Participou do festival “MPB 81”, promovido pela TV Globo, com a música “Prova de fogo”, em parceria com Zé Rocha. Neste mesmo ano, lançou pela Polydor/PolyGram um compacto que incluiu esta canção e fez participação especial no disco “Entra na rosa”, de Elza Maria, interpretando em dueto com a cantora a faixa “Levantei de madrugada/Peixe vivo/Benedito Pretinho”.
O segundo compacto, “Baque da era”, foi lançado em 1983, pela PolyGram. Neste mesmo ano, lançou o primeiro LP, “Baque solto”, junto com o parceiro Lula Queiroga. No disco, que chegou a vender 50 mil cópias, foram incluídas de sua autoria “Auto dos congos” (c/ Pedro Osmar), “Prova de fogo” (c/ Zé Rocha) e “Trem fantasma” (c/ Lula Queiroga). Por essa época, trabalhou como violonista de Danilo Caymmi.
Em 1988, compôs com Bráulio Tavares o samba-enredo “Pirâmide” para o bloco carnavalesco Suvaco de Cristo. No ano seguinte, com a composição “Samba do quilombo”, foi o vencedor do festival “VII FAMPOP” da cidade de Avaré, em São Paulo.
Em 1990 classificou em terceiro lugar a composição “Virou areia” (c/ Bráulio Tavares) no festival “VIII FAMPOP”, participando do disco homônimo do evento.
Em 1993 participou do disco do grupo Batacotô no qual interpretou “Virou areia” (c/ Bráulio Tavares). Ainda neste disco, foi incluída de sua autoria “Quilombos”, interpretada por Gilberto Gil. No ano seguinte, lançou em parceria com o percussionista Marcos Suzano o CD “Olho de peixe”. Este disco fez grande sucesso no Japão, chegando a ser classificado entre os 100 mais vendidos. Deste CD com 116 mil cópias vendidas, destacaram-se as faixas “Escrúpulo” (c/ Lula Queiroga), “Mais além” (c/ Bráulio Tavares, Lula Queiroga e Ivan Santos) e “Miragem do porto” (c/ Bráulio Tavares). Neste mesmo ano, o grupo Batacotô incluiu em seu disco “Semba dos ancestrais”, outra composição de sua autoria, “Candeeiro encantado”, parceria com Paulo César Pinheiro. Ainda em 1994, a cantora americana Dionne Warwick interpretou “Virou areia”, desta vez com a letra vertida para o inglês pela própria cantora. No ano seguinte, Fátima Guedes incluiu no CD “Grande tempo” a composição de sua autoria “O dia em que faremos contato”, parceria com Bráulio Tavares.
No ano de 1996 participou do disco “Aos vivos”, de Chico César, interpretando “Nato” (Chico César e Tata Fernandes). No ano seguinte, lançou o primeiro disco solo, “O dia em que faremos contato”. Este CD teve três de suas faixas escolhidas para trilhas de novelas e minisséries de TV, e ganhou o prêmio “Sharp 98” na categoria “Mmelhor Música” com “A ponte”, em parceria com Lula Queiroga. O disco vendeu 15 mil cópias no exterior e 70 mil no Brasil. Neste mesmo ano, junto com Marcos Suzano e o Grupo Cascabulho, participou do “Brazilian Music Festival”, na abertura do Summerstage, no Central Park, em Nova York. No ano seguinte, em 1998, ao lado de João Bosco, Chico César, Zeca Baleiro, Elba Ramalho, Zizi Possi, Erasmo Carlos, João Nogueira e Jards Macalé, entre outros, participou do CD “Balaio do Sampaio”. Disco produzido por Sergio Natureza, em homenagem ao cantor e compositor Sérgio Sampaio, disco no qual interpretou a inédita “Pavio do destino”, de Sérgio Sampaio.
No ano de 1999, lançou o CD “Na pressão”, que contou com participações de Siba, Pedro Luís e a Parede, Arnaldo Antunes e Marcos Suzano, e composições em parceria com Lula Queiroga, Dudu Falcão, Bráulio Tavares, Sergio Natureza, Arnaldo Antunes, Carlos Rennó e Paulinho Moska. Este disco constou na lista de melhores discos de World Music de 1999, em grandes revistas internacionais, chegando a vender mais de 20 mil cópias na França e mais 25 mil cópias em outros países, impulsionando sua carreira no exterior. Deste disco, que no Brasil chegou a marca de 90 mil cópias, destacaram-se as faixas “Na pressão” (c/ Sergio Natureza e Bráulio Tavares), “A rede” (c/ Lula Queiroga) “A medida da paixão” (c/ Dudu Falcão) e “Relampiano”, parceria com Paulinho Moska, também gravada por Elba Ramalho. Foi convidado especial de Caetano Veloso em show realizado na França, e apresentou-se no Japão ao lado do cantor japonês Myasawa. Com o novo disco realizou turnê na Europa, Canadá e Japão.
Em 2000, Patrícia Coelho interpretou de sua autoria “Hoje eu quero sair só” (c/ Um Chebabi e Caxa Aragão) no CD “Simples desejo”. Neste mesmo ano, apresentou-se na França no festival “PercPan” (Panorama Percussivo Mundial) junto ao quinteto “Pife Muderno”, liderado pelo saxofonista e flautista Carlos Malta. Sua apresentação rendeu a manchete “La nouvelle vague de Recife”, no jornal francês “Libération”. Ainda em 2000, foi convidado a fazer uma apresentação em uma das eliminatórias do “Festival da Música Brasileira”, da TV Globo. Neste mesmo ano participou do show e do disco “O grande encontro 3” (c/ Elba Ramalho, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo), interpretando em dueto com Elba Ramalho “Lá e cá” (c/ Sergio Natureza). Em novembro de 2000, participou do espetáculo “Sinfonia de São Sebastião do Rio de Janeiro”, de Francis Hime e letras de Paulo César Pinheiro e Geraldo Carneiro. Com direção de Flávio Marinho, idealização e argumento de Ricardo Cravo Albin, a sinfonia foi apresentada no Teatro Municipal do Rio de Janeiro, tendo como solistas, além de Lenine, Leila Pinheiro, Olívia Hime, Sérgio Santos e Zé Renato, lançado em CD e DVD pelo selo Biscoito Fino. No mês de dezembro deste mesmo ano, realizou a direção musical do espetáculo “Cambaio”, com músicas de Edu Lobo e Chico Buarque. No ano seguinte, em 2001, o espetáculo foi vertido para CD. Organizou as trilhas sonoras para a minissérie e o filme “Caramuru – A invenção do Brasil”, de Guel Arraes, no qual foram incluídas as composições “O último pôr do sol” (c/ Lula Queiroga), “Etnia caduca”, “Miragem do porto” (c/ Bráulio Tavares) e “Tubi tupy”, em parceria com o letrista Carlos Rennó. Neste mesmo ano, Kátia Rocha incluiu “Porfia” (c/ Sergio Natureza) no disco “Brasileira” e Míriam Maria interpretou “Caribantu” e “Maná”, ambas, parceria de Lenine com Sergio Natureza.
Em 2002, pela gravadora BMG, lançou o CD “Falange canibal”, disco no qual interpretou “Encantamento” (c/ Sergio Natureza) e ainda contou com a participação de Roberto Frejat. No CD também foram incluídas outras composições em parceria com Paulo César Pinheiro, Lula Queiroga, Dudu Falcão, Bráulio Tavares, Carlos Rennó e ainda com o músico americano Will Calhoun, baterista do grupo Living Colour, que fez, ao lado de Lenine, turnê pelo Brasil no final deste mesmo ano. Entre outras, são deste disco as composições “Nem o som, nem a lua, nem eu”; “Sonhei” (c/ Ivan Santos e Bráulio Tavares); “Umbigo” (c/ Bráulio Tavares), com participações da cantora americana Ani Di Franco e do pianista Eumir Deodato; “Carinbantu” (c/ Sergio Natureza), tendo como convidado a Velha-Guarda da Mangueira; “Quadro negro” (c/ Carlos Rennó); “O silêncio das estrelas” (c/ Dudu Falcão); “Ecos do ão” (c/ Carlos Rennó), com a participação do grupo Vulgue Tostói; “O verbo e a verba” (c/ Lula Queiroga); “O homem dos olhos de raio X” e “No pano da jangada”, esta em parceria com o poeta Paulo César Pinheiro. O disco ainda contou com a participação do grupo mineiro Skank e a Velha Guarda da Mangueira na faixa “Lavadeira do rio” (c/ Baúlio Tavares), gravada anteriormente por Elba Ramalho. O CD foi lançado no Canecão (Rio de Janeiro) em agosto de 2002 e foi indicado ao “Grammy Latino” na categoria “Pop Contemporâneo Brasileiro”. Neste mesmo ano de 2002, participou do disco “Acústico MTV” do grupo Kid Abelha, no qual interpretou a faixa “Na rua, na chuva, na fazenda” de autoria de Hyldon e apresentou-se em Paris, na casa La Cigale, lançando seu novo CD “Falange canibal”. Interpretou em dueto com Dionne Warwick “Lua candeia” (c/ Paulo César Pinheiro) no CD “Batacotô 3”.
No ano de 2003, ao lado de Caetano Veloso, MV BILL e Banda Makala, foi um dos convidados para o show em comemoração aos 10 anos do grupo Afroreggae, apresentado ao ar livre nos Arcos da Lapa, no Centro do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, Daniela Mercury lançou o CD “Daniela Mercury MTV ao vivo”, no qual incluiu “Meu plano” (c/ Dudu Falcão); participou do disco “O baú do Trio Nordestino”, do Trio Nordestino, no qual interpretou “O chineleiro”; foi um dos convidados de Wagner Tiso no disco infantil “O negrinho do pastoreiro”, no qual interpretou “Mula sem cabeça” e ainda em dueto com Francis Hime interpretou “Corpo feliz” (Francis Hime e Cacaso) no CD “Brasil lua cheia”, disco comemorativo dos 40 anos de carreira de Francis Hime, no qual também foi incluída “Pó de granito”, parceria de Francis Hime e Lenine. Ainda em 2003, ao lado de MV Bill, Chico César, Tribo de Jah e Fernanda Abreu, participou do CD “Drop the debt” (Cancelem a dívida), organizado pela ONG Dette & Développement. Zé Renato no disco “Minha praia”, deste mesmo ano, incluiu a parceria de ambos “Na São Sebastião”.
No ano de 2004 participou do projeto “MPB ao meio-dia em ponto” no Teatro João Theotônio, no qual foi recebido por Ricardo Cravo Albin para um show-case com alguns de seus sucessos e “causos” sobre sua carreira. Musicou alguns poemas do livro “Por mares nunca dantes”, de Geraldo Carneiro, participando do CD homônimo, lançado pela gravadora Biscoito Fino. Neste mesmo ano de 2004 foi convidado pelo Cité de La Musique para o projeto “Carte Blanche”, no qual a casa dá carta branca ao artista para fazer o show que desejar, como o acontecido com o único brasileiro convidado anteriormente, Caetano Veloso. Para o show Lenine convidou a cantora cubana Yusa e o percussionista argentino radicado no Brasil Ramiro Musotto. No reperório do show, gravado e que que gerou o primeiro CD ao vivo, assim como o primeiro DVD, foram incluídas composições inéditas e releitura de outras músicas de vários discos anteriores, entre elas, “Caribenha nação” e “Tuareg e nagô” (do CD Olho de peixe), ambas em parceria com Bráulio Tavares. Foram incluídas também “O dia em que faremos contato” (c/ Bráulio Tavares), “Relampiano” (c/ Moska), “Rosebud”, “Virou areia” (c/ Bráulio Tavares), “Do it concita à ação” (c/ Ivan Santos), “Ninguém faz idéia” (c/ Ivan Santos), “Sentimental” (c/ Lula Queiroga e Arnaldo Antunes), “Anna e eu” (c/ Dudu Falcão), “Vivo” (c/ Carlos Rennó), “Todas elas juntas”, entre outras.
No ano de 2005 foi consagrado em várias categorias no “Prêmio Tim”: “Melhor Disco” na categoria Pop/Rock com o CD “Lenine InCité” e ainda “Melhor Canção”, com “Todas elas juntas num só ser”, em parceria com o letrista Carlos Rennó, que lhe valeu também os prêmios de “Melhor Cantor de Pop/Rock” e “Melhor Cantor Voto Popular”. Neste mesmo ano, no disco “Um pouco de mim – Sergio Natureza e amigos”, interpretou “À margem” (Paulo Baiano e Sergio Natureza” e ainda teve gravada por Edinho Queiroz a composição “Maná”, parceria com Sergio Natureza. Ainda em 2005 sua composição “Do it” (c/ Ivan Santos) fez parte da trilha sonora da novela “Belíssima”, da Rede Globo. Ganhou dois prêmios no Grammy Latino: “Melhor CD pop Contemporâneo” e “Melhor Música”, com a composição “Ninguém faz idéia”.
No ano de 2006 lançou pela gravadora Sony & BMG o CD “Lenine acústico MTV”, no qual foram registradas suas composições mais conhecidas do grande público, entre as quais “Paciência” (com participação especial da harpista Cristina Braga); “A medida da paixão” (com versos em francês do baixista de camarões Richard Boná); “Miedo” (c/ Pedro Guerra e Victor Astorga), com participação da cantora mexicana Julieta Venegas; “O último pôr do sol”, com participação do músico chileno Victor Astorga no oboé; “A ponte” (c/ Lula Queiroga) com participação do grupo do rapper brasiliense GOG; “Dois olhos negros”, contou com a bateria de ex-integrante do grupo de rock Sepultura Iggor Cavalera; “Jack soul brasileiro”, com arranjo de Ruriá Duprat e outros sucessos como “Tudo por acaso e “Hoje eu quero sair só”.
Em 2007 compôs a trilha sonora de “A Centelha”, espetáculo do Grupo Corpo que estreou em São Paulo. Logo depois no Rio de Janeiro, dando início por todo o país e pelo exterior. Logo depois também compôs a trilha para “Breu”, trabalhop também do grupo Corpo.
No ano de 2008 lançou o CD “Labiata”, nome retirado de uma espécie de orquídea cultivada em seu orquidário, construído no Vale das Videiras, em Araras, onde foram gravadas as vozes. No disco, também lançado em vinil, interpretou composições inéditas, entre as quais “A mancha” (c/ Lula Queiroga); “Lá vem a cidade” (c/ Bráulio Tavares); “O céu é muito” (c/ Arnaldo Antunes); “Ciranda praieira” (c/ Paulo César Pinheiro); “É o que me interessa” (c/ Dudu Falcão) e “Samba e leveza”, em parceria póstuma com Chico Science. O CD, produzido por Lenine e o guitarrista JR Tostoi, ainda traz participações especiais de Pedro Luís e A Parede, Kassin, China e Quinteto da Paraíba, além de João Cavalcanti (do grupo Casuarina), Bruno Giorgio e Bernardo Pimentel na faixa “Continuação”. Neste mesmo ano sai em turnê nacional com o show “Labiata”, apresentando-se também no ano de 2009 em turnê internacional do trabalho.
No ano de 2010 encerrou a turnê nacional do disco “Labiata” em show na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano lançou o CD “Lenine.doc-trilhas”, com 13 temas, no qual foram incluídas suas composições para teatro, cinema, dança e TV. Entre as faixas do disco destacaram-se “Aquilo que dá no coração”, incluída como tema de abertura da novela “Passione”, da Rede Globo de Televisão; “De Sabugo a Visconde” (para o programa infantil Sítio do Pica-Pau Amarelo); “Violenta” (do espetáculo “Breu”, do Grupo Corpo); “Como é bom a gente amar” (do filme “A Pessoa é Para o que Nasce”); “A mula sem cabeça” (CD e DVD “Lendas Brasileiras”), “Sob mesmo céu” (para o Ano do Brasil na França) e ainda temas para novelas as “Diabo a quatro”, “Agora é que são elas”, “Sete pecados” e “Lua cheia de amor”. Neste mesmo ano sua gravação de “Sebastiana” (Rosil Cavalcanti) foi incluída no projeto “MPB nas Escolas” como representante da vertente regional, mostrando aos alunos brasileiros, desse modo, que o regional pode ser contemporâneo e pop.
Em 2011 lançou, pela gravadora Universal Music, seu décimo trabalho solo, o CD “Chão”, no qual foram incluídas as inéditas “Amor é pra quem ama” (c/ Ivan Santos), “Seres estranhos”, “Se não for por amor, eu cegue”, “Malvadeza”, “Envergo mais não quebro”, “Tudo o que me sustenta”, “Uma canção e só”, “Tudo que me falta, nada que me sobra” (c/ Lucky Luciano) e a faixa-título “Chão” (c/ Lula Queiroga), entre outras. O disco, produzido por Lenine, JR e Bruno Giorgi, músico e cantor – filho de Lenine e Anna Barroso, fotógrafa, autora das imagens do CD. No ano posterior, em 2012, a Velha-Guarda da Mangueira fez show de lançamento dos CDs intitulados “Homenagens Vol. 1 e 2” (produzidos pelo violonista Josimar Monteiro), no Teatro Rival Petrobras, com as participações especiais no show de alguns artistas que participaram do projeto de gravação dos discos, entre os quais Alcione, Sandra de Sá, Jorge Vercillo, Nelson Sargento, Elba Ramalho, Fundo de Quintal, Galocantô, Batuque na Cozinha, Dorina, Aninha Portal, Tantinho da Mangueira , Elton Medeiros, Toque de Arte, Ivo Meirelles, Dora Vergueiro, Augusto Martins, Délcio Carvalho e Lenine na faixa “O mundo encantado de Monteiro Lobato” (Darcy da Mangueira, c/ Luiz da Mangueira e Batista da Mangueira), interpretada em dueto com Aryzinho.
No ano de 2013, em comemoração aos seus 30 anos de carreira fonográfica, apresentou-se na casa noturna carioca Miranda, em temporada na qual recebeu diversos convidados, entre os quais Maria Gadú, Marcos Suzano e Martin Fondse Orchestra. Neste mesmo ano fez a turnê “Chão” por várias cidades do interior de Minas Gerais, entre as quais Poços de Caldas, Juiz de Fora, Araxá, Uberlândia e Uberaba. Ainda em 2013 participou do projeto “Inusitado”, criado e dirigido por André Midani para o espaço Cidade das Artes, para o qual montou o espetáculo “Cantautores”, no qual o compositor recebeu os compositores convidados Carlos Posada, César Ladeira, Paulo Monarco e Tó Brandileone.
No ano de 2015 lançou no Teatro Net Rio, no Rio de Janeiro, o seu oitavo disco de estúdio, o CD “Carbono”, produzido em parceria com seu filho Bruno Giorgi e o guitarrista JR Tostói. No disco interpretou as composições “Castanho” (c/ Carlos Posada); “O impossível vem pra ficar” (c/ Vinicius Calderoni); “À meia noite dos Tambores Silenciosos” (c/ Carlos Rennó); “Cupim de ferro”, com participação de Nação Zumbi (c/ Pupillo, Dengue, Lúcio Maia e Jorge du Peixe), “A causa e o pó” (c/ João Cavalcanti); “Quede água?” (c/ Carlos Rennó); “Simples assim” (c/ Dudu Falcão); “Quem leva a vida sou eu”; “Grafite Diamante” (c/ Marco Polo); “O universo na cabeça do alfinete” (c/ Lula Queiroga) e a faixa instrumental “Undo”, parceria com Pântico Rocha, Guila, JR Tostoi e Bruno Giorgi.
Entre seus vários intérpretes constam Roberto Frejat (Ela), Maria Bethânia (Nem sol, nem lua, nem eu), Daniela Mercury (De qualquer lugar), Paula Morelenbaum (Escrúpulo), Arícia Mess (O homem dos olhos de raio X), Gabriel, O Pensador (Brasa), além de Elba Ramalho em “Cirandeira”, “Lavadeira de rio” e “Leão do norte” (c/ Paulo César Pinheiro), faixa que deu título ao disco da cantora e do qual participou; Fernanda Abreu em “Urbano canibal” e “Jacksoulbrasileiro”, fazendo dueto com a intérprete; Renata Arruda, Zélia Duncan (em dueto com a cantora), Virgínia Rosa, Daúde, Mônica Salmaso, Pedro Camargo Mariano, Vange Milliet, Zizi Possi e Danilo Caymmi, entre outros.
Em 2016 fez show de lançamento do CD “Carbono” no Imperator, executando composições do novo disco, além de clássicos de carreira, tais como “Simples assim” e “O dia em que faremos contato”. O espetáculo contou com aberturado da banda Vulgue Tostoi. Foi indicado ao “Prêmio da Música Brasileira” nas categorias “Melhor Álbum” (Carbono) e “Melhor Cantor”, tendo vencido nesta última. Neste mesmo ano, de 2016, lançou na Europa CD e DVD intitulados “The Bridge – Live at Bimhuis”, em parceira com a Martin Fondse Orchestra, orquestra jazzística holandesa liderada pelo pianista Martin Fondse. No trabalho foram interpretadas (Lenine violão e voz e a orquestra demais instrumentos) somente composições do artista brasileiro, à exceção da faixa “Maurício de Nassau bridge”, da autoria de Martin Fondse. Do autor foram interpretadas 16 músicas, entre as quais “O dia em que faremos contato”, em dueto comm o violino de Herman van Haaren; “Relampiano” (c/ Moska), em duo com a violoncelista Annie Tangberg; além de “Leão do Norte” (c/ Paulo César Pinheiro), “Hoje eu quero sair só”; “Paciência”, e ainda, a faixa-título “A ponte”, composta em parceria com Lula Queiroga. Ainda em 2017 foi o vencedor do “Prêmio da Música Brasileira” nas categorias “Melhor álbum de MPB” (Lenine & Martin Fondse Orchestra – The Bridge Live At Bimhuis) e “Melhor Cantor de MPB”.
No ano de 2018 lançou o CD “Em trânsito”, no qual foram incluídas parcerias com seu filho mais velho João Cavalcanti, entre elas as composições “Bicho saudade” e “A causa e o pó”. Esta última contou com a participação especial do cantor português António Zambujo. Também foram incluídas as composições “Lá vem a cidade” (c/ Bráulio Tavares), “Ogã Erê” (c/ Lula Queiroga), “Intolerância” (c/ Ivan Santos), “Virou areia” (c/ Bráulio Tavares), “De onde vem a canção” e “Umbigo”. O disco foi produzido por seu outro filho Bruno Giorgi e ainda contou com a participação de seu filho caçula, Bernardo, de 23 anos. A banda que o acompanhou no disco foi integrada por JR Tostoi (guitarra e vocais), Guila (baixo, synth e vocais) e Pantico Rocha (bateria e vocais), além do também pernambucano e revelação, o pianista Amaro Freitas, e ainda o flautista Carlos Malta. O show de lançamento ocorreu no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, sendo o trabalho lançado em três formatos físicos: CD, DVD e LP gravado ao vivo em show no Imperator, no Rio de Janeiro. Ainda em 2018, ao lado do filho João Cavalcanti, participou como artista convidado do “Prêmio da Música Brasileira”, interpretando uma das composições do homenageado Luiz Melodia.
Compôs mais de 50 músicas para projetos especiais como novelas da Rede Globo, entre as quais “Mero detalhe” (As Filhas da Mãe), “O silêncio das estrelas” (c/ Dudu Falcão) (O Clone) e “Tema para Visconde de Sabugosa”, para a nova montagem do Sítio do Pica-Pau Amarelo. Como cantor já gravou com vários grupos e artistas internacionais, entre os quais a banda espanhola Macaco e ainda com o trompetista italiano Giorgio Li Calzi em uma versão de “Mercedes Benz”, de Janis Joplin em parceria com o poeta beatnik M. McClure.
Além de compositor e cantor, também é considerado pelo crítico Ricardo Cravo Albin:
“Um virtuose violonista e de grande personalidade, apresentado uma rítmica original e bastante pessoal, o que o faz cada vez mais aceito em vários países da Europa, especialmente a França, onde é considerado uma estrela internacional.”
No ano de 2019 foi contemplado com o prêmio “Grammy Latino”, na categoria “Rock”. Neste mesmo ano deu início à gravação de um disco de samba, no qual gravou “República dos Vira-Latas”, composto em parceria com o poeta Bráulio Tavares para o Bloco Carnavalesco Suvaco de Cristo, da Zona Sul do Rio de Janeiro. Ainda no ano de 2019, em comemoração aos seus 60 anos, montou o show “Em trânsito”, apresentado no Circo-Voador, tendo como abertura a banda carioca Baleia.
Em 2021 participou, com show gratuito no formato “live” e um bate papo com Jorge Drexler, da quinta edição do festival Mucho! No ano posterior, em 2022, montou show com o repertório do CD Rizoma – uma parceria entre Lenine e o filho, o produtor musical e engenheiro de som Bruno Giorgi – foram adiados devido à variante Omicron, do Coronavirus.