5.001
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Nome Artístico
Jamelão
Nome verdadeiro
José Bispo Clementino dos Santos
Data de nascimento
12/5/1913
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Data de morte
14/6/2008
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantor. Compositor.

Nascido no bairro de São Cristóvão, começou a ganhar a vida aos nove anos como pequeno jornaleiro. Ganhou o apelido de Jamelão na gafieira Jardim do Meyer, um dos muitos endereços de seu aprendizado de crooner. Foi levado à Mangueira pelo lendário compositor Gradim, amigo de Cartola e Carlos Cachaça, apesar de ter iniciado a trajetória de sambista acompanhando a mãe, Dona Benvinda, que saía na Escola Deixa Malhar, no Engenho Novo. Trabalhou como operário antes de começar a cantar em gafieiras. Faleceu aos 95 anos vítima de infecção generalizada na Clínica Pinheiro Machado onde estava internado. Seu corpo foi velado na quadra da Escola de samba Estação Primeira de Mangueira, sendo seu caixão coberto pelas bandeiras da Mangueira e do Vasco da Gama, e sepultado no Cemitério São Francisco Xavier, no Caju.

Dados artísticos

Iniciou-se na bateria da Estação Primeira de Mangueira tocando tamborim. Interessou-se por aprender cavaquinho. Quando começou a cantar, seu estilo foi influenciado por Cyro Monteiro.  Nos anos de 1930, passou por diversas gafieiras como a Fogão, de Vila Isabel, Cigarra e Tupi. Entre os dancings, cantou no El Dorado, Farolito, Avenida, Samba-Danças, Brasil e Belas-Artes. Começou a gravar no fim da década de 1940, após participar de inúmeros programas de calouros do rádio, incluindo o célebre “Calouros em desfile”, de Ary Barroso e vencer um concurso da extinta Rádio Clube do Brasil, que finalmente o contratou por um ano. Até então, contentava-se em substituir seu padrinho Onésimo Gomes e até o “Rei da Voz”, Francisco Alves. Em 1945, interpretou “Ai, que saudades da Amélia”, de Ataulfo Alves e Mário Lago, no programa radiofônico Calouros em Desfile, apresentado por Ary Barroso. Logo depois, tornou-se crooner da Orquestra Tabajara e passou a cantar no rádio e em boates. Em 1949, gravou na Odeon, com Antenógenes Silva ao acordeom, o calango “A giboia comeu”, de Antenógenes Silva e J. Correia da Silva, e o samba “Pensando nela”, de Antenógenes Silva e Irani de Oliveira. Em 1950, gravou solo as marchas “Pancho Vila”, de Liz Monteiro, Victor Simon e Luiz Thomasi, e “Este é o maior”, de Pereira Matos, Correia e O. Silva e, em dueto com Onéssimo Gomes, o samba “Capitão da mata”, de Henrique de Almeida, Humberto de Carvalho e Gadé, e a marcha “Já vi tudo”, de Antenor Borges, Raimundo Lessa e S. Queima. Em 1951, gravou como crooner de Carioca e sua orquestra os choros “Casinha da colina”, de Luiz Peixoto e Pedro de Sá Pereira, e “Voltei ao meu lugar”, de Carioca. No mesmo ano, gravou solo o baião “Torei o pau”, de Luiz Bandeira, e o samba-canção “Onde vai sinhazinha”, de Carioca. Em 1952, foi contratado pela Sinter e lá estreou com a marcha “Só apanho resfriado”, de Wilson Batista e Erasmo Silva, e a batucada “Você vai…eu não”, de sua parceria com Pereira Matos. No mesmo ano, fez grande sucesso como crooner da Orquestra Tabajara de Severino Araújo no baile do Castelo de Coberville, na França, quando o estilista francês Jacques Fath apresentou o algodão brasileiro à alta costura européia. No ano seguinte, gravou os sambas “Eu não poderei”, de sua autoria e José Batista, e “Acabei entrando bem”, de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira, além da batucada “Deixa amanhecer”, de sua parceria com Rossini Pacheco e José Ribamar.

Em 1954, passou a gravar na Continental e lançou os sambas “Leviana”, de Zé Kéti e Amado Regis, e “Deixa de moda”, de Pandeirinho. Em 1955, gravou o samba “Bica nova”, de Luiz Antônio e D. Palma, e a batucada “Se parar esfria”, de Norival Reis e José Batista. No mesmo ano, gravou dois sambas de Billy Blanco: “Corinthians, campeão do centenário”  e “Oração de um rubro-negro”. Gravou ainda no mesmo período o samba “Exaltação à Mangueira”, de Enéas Brittes da Silva e Aloísio Augusto da Costa. Em 1956, gravou a primeira composição apenas de sua autoria, o samba “Cansado de sofrer”. No mesmo ano, gravou o choro “Mirando-te”, de Aldo Cabral e Severino Araújo, e os sambas “Folha morta”, de Ary Barroso, seu primeiro grande sucesso, e “Dengosa”, de Raul Marques e Estanislau Silva. Em 1957, gravou o samba-canção “Pense em mim”, de Antônio Maria, e os sambas “Quem mandou”, de Valdemar de Abreu, o Dunga, e Jair Amorim, e “Como ela é boa”, de sua autoria.

Em 1958, gravou pela primeira vez uma composição de Cartola, o samba “Grande Deus”. No mesmo ano, gravou os sambas “Saudade que mata”, de sua parceria com Oldemar Magalhães, e “Guarde seu conselho”, de Alcebíades Nogueira, Luiz de França e Átila Nunes, e a marcha-rancho “Serenata de pierrô”, de João de Barro. Ainda no mesmo ano, lançou o LP “Escolas de samba”, interpretando dez sambas de diferentes escolas de samba, com destaque para “Apoteose ao samba”, de Mano Décio e Silas de Oliveira, “Alvorada na Portela”, de Francisco Santana, “Mangueira não morreu”, de Jorge Zagaia, “Cântico à natureza”, de sua parceria com Antônio Lourenço, e Nelson Matos, e “Benfeitores do universo”, de Hélio Cabral. Ainda em 1958, gravou o LP “O samba em noite de gala”, com, entre outras, “Preto velho”, de Jorge Faraj e Custódio Mesquita, “Fui feliz” e “Solidão”, de José Maria de Abreu e Custódio Mesquita, e “Noturno”, de Evaldo Rui e Custódio Mesquita.

No ano seguinte, fez grande sucesso com o samba-canção “Ela disse-me assim”, de Lupicínio Rodrigues. Ainda em 1959, gravou o samba-canção “Três amores”, de Sebastião Cirino e Célio Batista, e o samba “Há sempre uma que fica”, de sua autora e Alcebíades Nogueira. Também no mesmo ano, lançou o LP “O samba é bom assim – A boite e o morro na voz de Jamelão”, no qual registrou quatro composições de sua autoria: “Que onda é essa”, “Jajá da Gamboa”, com Batatinha, “Águas passadas”, com Edgardo Luiz, e “A saudade já chegou”, com Norival Reis. No mesmo disco, gravou outro sucesso de Lupicínio Rodrigues, o samba “Exemplo”. No ano seguinte, gravou o samba-enredo “O grande presidente”, de Padeirinho, com o qual a Mangueira desfilara anos antes. Ainda em 1960, gravou o LP “Desfile de campeãs – Jamelão e Escolas de Samba”, com “Recordações do Rio antigo”, de Cícero, Jorge de Oliveira e Hélio Turco, “Epopéia do petróleo”, de Aureo Sousa e Gustavo Neves, e “Secas do nordeste”, de Gilberto de Andrade e Waldir de Oliveira, entre outros sambas-enredo. Também em 1960, tornou-se um dos campeões do carnaval com o samba “Fechei a porta”, de Sebastião Mota e Ferreira dos Santos, escolhido em concurso do Departamento de Turismo do Rio de Janeiro. Em 1961, gravou os sambas “Meu barracão de zinco”, de sua parceria com Jair Costa,  “Qual o que”, de sua autoria, e “Mais do que amor”, de João Roberto Kelly.

Em 1962, gravou o LP “Jamelão canta para enamorados”, apresentando “Foi assim” e “Meu natal”, de Lupicínio Rodrigues, e “Afinal eu sabia” e “Não serve para mim”, ambas de Sebastião Cirino e B. Gomes. No mesmo ano, gravou pela Continental o LP “Aqui mora o ritmo com as músicas “O tango do fim”, com Osório Lima; “Triste recordação”, com Alcebíades Nogueira; “Tanto ciúme”, com Aledio Américo dos Santos, e “Como vai você”, com Erasmo Silva, além de “Fofoca no morro”, de Osvaldo Vitalino e Ferreira dos Santos; “Flores estrelas e mulheres”, de Antônio Bruno; “Acaba como eu”, de Armando Nunes e Jorge Medeiros; “Quem sou eu”, de Guio de Morais; “Nossa quimera”, de Lucas Vieira e Domicio Augusto; “Vá conhecer Niterói”, de Hélio Nascimento e Aledio Américo dos Santos; “Chega de amor”, de Del Loro e Ferreira dos Santos, e “Um minuto de silêncio”, de Osvaldo Vitalino e Ferreira dos Santos.  No mesmo ano, gravou pela Continental o LP “Aqui mora o ritmo com as músicas “O tango do fim”, com Osório Lima; “Triste recordação”, com Alcebíades Nogueira; “Tanto ciúme”, com Aledio Américo dos Santos, e “Como vai você”, com Erasmo Silva, além de “Fofoca no morro”, de Osvaldo Vitalino e Ferreira dos Santos; “Flores estrelas e mulheres”, de Antônio Bruno; “Acaba como eu”, de Armando Nunes e Jorge Medeiros; “Quem sou eu”, de Guio de Morais; “Nossa quimera”, de Lucas Vieira e Domicio Augusto; “Vá conhecer Niterói”, de Hélio Nascimento e Aledio Américo dos Santos; “Chega de amor”, de Del Loro e Ferreira dos Santos, e “Um minuto de silêncio”, de Osvaldo Vitalino e Ferreira dos Santos.

Em 1963, gravou os sambas “Eu agora sou feliz”, de sua parceria com Mestre Gato, e “Não adianta”, de sua autoria. Como cantor de samba e de samba-canção fez sucesso com: “Fechei a porta”, de Sebastião Motta e Ferreira dos Santos; “Leviana”, de Zé Kéti; “Folha Morta”, de Ary Barroso; “Não põe a mão”, de Arnô Canegal e Buci Moreira; “Matriz ou filial”, de Lúcio Cardim; “Exaltação à Mangueira”, de Enéas Brites e Aluisio da Costa; “Eu agora sou feliz”, de sua parceria  com Mestre Gato; “O samba é bom assim”, de Norival Reis e Helio Nascimento; e “Quem samba fica”, parceria com Tião Motorista. Nos anos 1950 iniciou sua carreira de intérprete de samba-enredo para a Estação Primeira de Mangueira. Ficou conhecida a preferência do cantor em ser chamado de intérprete de samba-enredo e jamais “puxador”, como habitualmente são denominados os cantores de samba-enredo na maioria das escolas de samba. Além de ter o seu nome definitivamente ligado à história do samba-enredo, é reconhecido como o maior intérprete da obra de Lupicínio Rodrigues, cujos antológicos sambas-canções como “Esses moços”, “Ela disse-me assim” e “Quem há de dizer” tornaram-se clássicos na sua voz. Em 1963, seu samba “Eu agora sou feliz”, parceria com Mestre Gato da Mangueira, foi um dos mais tocados no carnaval dauqle ano segundo informação do jornal O Globo.

Em 1969, gravou na RCA Victor o LP “Cuidado moço”, apresentando o samba-enredo “Mercadores e suas tradições”, de Darcy, Jurandir e Hélio Turco, “A vida é isso”, de Lupicínio Rodrigues, e “Sincera”, de Tito Madi. Em 1972, gravou o LP “Jamelão interpreta Lupicínio Rodrigues”, totalmente dedicado ao repertório do compositor gaúcho, com arranjos do maestro Severino Araújo e acompanhamentos da Orquestra Tabajara. No mesmo ano, participou da coletânea “Carnaval – 73”, da Musicolor/Continental, que contou ainda com as participações de artistas como Alcides Gerardi, Noite Ilustrada, Titulares do Ritmo, Gilberto Alves e outros, Nesse LP interpretou as músicas “Meu carnaval que passou”, parceria com Carlos Cruz, e “Me dá meu paletó”, parceria com Ataulfo Alves. Em 1973, lançou em LP “Ela me convidou”, de sua autoria, “Primeira via”, de Jony Santos e Lúcio Cardim, e “Loucura”, de Lupicínio Rodrigues. No ano seguinte, gravou “Sou verde-rosa”, de sua autoria, em homenagem à escola de samba Mangueira, “Se é verdade”, de Lupicínio Rodrigues, “Molambo”, de Jaime Florence e Augusto Mesquita, e “Castigo”, de Dolores Duran. Ainda em 1974, lançou o LP “Os melhores sambas-enredo 75”, com destaque para “Imagens poéticas de Jorge de Lima”, de Mosar, Tolito e Delson, “Macunaíma”, de Norival Reis e David Corrêa, “O segredo das minas do Rei Salomão”, de Zé Pinto, Mário Pedra, Nininho Rossi e Dauro, e “Zaquia Jorge, a estrela do subúrbio, vedete de Madureira”, de Avarése. Em 1975, lançou o LP “Samba-enredo – sucessos antológicos”, que apresentou clássicos sambas-enredo como “O grande presidente”, de Padeirinho, “Casa grande e senzala”, de Zagaia, Comprido e Leléo, além de “Exaltação à Mangueira”, de Aloísio Costa e Enéas Brites.

Em 1977, lançou o LP “Folha morta”, com diversas composições de Lúcio Cardim, entre as quais, “Deus perdoa”, Ela é assim” e “Foi feitiço”, essa última parceria com Antônio Bruno, além de “Mormaço”, de João Roberto Kelly. Em 1980, gravou “Risque”, de Ary Barroso, “O amanhã será melhor”, de sua parceria com Tairzinho, e “Nem eu”, de Dorival Caymmi. Em 1984, gravou o LP “Mangueira, a super campeã”, com 11 sambas premiados na escola de samba verde e rosa como “Mangueira em tempo de folclore”, de Enéas Brites e Aloísio Costa, e “No reino da mãe-do-ouro”, de Tolito e Rubens da Mangueira, além de “Quando eu falo da escola”, uma homenagem de sua autoria. Em 1987, voltou a gravar um LP inteiramente dedicado a Lupicínio Rodrigues, incluindo clássicas como “Nunca” e outras menos conhecidas como “Ex-filha de Maria” e “Pra Sâo João decidir”.

Antes do domínio completo do samba-enredo nos carnavais, emplacou na folia belas melodias, como a de “Eu agora sou feliz”, assinada junto com mestre Gato. Em 1994, lançou o CD “Minhas andanças”, com música título de sua autoria, além de “Proposta” e “Ressaca”, de Lúcio Cardim. Em 2000, lançou o CD “Por força do hábito”, pela Som Livre, com acompanhamento da Orquestra Tabajara de Severino Araújo, em que gravou 14 músicas, sendo 12 do compositor Alberto Gino. Dentre elas, destacam-se “Quanta gente aí”, “Êxtase” e “Não vou mudar”, sendo a última um sucesso nas rádios do Rio de Janeiro. Em 2001, participou em Brasília da homenagem do Ministério da Cultura às escolas de samba, realizando um show ao lado de D. Ivone Lara e Martinho da Vila no Dia da Cultura, sob a regência do maestro Chiquinho de Moraes. O show foi repetido no Teatro Municipal do Rio de Janeiro e na Quinta da Boa Vista, também no Rio, além de gravado em CD. No mesmo ano, inaugurou, no Centro do Rio, o novo local do bar Empório 100, inteiramente dedicado à chamada “música de raiz”. Numa noite memorável, cantou seus principais sucessos e brindou o público com uma antologia de sambas-enredo, mostrando-se em forma, aos 88 anos de idade. Em 2003, apresentou dois shows no Bar do Tom acompanhado por Anselmo Mazoni no piano, Ériston Gonçalves no baixo e Kadu Mazoni na bateria, interpretadno seus grandes sucessos. No mesmo ano, lançou o CD “Cada vez melhor”, no qual interpretou, entre outras, “Piano na Mangueira”, de Chico Buarque e Tom Jobim, “Segredo”, de Herivelto Martins e Marino Pinto, “Vou brigar com ela”, de Lupicínio Rodrigues, e um pot pourri em homenagem à Mangueira com os sambas-enredo “Avatar e a selva transformou-se em ouro” e “Brasil com Z é pra cabra da peste, Brasil com S é nação do Nordeste”. Ainda em 2003, comemorou seu 90º aniversário com um baile promovido pela Mangueira na casa de shows Scala, no Rio de Janeiro, onde cantou acompanhado da Orquestra Tabajara. Recepciou os convidados na porta, dançou e mostrou-se de ótimo humor, contrariando a sua consagrada fama de rabugento. Também na seqüência das comemorações por seus 90 anos, foi homenageado no Prêmio Rival BR de música, com show que reuniu nomes como Nana Caymmi, Elza Soares, Zeca Pagodinho, Zélia Duncan, Luiz Melodia, Emílio Santiago e o grupo vocal As Gatas. Em 2013, completaram-se 100 anos de seu nascimento, data que passou despercebida e sem maiores homenagens salvo uma reportagem na revista da UBC.

Discografias
2003 Obi Music CD Cada vez melhor
2001 CD Escolas de Samba no Dia da Cultura
2000 Som Livre CD Por força do hábito
1997 CD A voz do samba
1994 RGE LP Minhas andanças
1987 Continental LP Recantando mágoas-Lupi, a dor e eu
1984 Continental LP Mangueira, a super campeã
1980 Continental LP Jamelão
1977 Continental LP Folha morta
1975 Continental LP Jamelão
1975 Continental LP Samba-enredo-sucessos antológicos
1974 Continental LP Jamelão
1974 Continental LP Os melhores sambas enredos 75
1973 Continental LP Jamelão
1972 Continental LP Jamelão interpreta Lupicínio Rodrigues
1970 Continental LP Jamelão
1969 RCA Victor LP Cuidado moço
1964 Continental 78 Torre de Babel/Feioso e pobre
1963 Continental 78 Estamos em paz/Voa meu passarinho
1963 Continental 78 Fim de jornada/Foi assim
1963 Continental 78 Horinha certa/Eu agora sou feliz
1963 Continental 78 Reza/Não adianta
1963 Continental LP Sambas para todo gosto
1963 Continental 78 Velinha acesa/Eu não quero vacilar
1962 Continental 78 A marron do Leblon/Você é gelo
1962 Continental LP Jamelão canta para enamorados
1961 Continental 78 Amor de mãe/Valsinha da mamãe
1961 Continental 78 Dia de pierrô/Linguagem do morro
1961 Continental 78 Foi brinquedo/Só meu coração
1961 Continental LP Jamelão e os sambas mais
1961 Continental 78 Mais do que amor/Qual o quê!
1961 Continental 78 Meu barracão de zinco/Vou fugir de mim
1960 Continenta 78 Deixei de sofrer/Eu não sou Deus
1960 Continental LP Desfile de Campeãs-Jamelão e Escolas de Samba
1960 Continenta 78 Exemplo/Jajá na Gambõa
1960 Continenta 78 Não importa/O grande presidente
1960 Continenta 78 Solidão/Decisão
1959 Continenta 78 Ela disse-me assim/Esquina da saudade
1959 Continenta 78 Fechei a porta/Perdi você
1959 Continental LP O samba é bom assim-a boite e o morro na voz de Jamelão
1959 Continenta 78 O samba é bom assim/Esta melodia
1959 Continenta 78 Três amores/Há sempre uma que fica
1958 Continental LP Escolas de Samba
1958 Continental 78 Grande Deus/Frases de um coração
1958 Continental 78 Guarde seu conselho
1958 Continental 78 Nem te lembras/Ela está presente
1958 Continental LP O samba em Noite de Gala
1958 Continental 78 Saudade que mata/Serenata de pierrô
1957 Continental 78 Moleza/Eu hein, Dolores
1957 Continental 78 Não quero mais/Não tenho ninguém
1957 Continental 78 Quem mandou/Como ela é boa
1957 Continental 78 Timbó/Pense em mim
1956 Continental 78 Cansado de sofrer/Mirando-te
1956 Continental 78 Definição
1956 Continental 78 Folha morta/Dengosa
1956 Continental 78 Vida de circo/Confiança
1955 Continental 78 Bica nova/Se parar esfria
1955 Continental 78 Corinthians, campeão do centenário/Oração de um rubro negro
1955 Continental 78 Eu não mandei/Castigo do céu
1955 Continental 78 Exaltação à Mangueira/Lá vou eu
1955 Continental 78 Ogum General de Umbanda/Enconsta o carro (Gírias cariocas)
1954 Sinter 78 Alta noite/A cegonha mandou
1954 Continental 78 Leviana/Deixa de moda
1954 Sinter 78 Sem teu amor/O caçador de preá
1953 Sinter 78 Acabei entrando bem/Vem cá mulata
1953 Sinter 78 Eu não poderei/Deixa amanhecer
1953 Sinter 78 Seu deputado/Voltei ao meu lugar
1952 Sinter 78 Eu vou partir/Mora no assunto
1952 Sinter 78 Só apanho resfriado/Você vai...eu não
1951 Odeon 78 Casinha da colina/Voltei ao meu lugar

(Com Carioca e sua orquestra)

1951 Odeon 78 Falso pirata/Lá vem você
1951 Odeon 78 Torei o pau/Onde vai sinhazinha
1950 Odeon 78 Capitão da mata/Já vi tudo

(Com Onéssimo Gomes)

1950 Odeon 78 Pai Joaquim/Siá Mariquinha
1950 Odeon 78 Pancho Vila/Este é o maior
1950 Odeon 78 Pirarucu/Duque de Caxias
1949 Odeon 78 A giboia comeu/Pensando nela

(Com Antenógenes Silva)

Obras
A saudade já chegou (c/ Norival Reis)
A vida é isto
Acabou (c/ Norival Reis)
Aquele algo mais Sou feliz (c/ Moysés Santa'Anna)
Arrogância (c/ Moysés Santa'Anna)
Boa-noite...você por aqui
Caixa de óio
Cansado de sofrer
Como ela é boa
Como vai você - com Erasmo Silva
Cuidado moço (c/ Matinada)
Cântico à natureza (c/ Nelson Sargento e Alfredo Português)
Deixa amanhecer (c/Rossini Pacheco e José Ribamar Santos)
Deixei de sofrer (c/ Norival Reis)
Dez anos (c/ Moysés Santa'Anna)
Ela me convidou
Essa tal felicidade (c/ Moysés Santa'Anna)
Esta melodia (c/ Badu)
Estamos em paz
Eu agora sou feliz (c/ mestre Gato)
Eu não poderei (c/ José Batista)
Eu não quero vacilar (c/ João da Conceição)
Eu tentei
Foi bom (c/ Moysés Sant'Anna)
Foi brinquedo (c/ Norival Reis)
Há sempre uma que fica (c/ Alcebíades Nogueira)
Jajá na Gambôa (c/ Batatinha)
Já comi, já bebi
Me dá meu paletó - com Ataulfo Alves
Meu barracão de zinco (c/ Jair Costa)
Meu carnaval que passou - com Carlos Cruz
Minha provação
Minhas andanças
Não adianta
Não quero mais (c/ Mário Parafuso e Jabá)
O amanhã será melhor (c/ Tairzinho)
O tango do fim - com Osório Lima
Perdi você (c/ Norival Reis)
Perdão, perdão amor (c/ Almanyr Greco)
Por força do hábito (c/ Luiz Antônio Xavier)
Qual o que
Quando eu falo da escola
Que onda é essa
Quem samba fica (c/ Tião Motorista)
Saudade que mata (c/ Oldemar Magalhães)
Sem teu amor (c/ Ari Monteiro)
Sou verde e rosa
Sua impertinência
Tanto ciúme - com Aledio Américo dos Santos
Triste recordação - com Alcebíades Nogueira
Tristonho (c/ Quincas)
Uma graça de Deus
Você nunca mais vai ouvir (c/ Neila Garça)
Você vai...eu não (c/ Pereira Matos)
Águas passadas (c/ Edgardo Luiz)
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Volume1. São Paulo: Editora: 34, 1999.