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Nome Artístico
Grande Otelo
Nome verdadeiro
Sebastião Bernardes de Souza Prata
Data de nascimento
18/10/1915
Local de nascimento
Uberlândia, MG
Data de morte
26/11/1993
Local de morte
Paris, França
Dados biográficos

Ator. Cantor. Compositor.

Recebeu o sobrenome Prata da família tradicional que o criou, ainda em Uberlândia. Desde os oito anos de idade, costumava apresentar-se em frente aos hotéis de sua cidade natal, entretendo hóspedes e curiosos que passavam. Aos dez anos, acompanhou uma companhia de teatro que saiu em excursão para o Rio de Janeiro. Depois disso, passou a residir em São Paulo, com a família do maestro Fillipo Aléssio. Estudou no Liceu Coração de Jesus, na capital paulista. Recebeu rudimentos musicais do pai adotivo, que além do pequeno Sebastião, adotou uma menina chamada Abigail. Começou a ser chamado de Otelo pelo maestro que ministrava aulas de canto a Abgail Maia. Aprendeu a cantar “La bohême” e o maestro lhe disse que um dia iria cantar a ópera “Otelo”. Passou a ser chamado de Otelo a partir de então. Quando foi para o Rio de Janeiro levado pelo produtor Jardel Jércolis recebeu dele o nome artístico de Grande Otelo, que segundo o próprio ator já seria uma piada quando ele aparecesse no palco tão pequeno.

Sua vida foi marcada por uma tragédia, o suicídio de sua primeira esposa, que antes de se matar, na década de 1950, também matou seu filho de colo. Em 1983, foi um dos homenageados no desfile da Escola de Samba Beija-Flor (“Grande Constelação de Estrelas Negras”), do qual participou na avenida, junto com outros artistas negros.

Ao desembarcar em Paris, às vésperas de seus 78 anos, quando estava a caminho do Festival dos Três Continentes, em Nantes, onde seria homenageado, sofreu um enfarte do miocárdio no próprio aeroporto Charles De Gaulle, onde morreu.

Dados artísticos

Iniciou a carreira artística em 1926, na Companhia Arruda-Otília Amorim na peça “Nhá Moça” apresentada no Teatro Rink em Campinas (SP). Nesse mesmo ano, estreou na Companhia Negra de Revistas que estava excursionando por São Paulo e o contratou. Fez bastante sucesso nas apresentações nos teatros Apolo, Mafalda e Antarctica. Em 1927, foi para o Rio de Janeiro com a Companhia Negra de Revistas com a qual se apresentou na revista “Café torrado”, de Rubem Gill, no Teatro República. No dia da estréia, assim referiu-se sobre ele o jornal “Correio da Manhã”: “A companhia traz um número de atração que por si só seria capaz de fazer o êxito da mesma. É um pequeno artista negro, de seis anos que tem assombrado todas as platéias com a precocidade de seu talento. Chama-se o mesmo Othelo e é tal o seu desenvolvimento e a verve que canta e representa, que alguns jornais dos estados o chamaram o maior intérprete da língua portuguesa.” Já o jornal “O Globo” assim afirmava após a estréia do espetáculo: “No teatro, para que se sintam sensações maiores, é preciso, ser o requinte e arte, ou a impressão de uma e outra coisa, porque um pretinho arrancado da penumbra em que vivia em Barra Funda, com 8 anos apenas e já fazendo vibrar uma platéia numerosa de teatro, é um artista nato, de temperamento e de alma. A sua brilhante presença em cena constituia novidade capaz de emocionar, tal o seu desembaraço, tal o seu espírito precoce, tal a intutiva compreenção  que ele tem da arte de representar. Mozart assombou ao piano aos 8 anos, na mesma idade com que Othelo tirado da Barra Funda para se exibir como uma coisa rara, deixa pasmos os que o veem e ouvem.” Depois do sucesso no Rio a Companhia Negra de Revista saiu em excursão e pouco depois foi dissolvida. Com o fim da Companhia Negra voltou para São Paulo e quase foi para Paris com a Companhia de Abigail Parecis. Acabou não viajando e foi parar num abrigo para menores onde permaneceu alguns anos.

Reiniciou a carreira, segundo suas palavras, em 1935 ao ingressar na Companhia Jardel Jércolis a quem conheceu ao cantar na Rádio Educadora Paulista. Passou a excursionar pelo Brasil na Companhia do empresário e revistógrafo Jardel Jércolis. Nesse mesmo ano, atuou pela primeira vez no cinema no filme “Noites Cariocas”, de Enrique Cadimano. Em 1937,  lançou com a cantora Deó Maia o samba “No Tabuleiro da baiana”, de Ary Barroso, incluída na revista “Maravilhosa”, de Geysa Bôscoli e Jardel Jércolis, encenada no Teatro Carlos Gomes, no Rio de Janeiro. Sua interpretação foi um sucesso. Em 1939, estreou em disco, na Columbia, gravando a marcha “Maria Bonita”, de Odaurico Mota, com acompanhamento de Fon-Fon e sua orquestra. Nesse ano, lançou a valsa “Rosinha e Tico-tico” de Ary Barroso na opereta Mestiça, de Gilda de Abreu. Ainda em 1939, atuou nos filmes “Futebol e Família”, de Wallace Downey, e “Onde estás felicidade?”, de Mesquitinha, nos quais atuou ao lado da cantora Dircinha Batista. Nesse mesmo ano, atuou na revista musical “Urcas Balangandans”, no Cassino da Urca ao lado de Elisinha Coelho, Cândido Botelho e artistas internacionais.

Em 1940, teve sua primeira composição gravada, o samba “Vou pra orgia”, com Constantino Silva, por Nuno Roland na Odeon. Em setembro de 1940, no Cassino da Urca, participou do último show de Carmen Miranda no Brasil, quando contracenou com a cantora. No mesmo ano, atuou no filme “Laranja da China”, de Wallace Downey, no qual atuou ao lado de Francisco Alves, Dircinha Batista, Irmãs Pagãs, Benedito Lacerda e outros. Em 1941, teve gravada sua composição mais famosa, o samba “Praça Onze”, parceria com Herivelto Martins, feita a partir de um tema sugerido por ele: o fim da antiga Praça XI, para a construção da atual Avenida Presidente Vargas, no Rio de Janeiro. Este samba foi gravado pelo Trio de Ouro e Castro Barbosa na Continental. Em 1942, teve dois sambas gravados por Linda Batista na Victor: “Vitória amarga”, com Popeye do Pandeiro, e “Desperta Brasil”. Na Odeon, Dircinha Batista gravou o samba “Cidade velha”, parceria com Herivelto Martins, e Roberto Paiva o samba “Rosalina mudou”, com Darci de Oliveira. Nessa época, participou da gravação de “Its All True”, filmado no Rio pelo cineasta norte americano Oscar Wells, de quem ficaria amigo. Participou da filmagem de uma cena (uma batucada que se transformou em pancadaria), que lhe valeu uma visita ao hospital, por causa de um tombo. Orson Wells afirmou ser ele o maior ator negro do mundo. Em 1943, atuou no filme  “Moleque Tião”, de José Carlos Burle, estréia da Atlântida, sendo bastante elogiado. Nesse ano, fez com Alvarenga a marcha “Abaixo o chope”, gravada pela dupla Alvarenga e Ranchinho e com Herivelto Martins  o samba “Mangueira, não!” e o partido-alto “Pixaim”, as duas gravadas na Odeon pelo Trio de Ouro. Também no mesmo ano, repetiu o sucesso com Herivelto Martins com o samba “Bom dia Avenida” gravado na Odeon pelo Trio de Ouro e teve o samba “A pátria está te chamando” gravado por Linda Batista na Victor. Em 1944, teve mais duas composições gravadas por Linda Batista: o samba “Os direitos são iguais” e a marcha “São João do Barro Preto”. Com Jardel Jércolis, fez excursão ao sul do Brasil. Nos anos seguintes, viajou à Europa (Portugal e Espanha) e pela América Latina (Uruguai e Argentina). Ainda em 1944, gravou seu segundo disco, na Odeon com o samba “Botafogo”, de sua autoria, e a batucada “Já tenho compromisso”, de Carvalhinho e Romeu Gentil, com acompanhamento de Claudionor Cruz e seu conjunto. Teve ainda mais duas composições gravadas: o samba “A guerra acaba amanhã”, com Herivelto Martins, alusiva à Segunga Guerra Mundial que estava terminando e gravada por Francisco Alves e, a marcha “Meu boi morreu”, com Alvarenga, gravada por Alvarenga e Ranchinho. Também nesse ano, atuou no primeiro filme ao lado de Oscarito “Tristezas não pagam dívidas”, de José Carlos Burle e J. Rui. Em 1945, teve gravados o samba “Bate o sino Juvenal”, com Haroldo Lobo, por Aracy de Almeida e a marcha “Campeão de peteca”, com Ernâni Silva, registrada pelos Trigêmeos Vocalistas. Em 1946, gravou na Victor a canção humorística “Avec vous madame!”, de Vicente Paiva e Luiz Peixoto, e o humorismo “Mano a mano”, uma paródia do tango de Gardel. No mesmo ano, atuou no filme “Segura esta mulher”, de Watson Macedo, ao lado de Aracy de Almeida, Emilinha Borba, Nelson Gonçalves, Bob Nelson, Orlando Silva e outros. Em 1947, atuou com Oscarito no filme “Este mundo é um pandeiro”, de Watson Macedo. Também com Oscarito e o mesmo Watson Macedo atuou em 1949 em “Carnaval no fogo” e em 1950 em “Aviso aos navegantes”. Em 1948, estrelou com a cantora Salomé Parísio, a revista “Um milhão de mulheres”, de J. Maia e Humberto Cunha, com a Companhia Chianca de Garcia. Em 1953, teve gravada por Isaura Garcia na RCA Victor a marcha “Eh! Eh! Paisano”, parceria com Blecaute e Osvaldo França. Em 1954, teve outro samba com Herivelto Martins gravado por Dircinha Batista: “Vida vazia”. Também nesse ano, Jorge Goulart gravou na Continental o samba “Couro de gato”, com Rubens Silva e Popó. No mesmo ano, gravou na Sinter a “Marcha do tatu”, de Buci Moreia, Amauri Silva e Almeida Filho. Nesse ano, participou com a cantora e vedete Déo Maia da revista “Esta vida é um carnaval”. Na ocasião o Jornal do Brasil publicou a seguinte nota: “Grande Otelo e Déo Maia, eis a dupla que está revolucionando Copacabana, com seus números de grande comicidade que é um dos maiores êxitos do ano, “Esta vida é um carnaval”, espetáculo puramente nacional que o Teatro Jardel está apresentando e que conta com a participação de Russo do Pandeiro, Dulcinéa e as pastoras da escola de samba Imperio Serrano”. Em 1955, Leny Eversong gravou na Copacabana seu “Batuque de Salvador”, parceria com Blecaute. Nesse ano, atuou no filme “Rio 40 graus”, de Nelson Pereira dos Santos. Em 1957, o Trio de Ouro com  a Escola de Samba de Herivelto Martins gravou na RCA Victor o samba “Adeus Mangueira”, com Herivelto Martins. Ainda em 1957, participou do grandioso show “Mister Samba”, de Carlos Machado, ao lado de Aurora Miranda, Elizeth Cardoso, Vera Regina, Norma Benguel, entre outros, onde havia um quadro homenageando a já falecida Carmen Miranda. No mesmo ano, gravou na Continental o “Samba comunicado”, de João Correia da Silva e Paulo Soledade. Em 1959, gravou na Columbia o samba “Carnaval com quem?”, com Herilvelto Martins, e a marcha “Mulheres à vista”, com Bebeto, esta em dueto com Vera Regina. Gravou também as marcha “Co-co-co-ró!”, de Jota Jr. E Castelo, e “Umbigo de vedete”, de Klécius Caldas e Armando Cavalcânti. No mesmo ano, apresentou um número com a vedete Vera Regina durante o show apresentado pelo cantor norte americano Nat King Cole no Maracanãzinho totalmente lotado, segundo notícias da época. Em 1960, participou ao lado de Bibi Ferreira, que após três anos de ausência voltava a se apresentar no Brasil, do espetáculo “Festival” dirigido por Carlos Machado e com músicas de Jean DArco na boate Night and Day no Rio de Janeiro. No mesmo ano, gravou a marcha carnavalesca “Umbigo de Vedete”, de Klécius Caldas e Armando Cavalcanti, incluída na coletânea “Reinado de Momo”, da gravadora Columbia. Em 1961, gravou as marchas “Tá certo, sim”, com Wally de Souza, e “Nenén transviado”, de Mário Barcelos.

Consolidou seu sucesso formando dupla com outro grande mito do cinema nacional: Oscarito. Juntos, os dois participaram de mais de dez chanchadas, entre elas: “Matar ou Correr”. Trabalhou ainda nos seguintes filmes, entre outros: “Lúcio Flávio – Passageiro da Agonia” e o antológico “Macunaíma”, de Joaquim Pedro de Andrade, consolidando-se também como mito do cinema novo. Trabalhou em um filme quase biográfico intitulado “Otelo no barato dos milhões”. Em 1969, recebeu o prêmio Molière por sua atuação no filme “Macunaíma”. Em 1973, fez o papel de Sancho Pança na peça “O Homem de la Mancha”, de Flávio Rangel atuando ao lado de Bibi Ferreira e Paulo Autran.

Destacou-se como ator e cançonetista nos palcos dos principais cassinos brasileiros principalmente o da Urca, desde sua criação até seu fechamento em 1946 e em shows e peças teatrais das mais importantes casas noturnas do Rio e de São Paulo. Foi um dos artistas brasileiros que mais atuou no teatro, na TV e no cinema. Na MPB, além de intérprete, assinou algumas parcerias com grandes compositores. No final dos anos 1980, iniciou parceria de músicas com o compositor Carlinhos Sideral, da ala de compositores da Imperatriz Leopoldinense. Em 1992, lançou um livro de poemas, editado por Luiz Carlos Prestes Filho. Quando faleceu, no aeroporto de Paris estava indo receber um troféu na cidade de Nantes em cujo pedestal estava escrito: “A Grande Otelo, por sua contribuição ao cinema de três continentes”. No ano em que faleceu iria realizar um grande sonho que era filmar um longa metragem sobre a gafieira Elite Clube.

Em 2004, seu acervo com 60 caixas de papelão cobrindo toda sua carreira foi transferido das mãos de seus quatro filhos para a Sarau, produtora que com patrocínio da Petrobras a catalogou e digitalizou. Como comemoração aos seus 90 anos de nascimento foi elaborado um documentário sobre ele pelo cineasta Evaldo Mocazel. Ainda em 2004, foi levado à cena o musical “Êta moleque bamba”, de Douglas Tourinho, apresentado no Teatro Sesi, no Rio de Janeiro, no qual o artista foi vivido por três atores diferentes: a atriz Wilma Melo, o reviveu dos 8 aos 30 anos, Flávio Burlamarqui, dos 20 aos 45 anos, e Maurício Tizumba, dos 30 anos até a morte. Em 2007, foi lançado pela Editora 34 o livro “Grande Otelo: uma biografia”, escrito pelo jornalista e pesquisador Sérgio Cabral a partir de pesquisa realizada nos arquivos pessoais do artista. O lançamento do livro foi parte do projeto “Grande Otelo – 90 anos”, uma vez que o pesquisador Sérgio Cabral afirma em seu livro que o ator na verdade teria nascido em 1917. Estão previstos ainda um documentário dirigido por Evaldo Mocarzel e um site, além de uma exposição com fotos e objetos pessoais do artista. Em 2011, foi lançado pelo selo Discobertas em convênio com o ICCA – Instituto Cultural Cravo Albin a caixa “100 anos de música popular brasileira” com a reedição em 4 CDs duplos dos oito LPs lançados com as gravações dos programas realizados pelo radialista e produtor Ricardo Cravo Albin na Rádio MEC em 1974 e 1975. No volume 3 está incluído seu samba “Praça Onze”, com Herivelto Martins, na interpretação de Cauby Peixoto. Em 2015, por ocasião do centenário de seu nascimento foi homenageado com a mostra “O Maior Ator do Brasil – 100 Anos de Grande Othelo”, realizada no Centro Cultural Caixa Cultural, com a apresentação dos seguintes filmes nos quais atuou: “Onde está a felicidade?”, dirigido por Mesquitinha, em 1939; “Samba em Berlim”, direção de Luís de Barros, de 1943; “Romance Proibido”, direção de Ademar Gonzaga; “Matar ou Correr”, dirigido por Carlos Manga, em 1954; “A Baronesa Transviada”, direção de Watson Macedo, e “Rio, Zona Norte”, dirigido por Nelson Pereira dos Santos, ambos de 1957; “Mulheres à vista” e “Garota Enxuta”, dirigidos por J. B. Tanko, em 1959; “Os Três Cangaceiros”, direção de Victor Lima, e “Um Candango na Belacap”, direção de Roberto Farias, ambos de 1961; “O Assalto ao Trem Pagador”, direção de Roberto Farias, de 1962; “Macunaíma”, dirigido por Joaquim Pedro de Andrade, e “Os Herdeiros”, direção de Cacá Diegues, ambos de 1969; “A Família do Barulho”, direção de Júlio Bressane, de 1970; “O Barão Othelo no barato dos milhões”, direção de Miguel Borges, de 1971; “O Negrinho do Pastoreio”, direção de Antonio Augusto Fagundes, de 1973; “O Rei do Baralho”, direção de Júlio Bressane, e “A Estrela Sobe”, direção de Bruno Barreto, de 1974; “Brasa Dormida”, direção de Djalma Limonge, e “Nem Tudo é Verdade”, de Rogério Sgarzela, de 1985; “Jubiabá (Bahia de Todos os Deuses)”, de Nelson Pereira dos Santos, de 1986; “Natal da Portela”, direção de Paulo César Saraceni, de 1988; “A Linguagem de Orson Welles”, de Rogério Sgarzela, de 1990; “Its AllTrue (É Tudo Verdade)”, direção de Norman Foster e Bill Krohn, de 1993, e “Tudo é Brasil”, direção de Rogério Sgarzela, de 1997. Na mesma programação, após a exibição do curta metragem “Sebastião Prata ou, bem dizendo, Grande Otelo”, documentário dirigido por Ronaldo Foster e Murilo Sales, de 1971, foi realizado um debate intitulado “Grande Othelo: Eu Sou a Cultura Brasileira” com a participação do filho do ator Mario Prata, do pesquisador Maurício R. Gonçalves e dos curadores Breno Lira e João Monteiro. Foram realizados ainda mais dois debates: “Grande Othelo: O Homem do cinema brasileiro” e “Grande Othelo: O Maior Ator do Brasil”.

Discografias
1961 Columbia 78 Tá certo, sim/Nenén transviado
1959 Columbia 78 Carnaval com quem?/Mulheres à vista
1959 Columbia 78 Co-co-co-ró!/Umbigo de vedete
1957 Continental 78 Samba comunicado
1954 Sinter 78 A marcha do tatu
1946 Victor 78 Avec vous madame!/Mano a mano
1944 Odeon 78 Botafogo/Já tenho compromisso
1939 Columbia 78 Maria Bonita
Obras
A guerra acaba amanhã (c/ Herivelto Martins)
A pátria está chamando
Abaixo o chope (c/ Alvarenga)
Adeus Mangueira (c/ Herivelto Martins)
Bate o sino Juvenal (c/ Haroldo Lobo)
Batuque de Salvador (c/ Blecaute)
Bom-dia Avenida (c/ Herivelto Martins)
Botafogo
Carnaval com quem? (c/ Herivelto Martins)
Cidade velha (c/ Herivelto Martins)
Couro de gato (c/ Rubens Silva e Popó)
Desperta Brasil
Eh! Eh! Paisano (c/ Blecaute e Osvaldo França)
Fala Claudionor (c/ Herivelto Martins)
Mangueira, não! (c/ Herivelto Martins)
Meu boi morreu (c/ Alvarenga)
Mulheres à vista (c/ Bebeto)
Os direitos são iguais
Pixaim (c/ Herivelto Martins)
Praça Onze (c/ Herivelto Martins)
Rosalina mudou (c/ Darci de Oliveira)
São João do Barro Preto
Tá certo sim (c/ Wally de Souza)
Vida vazia (c/ Herivalto Martins)
Vitória amarga (c/ Popeye do Pandeiro)
Vou pra orgia (c/ Constantino Silva)
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

AMARAL, Euclides. O Guitarrista Victor Biglione & a MPB. Rio de Janeiro: Edições Baleia Azul, 2009. 2ª ed. Esteio Editora, 2011. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.

EPAMINONDAS, Antônio. Brasil brasileirinho. Rio de Janeiro: Instituto Nacional do Livro, 1982.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.