Maria Teresa Madeira

Em sua temporada nos Estados Unidos, foi artista selecionada pelo “Performing Arts Council” e apresentou-se em diversas cidades americanas, divulgando a música brasileira.

Atuou como solista com a Orquestra Sinfônica Brasileira, a Orquestra Sinfônica da Escola de Música da UFRJ, a Orquestra Petrobrás Pró-Música, a Orquestra de Câmera do Conservatório Brasileiro de Música, a Orquestra Sinfônica Nacional da Universidade Federal Fluminense, a Orquestra Sinfônica da Universidade Federal do Mato Grosso, a Orquestra Filarmônica do Rio de Janeiro, a Cedar Rapids Symphony e a University of Iowa Chamber Orchestra.

Tocou sob a regência de Isaac Karabitchevsky, Aylton Escobar, David Machado, Armando Prazeres, Florentino Dias, Ligia Amadio, Roberto Duarte, Fabrício Carvalho, Christin Tyinmeyer, Andrée Dagenais, entre outros.

Desde 1983, tem participado das Bienais de Música Brasileira Contemporânea, realizando até várias estréias.

Apresentou-se internacionalmente em duo com Alain Marion, Alain Damiens, Leopold LaFosse, Leon Biriotti, Gottfried Engells, Paula Robinson e Roman Mekinulov.

Vem realizando, no Brasil, um trabalho camerístico ao lado de músicos como Paulo Sérgio Santos, Alceu de Almeida Reis, Aloysio Fagerlande, Radegundis Feitosa, Carol McDavit, Rildo Hora, Henrique Cazes e Pedro Amorim, entre outros.

Atuou, como professora convidada, em diversos festivais de música no Brasil, como o Festival de Inverno da UFMG, Funrei (Festival de São João Del Rey), Festival de Música da UFRN, Femúsica (Festival de Inverno de Campos dos Goytacazes), Festival de Música de Câmera de Curitiba e Festival de Verão de Brasília, entre outros.

Assinou a direção musical e participou como pianista dos espetáculos “Forrobodó” (Prêmio Mambembe de Melhor Peça Teatral de 1995), “A história da Baratinha” (Prêmio Coca Cola), “Festa no Céu” (com direção de Karen Acioly), “Iluminando a História” (indicação de Prêmio Coca Cola 1999 de Melhor Direção Musical) e “O Garoto Noel”, com o qual foi finalista do “Prêmio Coca-Cola de Teatro”, em 1999.

Participou, como pianista, dos espetáculos “Theatro Muzical Brasileiro” (com direção de Luiz Antônio Martinez Corrêa), “Viva o Zé Pereira” (direção de Karen Acioly), “Satie, Memórias de um Amnésico” (direção de Stella Miranda), “Os Ignorantes” (com Pedro Cardoso) e “A Orquestra dos Sonhos” (de Tim Rescala).

De 1995 a 1998, exerceu o cargo de Chefe da Divisão Artística da Sala Cecília Meirelles (RJ). Neste mesmo ano, de 1998, apresentou-se em duo com o clarinetista Paulo Sérgio Santos em Bogotá (Colômbia). No ano seguinte, em 1999, atuou em duo com o trombonista Radegundis Feitosa em New York (EUA). Ainda em 1999, foi convidada a participar da minissérie “Chiquinha Gonzaga” (TV Rede Globo), realizando todas as dublagens das mãos da atriz principal, Regina Duarte. Gravou todos os pianos da trilha sonora.

Acompanhou diversos cantores, como Beth Carvalho, Lenine, Paulinho Moska, Joanna, Zé Ramalho, Leila Pinheiro e Alcione, entre outros.

É professora do Curso de Graduação do Conservatório Brasileiro de Música, no Rio de Janeiro, e já ministrou diversos cursos e workshops por todo o Brasil.

Fez parte do Novo Quinteto, juntamente com Henrique Cazes, Marcos Nimrichter, Omar Cavalheiro e Oscar Bolão.

Em 2000 lançou, com o gaitista Rildo Hora, seu 11º disco. Em abril desse mesmo ano, integrou, ao lado do Trio Paulo Sergio Santos e Zezé Gonzaga, o elenco de um dos espetáculos da série “MPB, a história de um século”, realizado no Teatro III do Centro Cultural Banco do Brasil (CCBB/RJ). Esse show, intitulado “Do choro ao samba”, foi dirigido e roteirizado por Ricardo Cravo Albin. Ainda nesse ano, foi realizado na cidade de Campos dos Goytacazes (RJ) o I Concurso Nacional de Piano Maria Teresa Madeira.

Ao lado do bandolinista Pedro Amorim, apresentou-se, em 2013 no CCBB, em Belo Horizonte, dentro do projeto “Ernesto Nazareth: 150 anos depois”, com o show “Sempre Nazareth”.

No ano de 2023 a gravadora Biscoito Fino lançou o EP “Maria Teresa Madeira Interpreta Joel Nascimento – Obras para piano”, no qual foram incluídas as composições “O Pássaro”, “O Bufo”, “Cantilena”, “Congada do Sino”, “Silhueta”, “Opus I”, “Opus II”, “Opus III”, “Lamento”, “Reminiscência” (em três partes: “Garoto Peralta”, “Visões” e “Liberdade”) e “Uma canção à Villa-Lobos”.