Cantora. Compositora. Apresentadora. Atriz.
Foi criada no bairro do Capão Redondo, extremo sul da cidade de São Paulo.
Após chegar à maioridade, mudou seu nome de registro de Júlio Cesar Lourenço Mata Pires para Jup Lourenço Mata Pires.
Em 2012 conheceu a cantora Linn da Quebrada, enquanto realizavam suas performances no festival “SP na Rua”, no Centro de São Paulo, dentro da programação da Virada Cultural. Durante alguns anos atuou como segunda voz da cantora paulistana.
Integrou o elenco do documentário “Bixa travesty”, de Claudia Priscilla e Kiko Goifman, que estrou no cinema em 2018 e foi vencedor de vários prêmios dedicados ao cinema. Antes, havia participado do documentário “Abrindo o armário”, de Darío Menezes e Luís Abramo, que também abordou a temática LGBTQIA+.
Em 2020 lançou seu primeiro EP solo e autoral “Corpo sem juízo”, viabilizado por financiamento coletivo, com direção musical de BadSista e participações de Deize Tigrona na homenagem “Pelo amor de Deize”, Rico Dalasam e Linn da Quebrada em “All you need is love”, e Mulambo em “Luta por mim”. Nesse mesmo ano foi vencedora do “Prêmio Multishow de Música Brasileira” na categoria “Artista Revelação”, eleita pelo “Superjúri”. Apresentou, ao lado de Linn da Quebrada, o programa “TransMissão”, exibido pelo Canal Brasil.
Em 2022 foi responsável pela trilha sonora do longa-metragem “Juízo final”.
Em 2024 lançou o EP “In.corpo.ração”, com as faixas “Sinfonia do corpo (In.corpo.ração)”; “Lave sua boca (suja) quando for falar de mim”; “Não vou mais chorar nem me lamentar”, com as participações do rapper Edgar e do cantor cearense Mateus Fazeno Rock; “Espero que esse samba te encontre bem”; e “Mulher do fim do mundo”.