 QUAE Distribuidora de Música CD Trilha Sonora de uma Viagem
2014 NAC (New Angels & Company) CD Times Square
2009 Independente CD Minas em meu Coração
2008 Dubas Music CD Tempos Diferentes
2007 Dubas Música CD Tempos diferentes – O maravilhoso mundo musical de Nelson Ângelo

(Compilações:)

2002 Lua Discos CD Mar de mineiro
2000 Combo Music & NAC Brasil CD Cateretê
1994 Velas CD A vida leva
1994 EMI Toshiba (Inglaterra) CD Escola do Jazz

(Compilações:)

1994 Velas CD Momentos Velas

(Compilações:)

1994 Velas CD Sem Palavras

(Compilações:)

1993 Vison CD Contemporary Brazilian Guitar

(Compilações:)

1990 Eldorado LP Violão & outras coisas
1984 Celluloid (França) LP Mineiro pau
1983 Som Livre LP O grande circo místico-Trilha sonora do Ballet Guaíra

(Participações:) Edu Lobo e Chico Buarque

1979 EMI-Odeon LP Journey to dawn

(Participações:) Milton Nascimento

1979 RCA Victor LP Miúcha & Tom Jobim

(Participações:)

1978 EMI-Odeon LP Clube da Esquina 2

(Participações:) Milton Nascimento

1976 EMI-Odeon LP Coração

(Participações:) Alaíde Costa

1976 EMI-Odeon LP Geraes

(Participações:) Milton Nascimento

1975 EMI-Odeon LP Minas

(Participações:) Milton Nascimento

1973 Pnonogram LP Calabar, o elogio da traição ou Chico Canta

(Participações:) Chico Buarque

1973 EMI-Odeon LP Milagre dos peixes

(Participações:) Milton Nascimento

1973 LP Relançamento pela Polystar (Japão) CD Naná Vasconcelos, Nelson Angelo & Novelli. Saravah

(Compilações:)

1972 EMI-Odeon LP Clube da Esquina

(Participações:) Milton Nascimento e Lô Borges

1971 Odeon Compacto Duplo Kyrie/Tapinha/Peba & Pobó/The man from the avenue

A Tribo

1971 Odeon Nelson Angelo & Joyce

Nelson Angelo e Joyce

1971 EMI Odeon LP Posições

A Tribo

1970 RVV/Discos (México) LP Luiz Eça e A Sagrada Família

Luiz Eça e A Sagrada Família

Obras
A fonte (c/ Cacaso)
A paixão é sempre passageira (c/ Fernando Brant)
A próxima partida
A vida leva
Abraço
Além do Tempo c/ Lô Borges
Antes do Tempo c/ Lô Borges
Aranda
As catracas
Atrás das portas da tarde (c/ Sergio Flaksman)
Ave (c/ Cacaso)
Baião do Sol (c/ Ronaldo Bastos)
Balada das Artes (c/ Marito)
Belos Horizontes (c/ Cacaso)
Boca de cereja (c/ Cacaso)
Boi
Butina (c/ Danilo Caymmi)
Cadê meu paletó
Caminho pro sol (c/ Sergio Flaksman)
Caminhão amarelo (c/ Sergio Flaksman)
Canoa, canoa (c/ Fernando Brant)
Carta ao Brasil
Cateretê
Ciclo do céu (c/ Cacaso)
Coisas de baladas (c/ Fernando Brant)
Como vai, vai bem?
Como é que é
Compadres (c/ Novelli)
Comunhão
Considerações
Conta redonda (c/ Cacaso)
Coração (c/ Ronaldo Bastos)
Coração atonal
De uma vez por todas (c/ Cacaso)
Deixa o barraco rolar (c/ Cacaso e Rosa Emilia)
Delírios do mar
Dendágua (c/ Marcio Borges)
Dia de festa (c/ Cacaso)
Dinhêru (c/ Cacaso)
Dito e feito (c/ Cacaso)
Dona Maria
Dora de novo
Em Outras Canções c/ Lô Borges
Estação Confrades
Falange dos tambores (c/ Robertinho Silva)
Fazenda
Filho da mãe (c/ Cacaso)
Flecha Certeira c/ Lô Borges
Foto 3x4 c/ Lô Borges
Frevinho (c/ Cacaso)
Frevo de Vera
Garimpo (c/ Valdimir Diniz)
Harmonia da água
Hotel Universo (c/ Ronaldo Bastos)
Ilha (c/ Cacaso)
Inusitada c/ Lô Borges
Itaobim
Kyrie
Ligeirinho
Linda
Luz (c/ Francis Hime)
Manhã no Planeta c/Cacaso
Manhã no planeta (c/ Cacaso)
Mantra
Mar de mineiro (c/ Cacaso)
Maria demais (c/ Cacaso)
Marinheiro sem mar (c/ Cacaso)
Melancolia de dezembro
Meu amor mora no Rio
Mineiro Pau (c/ Cacaso)
Na subida da ladeira (c/ Cacaso)
Natureza (c/ Cacaso)
Nem A nem B
No Caminho c/ Lô Borges
No norte do Polo Sul
No sul do Polo Norte
No vai da valsa (c/ Cacaso)
Não tem choro nem viola
O caminho e a paisagem
O que será que serei (c/ Cacaso)
O sertão da cidade
O tal de samba
Onocêonékotô
Os visitantes
Para sempre
Partimos c/ Lô Borges
Passageiro (c/ Ana Terra)
Peba & Pobó
Pena de paixão (c/ Cacaso)
Pessoas
Ponte Nova
Profeta c/ Lô Borges
Profundamente (c/ Cacaso)
Quando eu vi o mar (c/ Cacaso)
Quatro Luas (c/ Ronaldo Bastos)
Reflexão
Reis e rainhas do maracatu (c/ Milton Nascimento, Fran e Novelli)
Relembrando a contradança
Rio da Lua c/ Lô Borges
Rádio Universo Pedal
Sacramento (c/ Milton Nascimento)
Santa Vida
Sem saber
Sete cachorros
Simples
Solar
Song for New York
Sá Julieta
Tapinha
Terra à vista (c/ Cacaso)
Testamento (c/ Milton Nascimento)
The man from the avenue
Tiro cruzado (c/ Marcio Borges)
Trombone
Tudo começa de novo
Um a zero (c/ Pixinguinha e Benedito Lacerda)
Um canto de trabalho (c/ Cacaso)
Um gôsto de fruta
Um tango
Uma estória de amor (c/ Carlinhos Vergueiro)
Veridiana (c/ Cacaso)
Shows
1993 Palacio Avenida. Curitiba.
A vida leva. Show de lançamento do CD. Jazzmania. Rio de Janeiro.
Cateretê. Show de lançamento do CD. Projeto BDMG. Belo Horizonte.
Geraldo Vandré e Quarteto Livre. Teatro Opinião. Rio de Janeiro.
Luiz Eça e Nelson Angelo. Museu de Arte Moderna. Rio de Janeiro.
Mar de mineiro. Show de lançamento do CD. Sala Baden Powell. Rio de Janeiro.
Mineiro Pau. Show de lançamento do LP. Paris.
Nelson Angelo e Dom Um Romão. Jazz Café. Londres.
Nelson Angelo e Les Étoiles. Festival Brasileiro de Nice.
Nelson Angelo e Marcia Maria. Festival de Jazz de Orsière Merlet e Aix-en-Pròvence.
Nelson Angelo e Robertinho Silva. Jazzmania. Rio de Janeiro.
Nelson Angelo, Cacaso, Rosa Emília e Nó em Pingo D'Água. Sala Funarte. Rio de Janeiro.
Nelson Angelo, Célio de Carvalho e Robertinho Silva. MusikkFestival Verden e Norden (Rikskonsertene), Noruega.
Nelson Angelo, Naná Vasconcelos e Novelli. ORTF - Radio e Televisão Francesa e Teatro de la Muf. Paris.
Nelson Angelo. Clube Cosmopolite. Oslo, Noruega.
Nelson Angelo. Fabrika. Belo Horizonte.
Nelson Angelo. Museu da Imagem e do Som. São Paulo.
Nelson Angelo. People. Rio de Janeiro.
Nelson Angelo. Projeto da Secretaria de Cultura. Teatro Municipal de São Paulo
Nelson Angelo. Space Cardin. Paris.
Nelson Angelo. Teatro Francisco Nunes. Belo Horizonte.
Nelson Angelo. Teatro da UFGRS. Porto Alegre.
Novo Fino da Música Popular Brasileira. Teatro Gazeta. Rio de Janeiro.
Projeto Bamerindus (arranjos e regência). Teatro Guaíra. Curitiba.
Tempos diferentes. Show de lançamento do CD. Teatro Rival, Rio de Janeiro.
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

BORGES, Marcio: “Os sonhos não envelhecem”, Geração Editorial, 1996.

CACASO: “Mar de mineiro”. Independente, 1982.

CAZES, Henrique, “Choro: do quintal ao Municipal”, Editora 34, 1998.

FIÚZA, Fernando:”Retratos da música” , Rona Editora, 1996.

JOBIM, Helena: “Tom Jobim um homem iluminado”. Editora Nova Fronteira, 1996.

JOYCE: “Fotografei você na minha Rolleyflex”. MultiMais Editorial, 1997.

SANGIRARDI, Sílvia: “Guache na vida”, Relume Dumará, 1996.

SANT’ANNA, Sérgio: “O concerto de João Gilberto no Rio de Janeiro”.