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Nome Artístico
Castro Alves
Nome verdadeiro
Antônio Frederico de Castro Alves
Data de nascimento
14/3/1847
Local de nascimento
Muritiba, BA
Data de morte
6/7/1871
Local de morte
Salvador, BA
Dados biográficos

Poeta.

Nasceu na Fazenda de Cabeceiras, da então Freguesia de Muritiba, na Bahia. Morreu aos 24 anos de idade.

Dados artísticos

A importância do poeta abolicionista para a música popular brasileira está na sua ligação com o gênero “modinha”, muito cultivado pelos poetas românticos na segunda metade do século XIX. Teve vários de seus poemas musicados. O mais famoso é, sem dúvida, “O gondoleiro do amor”, com música de Salvador Fábregas. Além desses versos, podemos citar: “O adeus a Tereza”, “Boa noite”, “A volta da primavera”, “O coração”, “Adormecida”, todos transformados em modinhas por compositores desconhecidos. O poema
“As duas flores” foi musicado por Xisto Bahia. O poema “Canção da boêmia” teve duas versões musicadas: uma feita na Paraíba e outra no Ceará, ambas no século XIX e com o título “Vamos, Eugênia, vamos”. Sem data precisa, o cantor Mário Pinheiro registrou na Odeon as modinhas “Pálida Madona”, também sem indicação de autoria da melodia e “Eugênia”.
Em 1913, o cantor Aristarco Dias Brandão registrou a canção “Versos de um viajante”, na Odeon. Por essa época, Mário Pinheiro gravou “O gandoleiro do amor”, apresentada em selo como sendo uma “barcarola”. Em 1941, a modinha “O gondoleiro do amor” foi cantada por Sílvio Caldas, acompanhado por um coro de 30 mil vozes regidas pelo maestro Villa-Lobos no estádio de São Januário, no Rio de Janeiro. Luiz Heitor registrou “Vamos Eugênia, vamos” em gravação, com canto e duas violas, para o acervo da E. N. M. U. B. (Escola Nacional de Música da Universidade do Brasil), no Rio de Janeiro, em 1943. Em 1952, a modinha “Gandoleiro do amor”, com música de Salvador Fábregas, foi gravada na Victor por Vicente Celestino. Em 1977 a Companhia Internacional de Seguros editou como brinde de fim de ano na série “Cantares brasileiros”, o album duplo “A modinha”, no qual aparecem de sua autoria, “O gandoleiro do amor”, com música de Salvador Fábregas, interpretada por Luiz Cláudio, com arranjos do maestro Léo Peracchi e “Tirana”, com melodia anônima, interpretada por Nara Leão, com arranjos do maestro Radamés Gnatalli, que também tocou piano na gravação.
Em 1982, a modinha “O gandoleiro do amor” foi regravada pelo cantor Luiz Cláudio no LP “Minas sempre-vive”, lançado pela EMI-Odeon. Em 2007,  o violeiro Mazinho Quevedo gravou com o cantor e compositor Tinoco, que formou com o irmão a dupla Tonico e Tinoco, o CD “Coração caipira – ao vivo” que incluiu uma versão de “O gondoleiro do amor”, musicado por João Portaro. Em 2010, as modinhas “As duas flores”, com música de Xisto Bahia, e “Vamos meu anjo fugindo”, com música de autor desconhecido, e a tirana “Minha Maria é bonita”, com música de Xisto Bahia, foram gravadas por Andréa Daltro no CD “Século XX começou assim” lançado pelo selo Son da Bahia, do Governo do Estado da Bahia e com produção de Roberto SantAna.Em 2014, seu poema “Chora chora na viola violeiro do sertão” foi musicado por Téo Azevedo em forma de pagode sertanejo e gravado por Carlos Felipe no CD “Carlos Felipe – Sertão brasileiro – Músicas de Téo Azevedo”.

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Obras
A volta da primavera
Adormecida
Boa noite
Canção da boêmia
Duas flores (c/ Xisto Bahia)
Eugênia
O adeus a Tereza
O coração
O gondoleiro do amor (c/ Salvador Fábregas)
Pálida madona
Tirana
Versos de um viajante
Bibliografia Crítica

AMARAL, Euclides. A Letra & a Poesia na MPB: Semelhanças & Diferenças. Rio de Janeiro: EAS Editora, 2019.

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

AZEVEDO, M. A. (Nirez). A História Cantada no Brasil em 78 rotações, Fortaleza, Edições UFC, 2012.