
Cantor. Compositor. Escritor.
Aos seis anos mudou-se para Porto Alegre.
Residiu em várias capitais do país e nos Estados Unidos, onde concluiu o segundo grau.
Seu irmão mais velho Luiz Eurico Tejera Lisbôa foi preso político desaparecido, cujo corpo só foi localizado na década de 1970.
Em 1967 ingressou no Liceu Musical Palestrina.
No ano de 1977 passou a cursar Composição e Regência na Universidade Federal do Rio Grande do Sul.
Na década de 1980 residiu no Rio de Janeiro.
Em 1991 publicou, pela editora Artes & Ofícios, o romance “Um morto pula a janela”. O livro foi reeditado pela Editora Sulina em 1999. No ano seguinte, o livro foi traduzido para o francês, editado e lançado na França pela editora LHarmattan.
Trabalhou como editor na Editora Aleph Editorial, em Porto Alegre.
Em 2007 lançou o livro “É foch!” (Editora L&PM), com crônicas anteriormnete publicadas no Jorjal Zero Hora (um dos principais de Porto Alegre) e no jornal Extra Classe.
Começou a carreira artística em 1979 apresentando o shows “Lado a lado” e “Deu pra ti, anos 70”.
Em 1983 lançou o LP “Pra viajar no cosmo não precisa gasolina”. No ano seguinte, pela gravadora ACIT lançou o disco “Neves fora”. Neste mesmo ano de 1984 algumas composições suas foram incluídas na trilha sonora do filme “Verdes anos”, dos cineastas Carlos Gerbase e Giba Assis Brasil.
No ano de 1987, pela gravadora EMI-Odeon, lançou o disco “Carecas da Jamaica”, com o qual recebeu o “Prêmio Sharp” na categoria “Artista revelação”. No ano seguinte, pela mesma gravadora lançou o CD “Hein?!”, considerado um disco depressivo, tendo em visto o acidente que havia sofrido e do qual resultou o falecimento de sua namorada. Por essa época, rejeitou gravar uma versão de “Hey Jude” (dos Beatles) e foi demitido da gravadora EMI.
Em 1989, comemorando dez anos de carreira, apresentou o show “Dez anos anos antes”.
Em 1992 a gravora ACIT reuniu os LPs “Pra viajar no cosmo não precisa gasolina” e “Neves fora” na coletânea intitulada “”Eu visito estrelas”.
Em 1993 fez diversos shows em teatros de Porto :Alegre e ainda em Motevidéu. Neste mesmo ano, montou o espetáculo “Amém” no Teatro São Pedro, gravando o primeiro disco ao vivo. No show, além de interpretar composições próprias, ainda executou clássicos da música uruguaia, acompanhado de músicos uruguaios e brasileiros.
No ano de 1998 excursionou pelo sul do país. No ano seguinte, em comemoração aos seus 20 anos de carreira, fez turnê por cidades da região sul. Neste mesmo ano a EMI-Odeon relançou os discos “Carecas da Jamaica” e “Hein?!” e a gravadora Paradoxx relançou o CD “Amém – ao vivo”.
Em 2001 lançou pela gravadora ACIT o CD “Cena beatnik”, no qual incluiu diversas composições novas.
No ano de 2002 teve composições incluídas na trilha sonora do filme “Houve uma vez dois verões”, de Jorge Furtado.
No ano de 2003 lançou o CD “Relógios de sol”, do qual destacaram-se as faixas “Berlim, bom fim” e “Junkie”, ambas de sua autoria.
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.