Cantor. Compositor. Ator.
Nascido na classe média baixa do bairro do Brooklin, sua mãe era professora de piano e seu pai, motorista de taxi.
Ainda adolescente, começou a trabalhar, junto com os irmãos, na banca de jornais que o pai, então tinha, para ajudar a família. Nessa época, entregava revistas e jornais na casa dos fregueses. Seu primeiro emprego, depois da banca do pai, foi numa loja de departamentos na seção de crediários e depois fez transporte escolar. Esses empregos serviam só para seu sustento, mas o sonho de se tornar cantor sempre o acompanhou e nada lhe dava mais prazer do que as conversas na cozinha com o “véio” Galva, como se refere a seu pai, e os acordes que eles tocavam no primeiro violão, presente do pai. A música sempre foi sua grande paixão.
Nos anos 1960, junto com os irmãos formou um conjunto que tocava no programa do Ed Carlos, a Mini-Guarda, no auge da Jovem Guarda. O nome do grupo era “Os Namorados”, depois passou a se chamar Bossa 4 e finalmente Arco-Íris. Com o grupo chegou a se apresentar no programa do Chacrinha como calouros. Com o fim da Mini-Guarda, começou a se descobrir ator. Aos 13 anos passou a fazer teleteatro ao lado de Cacilda Becker e na TV Cultura, atuou no episódio “Um pássaro em meu ombro”, ao lado de Etty Frazer e Paulo Autran. Porém, eram pequenos papéis e por isso mesmo Fábio nunca deixou de cantar e compor. No início da década de 70, apresentou-se como cantor mirim no programa “Mini-guarda”, da TV Bandeirantes de São Paulo, cantando sucessos da Jovem Guarda. Participou, também, do programa Hallelluyah, ao lado de Sílvio Brito, na TV Tupi da capital paulista. Nos anos de 1974 e 1975, passou a gravar discos em inglês com o nome artístico de Mark Davis. Tendo começado como cantor, estourou como ator, inicialmente em discretas participações em novelas na TV Globo, como “O feijão e o sonho”, de 1969 (aos 16 anos), depois em Em 1976, já com o pseudônimo de Fábio Jr. , para não ser confundido com o ator Flávio Correia, passou a atuar como ator em novelas como “Pai Herói, de 1976, “Nina”, de 1977, até tornar-se sucesso nacional com o seriado “Ciranda, cirandinha”, de 1978 e a novela “Cabocla”, de 1979. Nesse ano marcou presença no cinema nacional com sua interpretação no filme “Bye Bye Brasil”, de Cacá Diegues. Seu primeiro sucesso foi “Pai”, composição própria, gravada no LP de 1979 e incluída na trilha sonora da novela “Pai Herói”. Em 1980, obteria o seu segundo êxito como cantor e compositor com a música “Vinte e poucos anos”. Firmado como cantor romântico, fez sucesso também com “Eu me rendo”, de sua autoria e lançada em 1981, e “O que é que há”, em parceria com Sérgio Sá, lançada no ano seguinte. Por essa época, gravou o clipe “Busca”, com Roberto Carlos e apresentou-se no programa do Chacrinha cantando “Seu melhor amigo”. Em 1985, lançou, pela CBS, LP gravado nos estúdios Kirios, em Madrid, Angel, em Londres, e Transamérica e Lincoln Olivetti, no Rio de Janeiro. O disco teve arranjos de base de Javier Losada e José Antonio Quintano, e contou com as participações dos músicos Mariano Rico, na bateria; Manolo, no baixo; Rafael Martinez, Rodrigo Garcia e Pepe Robles, nas guitarras, e Javier Losada e José Antonio Quintano ao piano, além de teclados de Lincoln Olivetti, Jorginho do Trombene e Robson Jorge, na faixa “Alma”, de autoria do cantor. Foram interpretadas ainda no disco as músicas “Ilumina”, “Razoavelmente sensível”, e “Tudo deverá mudar”, de sua autoria, “Coração”, com Heraldo Corrêa; “Foi tão bom”, de Juan Carlos Calderón e Claudio Rabello; “Miragem”, de Hilario Camacho, Joaquim Sabina e Claudio Rabello; “Quando o mundo gira”, de Rosa Girón e Claudio Rabello; “Vou vivendo”, de Mariano Perez, José Morato e Claudio Rabello; “Prisioneiro”, de Hilario Camacho e Claudio Rabello, e “Nossa casa Terra”, de Danilo, faixa que contou com as participações do Coral CBS e da Turma do Balão Mágico.
Fiel ao seu estilo romântico, manteve-se em atuação ao longo da década de 1990, sempre com sucesso. Em 1995, consagrou o sucesso “Alma gêmea”, de Peninha, emocionando o público ao cantá-lo no programa de fim de ano da TV Globo, comandado por Roberto Carlos. Em 1996, no programa de fim de ano do apresentador Fausto Silva, o Faustão, voltou a emocionar a platéia com esse suceso. Em 1997, seu CD Ao vivo, traria nova gravação para “Alma gêmea” e “Pai”, também regravou, com êxito “Esses moços”, de Lupicínio Rodrigues, e, em 1998, “Café da manhã”, da dupla Roberto Carlos e Erasmo Carlos. Em 1999, lançou um CD especial de natal, intitulado “Contador de estrelas”, cujas músicas, na sua maioria, são parcerias suas com Marinho Marcos, irmão do falecido cantor Antônio Marcos. No ano seguinte, teve o seu sucesso “Vinte e poucos anos”, regravado pelo grupo de rock Raimundos. Além da Som Livre gravou também na CBS e na BMG. Por essa época, manteve um programa semanal de variedades, na TV Record de São Paulo.
Em 2001, a Som Livre relançou em CD três de seus discos do final dos anos 1970 e início dos anos1980, trazendo sucessos como “Pai herói”, “Quero colo”, “Vinte e poucos anos” e “O que é que há?”.
Em 2002 gravou seu primeiro trabalho acústico, no qual interpretou, entre outras, a clássica “Pai”, além de inéditas como “Em cada amanhecer”, “Minha outra metade”, “Coração dividido” e “Seu melhor amigo”. Na ocasião, correu o país apresentando o repertório do disco. Em 2002, recebeu o Prêmio Tim como melhor cantor popular.
Na primeira metade de 2003, lançou seu 21º disco
” Fábio Jr. Ao Vivo”, CD duplo ao vivo, com releituras de seus maiores sucessos em versões voz e violão, em que se destacam “Coração dividido”, “Enrosca” e a consagrada “Pai”. O disco foi apresentado em show no ATL Hall, no Rio de Janeiro.
Nesse período , participou do programa “Ensaio geral”, apresentado no canal Multishow, falando de sua vida e carreira. Nesse mesmo ano, lançou seu primeiro DVD, com destaque para “Minha outra metade”.
Em 2004, o artista, entre diversos shows e apresentações na TV, apresentou show, com casa lotada no Claro Hall. Em 2005, voltou ao topo das
paradas de sucesso com a música “Alma gêmea”, de Peninha, tema da novela homônima da TV Globo, de grande audiência. Em novembro do mesmo ano, a Sony&BMG lançou a caixa “Mais de vinte e poucos anos”, incluindo um DVD de um show do cantor em 2003 e 5 CDs do cantor, 3 de sucessos, um de raridades e um em espanhol. Em menos de três meses, a gravadora comemorou a marca de oito mil caixas vendidas, tendo em vista que o luxuoso pacote não saiu a um preço popular. Na caixa, a presença de sucessos notórios da carreira de Fábio, passando por inéditas e raridades como gravações da época em que ele usava o pseudônimo de Mark Davis e de quando cantava em grupos como o Uncle Jack ou Os Namorados. Em fevereiro de 2006, o cantor estreou o show “Mais de 20 e poucos anos”, com 2 noites de casa lotada no Claro Hall, (RJ), num total de cerca de seis mil pessoas. Em 2008, apresentou o show “Minhas canções”, no Citibank Hall, do Shopping Via Parque, no Rio de Janeiro. Além do repertório habitual, interpretou músicas do Titãs (Epitáfio); Ana Carolina (Quem de nós dois); Ivete Sangalo (Se eu não te amasse tanto assim) e Gonzaguinha (Sangrando).
No mesmo ano, lançou com gravação ao vivo, em CD e DVD, pela Sony&BMG, o álbum “Fábio Júnior e elas”, que trouxe regravações de sucessos como “Caça e Caçador”, “Seu Melhor Amigo” e “Eu me Rendo”. O álbum teve participações especiais de cantoras como Joyce, Roberta Miranda, Paula Toller, Fafá de Belém, Elza Soares, Zélia Duncan, Adriana Calcanhoto e Ângela Maria. No ano seguinte, lançou o CD “Romântico”, também pela Sony&BMG. O repertório do álbum contou com releituras de artistas consagrados no universo da música romântica, como Fagner, Zezé Di Camargo & Luciano, Chitãozinho & Xororó e Milionário & José Rico; além da versão “Amar É Perdoar” (Dont Know Why), que fez parte da trilha sonora da novela “Cama de Gato”, da Rede Globo de Televisão. Nesta mesma emissora, protagonizou, em 2010, ao lado de seu filho Fiuk, o programa especial de fim de ano, “Tal filho tal pai”.
Em 2011, com agenda de shows em diversas cidades e participando como convidado em programas de grande audiência em rádios e TVs, como o de Hebe Camargo, já na TV Record, lançou pela Sony&BMG, seu vigésimo quinto álbum em 35 anos de carreira: O CD “Íntimo”, produzido por Cesar Lemos, que foi gravado intercaladamente nos EUA e no Brasil. O repertório variou de baladas pop-românticas e jazz até o flamenco, apresentando duetos do cantor com seus filhos Fiuk e Thainá. No mesmo ano, realizou participação especial no DVD “Chitãozinho & Xororó – Sinfônico”, lançado pela Som Livre, em comemoração aos seus 40 anos de carreira, da dupla Chitãozinho e Xororó. A gravação,que ocorreu no Teatro Bradesco, em São Paulo (SP), também contou com participação especial do maestro João Carlos Martins e a Orquestra Bachiana Filarmônica, além de inúmeros artistas renomados da música brasileira, como Maria Gadú, Fafá de Belém, Alexandre Pires, Sandy e Junior, Djavan, Jair Rodrigues e Caetano Veloso.
Em 2015, aos 36 anos de carreira musical, lançou um CD com 12 músicas inéditas, muitas delas de sua autoria. O álbum, lançado pela Sony Music, foi produzido por Dudu Borges, nome mais conhecido no meio sertanejo, e teve participação especial de sua fila, Cléo Pres. A primeira música de trabalho do disco, “O que importa é a gente ser feliz”, ganhou um clipe que narra o romance de um casal, e o próprio Fábio Jr. encena o personagem principal. Ainda em 2015, fez, em Nova York, um show comemorativo da independência do Brasil, em sete de setembro.
Em 2016, apresentou no Vivo Rio, no Rio de Janeiro, o show “O que Importa é a Gente Ser Feliz”. A turnê, ativa desde 2014 pelas principais cidades do país, relembrou grandes sucessos como “Só Você”, “O Que Que Há”, “Alma Gêmea” e “Caça e Caçador”, além de trazer canções de seu último CD, como “To Investindo Nessa História”, “Amem, Amor” e “Será Que Fui Claro?!”.
Em maio de 2023 lançou, com o Padre Fábio de Melo, o single “Mãe”. O lançamento teve uma entrevista ao Fantástico, na Rede Globo, no dia das mães, onde os dois falaram da relação com suas mães, já falecidas
Em novembro de 2023 lançou a turnê denominada “Bem mais que os meus 20 e poucos anos” em comemoração aos 70 anos completados. O primeiro show foi no Tokio Marine Hall, em São Paulo, com a participação de Luan Santana.
O show foi dividido em blocos, cada um com um tema específico. O primeiro bloco contava o início da carreira. O segundo trazia imagens de acervo, discos de platina e cenas de novelas. No terceiro, material inédito e o bloco final trouxe os sucessos.
Em entrevista ao jornal “O Globo” do dia 26/11/2023, concedida a Ricardo Ferreira, contou sobre sua guinada na carreira para o romantismo, a relação com o rock ‘n ‘ roll, saúde, espiritualidade e a recusa em gravar, no início da carreira, um álbum com a cantora Elis Regina, com quem teria tido um caso nos anos 1970. De acordo com o cantor, a recusa aconteceu por se achar muito imaturo para este trabalho.
Single com Padre Fábio de Melo
Single
Single com Mário Marcos
Série "Mega Hits".
Ao vivo.
Single com Fiuk
Série "Seleção Essencial - Grandes Sucessos".
Série "RCA 100 anos de música".
Série "Maxximum".
Ao vivo.
EP.
EP
EP.
Single
EP.
Single
Single
EP.
EP.
Single