
Aos quatro anos de idade, começou a estudar piano, em Campinas.
Na adolescência, mudou-se para São Paulo, onde concluiu, em 1927, o curso de piano no Conservatório de Música desta capital. Em seguida, fez mais dois anos de aperfeiçoamento no instrumento. Durante o período em que estudou no Conservatório, foi aluna de Mário de Andrade na disciplina História da Música. Nessa época, foi colega de classe de Patrícia Galvão, a Pagu, mulher de Oswald de Andrade. É mãe do fotógrafo Mário Luiz Thompson.
Após realizar concertos e recitais de piano e declamação, durante os quais chegou a tocar com Zequinha de Abreu, passou a se dedicar também à escultura. Ao final de quatro anos de estudo, expôs seus trabalhos e foi premiada no Salão Paulista de Belas Artes e no Salão Nacional de Belas Artes do Rio de Janeiro, obtendo medalha de bronze com a obra Torso. Também obteve destaque na primeira Bienal de Arte de São Paulo, em 1951.
Aos setenta anos de idade, iniciou-se, em 1977, na literatura.
Em 1985, já contando 78 anos, voltou a se dedicar ao piano e compôs canções registradas em um LP lançado três anos depois e um compacto, lançado em 1989.
Publicou, em 2000, uma coletânea de contos e um livro de poesias.
Em 2002, lançou o CD “O amanhã será melhor”, reunindo os trabalhos fonográficos anteriores, com a participação de vários artistas, como Gilberto Gil, Moraes Moreira, Almir Satter, Ná Ozzetti, Déo Lopes, Luiz Melodia e Agnaldo Rayol, entre outros.