3.003
© ​Instituto Moreira Salles
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Nome Artístico
Baden Powell
Nome verdadeiro
Baden Powell de Aquino
Data de nascimento
6/8/1937
Local de nascimento
Varre-Sai, Itaperuna, RJ
Data de morte
26/9/2000
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Violonista. Compositor.

Nasceu em Varre-Sai, distrito de Itaperuna. Aos três meses de idade, foi com a família para o Rio de Janeiro. Morou nos bairros de Vila Isabel e São Cristóvão, Zona Norte da cidade, onde passou toda a sua infância. Filho do sapateiro e músico amador Lilo de Aquino e de Adelina, recebeu o nome em homenagem ao britânico Robert Stephenson Smyth Baden Powell, o fundador do escotismo. Filho mais novo do casal, teve dois irmãos: Jackson, que morreu ainda bebê, e Vera. Começou sua vida musical brincando com o violino do pai, sendo, mais tarde, presenteado com um violão. Apesar de canhoto, tocava o instrumento como destro. Teve sólida formação violonística, e, desde criança, era possível perceber seu talento para a música. Seu primeiro professor de violão foi Meira (Jayme Florence), então violonista do regional de Benedito Lacerda, com quem começou seus estudos, aos oito anos de idade. Teve ainda influências de Garoto e Dilermando Reis. Por volta dos 12 anos, ingressou na Escola Nacional de Música do Rio de Janeiro. Sua primeira apresentação pública foi aos nove anos de idade, no programa “Papel carbono” (Rádio Nacional), de Renato Murce, no qual recebeu o Prêmio de Melhor Violão Solo, por sua interpretação da música “Magoado”, de Dilermando Reis. Em seguida, apresentou-se em outros programas populares da época, como “Programa do guri” e “Calouros do Ary”, comandado por Ary Barroso. Conheceu muitos músicos famosos, apresentados por Meira, entre eles Pixinguinha. Aos 13 anos, tocava em bailes nos subúrbios cariocas e shows, como solista ou acompanhando cantores. Em 1950, Renato Murce reuniu calouros talentosos no show “Arraia miúda”, apresentado no Teatro João Caetano(RJ). Nesse show, apresentaram-se, também, Claudette Soares e Alaíde Costa, em uma temporada de três meses, com grande sucesso. Renato Murce também promoveu excursões pelo interior do país, no período das férias escolares, impulsionando a carreira de quem seria um dos maiores violonistas brasileiros. Mais tarde, estudou, também, com Moacir Santos. Segundo ele mesmo, em entrevista ao jornal O Globo, em março de 2000, “Moacir me passava exercícios de composição em cima dos sete modos gregos (…). Foram esses exercícios que viriam a se tornar mais tarde os afro-sambas.” Casou-se com Heloísa Setta, em março de 1963, tendo como padrinho o parceiro Vinicius de Moraes. No fim de 1965, separou-se de Heloísa, começando namoro com Tereza Drummond, com quem viveu até 1969. Em 1970, conheceu Márcia Siqueira Toledo, então com 16 anos de idade, com quem começou a viver. Em 1975, casou-se com Sílvia Eugênia, com quem teve dois filhos, Philippe Baden Powell e Louis Marcel Powell. No fim dos anos 1990, separou-se de Sílvia, passando a viver com Elizabeth Amorim do Carmo. Por diversas vezes, internou-se para desintoxicar-se do abuso do álcool. Morreu na manhã do dia 26 de setembro, do ano de 2000, na Clínica Sorocaba, no bairro de Botafogo(RJ), onde estava internado desde o dia 24 de agosto. O corpo foi velado na Câmara dos Vereadores do Rio de Janeiro. O enterro foi realizado às 11h do dia 27 de setembro no Cemitério de São João Baptista, em Botafogo(RJ).

Dados artísticos

Aos 15 anos de idade, com autorização do Juizado de Menores, iniciou sua carreira profissional nos inferninhos da zona carioca. Aos 18 anos, passou a integrar o trio do pianista Ed Lincoln, tocando jazz na Boate Plaza, em Copacabana.

Em 1956, já era conhecido na noite carioca e fazia algumas gravações como substituto. Nesse mesmo ano, gravou, convidado por Altamiro Carrilho, o disco “Turma da gafieira nº 2”. Nessa gravação conheceu Sivuca, com quem formou um duo. Chegou a tocar na Orquestra Sinfônica da Rádio Nacional, sendo o violonista preferido do maestro Guerra Peixe.

No decorrer de sua carreira, acompanhou diversos cantores e cantoras, tais como: Alaíde Costa, Lúcio Alves, Ângela Maria, Ivon Curi, Silvinha Telles, Maysa Matarazzo, Dóris Monteiro, Claudette Soares, Elis Regina e Elizeth Cardoso, entre outros.

Seu primeiro grande sucesso como compositor foi “Samba triste”, composto em 1956, em parceria com Billy Blanco e lançado alguns anos depois na voz de Lúcio Alves.

Em 1959, gravou seu primeiro LP, “Apresentando Baden Powell e seu violão”, pela Philips. Nessa época, conheceu seu parceiro de grandes sucessos, Vinicius de Moraes: “Era 1959, conhecia Vinicius só de nome, ele e Tom já eram nomes bem fortes. Uma noite, Vinicius apareceu no Arpège, em Copacabana, boate de Valdir Calmon, em que eu só tocava boleros com um conjunto e depois vinha o show principal”, declarou ao jornal “O Globo”, em março de 2000. Já segundo Vinicius, em encarte do disco “Baden Powell”, da série da Abril Cultural “Música popular brasileira”, eles se conheceram no início de 1962, quando foi assistir a uma apresentação de Tom Jobim na boate Arpège: “Quando o conjunto retomou as danças, vi alguém se aproximar dos músicos e, dentro em pouco, a sala se enchia de sons de improviso de jazz em guitarra elétrica. Era Baden e ele estava com a cachorra, fazendo misérias no instrumento.”

Suas composições foram, mais tarde, consagradas, também, nas vozes de Elizeth Cardoso, Nara Leão e Elis Regina, entre outras.

Seu primeiro trabalho como arranjador foi para o LP de Alaíde Costa, “Alaíde, jóia moderna”, lançado pela RCA Victor em 1960, disco que incluiu sua composição “Samba de nós dois”, em parceria com Billy Blanco.

Em 1961, lançou o LP “Um violão na madrugada”.

No ano seguinte, compôs um sucesso em parceria com Vinicius de Moraes, “Samba em prelúdio”, lançado pela jovem dupla Geraldo Vandré e Ana Lúcia, em 1963. Esse samba-canção, segundo os críticos Jairo Severiano e Zuza Homem de Mello (“A canção no tempo – vol. 2” pp. 1968/1969), foi composto em condições curiosas, quando os autores trancaram-se no apartamento de Vinicius, no Parque Guinle(RJ), lá ficando por quase três meses, “tempo em que consumiram 20 caixas de uísque e compuseram 25 canções, o que deu uma média de 0,8 caixa por canção”. Também em 1962, uma outra parceria, “Deixa”, alcançou grande sucesso.

Ainda na década de 1960, realizou diversas viagens à Europa, apresentando-se em Paris, no Olympia, e na Alemanha, no Berlin Jazz Festival, evento que originou o LP “Berlin Jazz Festival”, lançado em 1967 pela Saba, ao lado dos guitarristas Jim Hall e Barney Kessel.

Lançou diversos LPs pela gravadora francesa Barclay, incluindo “O mundo musical de Baden Powell”, em 1964, que recebeu, em Paris, o Disco de Ouro.

Em 1965, obteve o segundo lugar no Festival da Música Popular Brasileira, da TV Excelsior, de São Paulo, com “A valsa do amor que não vem” (c/ Vinicius de Moraes), interpretada por Elizeth Cardoso.

No ano seguinte, participou da segunda edição desse festival, dessa vez promovido pela TV Record, de São Paulo, com a música “Cidade vazia”, em parceria com Lula Freire, classificada em quarto lugar com a interpretação do, então, novato Milton Nascimento, naquela altura absolutamente desconhecido. Ainda em 1966, sua composição “Samba da bênção” (c/ Vinicius de Moraes) fez parte da trilha do filme francês “Um homem, uma mulher”, do diretor Claude Lelouch, o que gerou uma pequena batalha dos autores pelos seus direitos autorais e, especialmente, pela inclusão dos nomes de ambos nos créditos do filme.

Apresentou-se, nos Estados Unidos, ao lado de grandes instrumentistas, como Stan Getz, de quem se tornou grande amigo.

No Brasil, ao lado de Vinicius de Moraes, compôs músicas que se tornaram clássicos da MPB, como “Formosa”, “Apelo”, sucesso do ano de 1966, na voz de Sílvio Aleixo, além dos afro-sambas (músicas influenciadas pelo candomblé e cantos de terreiros, conhecidos em sua passagem de seis meses pela Bahia), como “Berimbau”, sucesso de 1964, e “Canto de Ossanha”, sucesso de 1966, na voz de Elis Regina, entre outros.

Em 1968, em nova viagem à França, compôs a trilha sonora para o filme “Le grabuje”, dirigido por Edouard Lunz. Nesse mesmo ano, foi convidado pelo cineasta e homem da música francesa, Pierre Barrouh, para ser o âncora do documentário musical “Saravah”, gravado no Rio, com as presenças de Paulinho da Viola e João da Bahiana, além das cantoras Maria Bethânia e Marcia. A trilha sonora do filme foi doada, em 2001, ao Instituto Cultural Cravo Albin.

Outro parceiro constante em sua carreira foi Paulo César Pinheiro, com quem compôs “Lapinha”, primeira colocada na I Bienal do Samba, evento promovido em 1968, pela TV Record, de São Paulo, interpretada por Elis Regina. Com esse parceiro, concorreu, também, na fase nacional do IV Festival Internacional da Canção, com a música “Sermão”, e obteve a primeira colocação da sétima edição desse mesmo evento, em 1972, com “Diálogo”, música que empatou com “Fio Maravilha” de Jorge Ben (hoje Jorge Benjor).

Ainda na década de 1970, conquistou o mercado fonográfico do Japão, país onde realizou diversas turnês e gravou inúmeros discos.

Nos anos 1980, depois de morar em diversas ocasiões na França, viveu por quatro anos na Alemanha, em Baden-Baden.

Em 1982, apresentou-se na Igreja Santa Maria Majore, em Roma, para o Sínodo dos Bispos. De volta ao Brasil, continuou realizando shows nacionais e internacionais.

Em 1992, realizou show em Salvador, onde apresentou seus filhos Philippe e Louis Marcel como músicos profissionais, ao piano e violão, respectivamente.

Em 1995, voltou a morar na Europa, fixando residência na França e, em seguida, excursionando pela Europa. Nesse mesmo ano ganhou, no Brasil, o XV Prêmio Shell para a Música Brasileira, pelo conjunto de sua obra.

No final dos anos 1990, voltou definitivamente ao Brasil, onde se converteu ao Centro Evangélico Unido (CEU). Por esse motivo, ao cantar “Samba da bênção”, trocou o tradicional “saravá” por “bênção”.

Cantores da nova geração, como Ed Motta e Bebel Gilberto, passaram a incluir suas músicas em discos e shows.

Em 1997, o saxofonista Cacau de Queiroz gravou, no CD “Brasil do ferro e corda”, as canções “O sertão e o mar” e “Trois amis à Paris”, parcerias de ambos.

Em 1999, apresentou-se, ao lado de Carlos Lyra, Miúcha e Toquinho, no show “Vivendo Vinicius”, que resultou no CD lançado pela BMG.

Em 2000, gravou seu último disco, “Lembranças”, contendo quatro novos choros, e apresentou-se em espaço localizado na Barra da Tijuca (RJ), com lotações esgotadas. O disco, produzido por Fernando Faro para o selo Trama, foi lançado nesse mesmo ano, logo após a sua morte.

Em 2001, foi homenageado no projeto “Sempre Baden”, realizado na Sala Baden Powell(RJ), com shows de Guilherme Vergueiro e Elza Soares; Paulo Moura, Yamandú Costa e Armandinho; Miele (contando histórias sobre o violonista); Victor Biglione e Mestre Zé Paulo; Os Cariocas, Dôdo Ferreira e Wanda Sá; Quarteto Maogani e Miúcha; Leny Andrade; Caixa Preta e Rogê; Ithamara Koorax; Rogê, Mônica Salmaso e Paulo Belinatti; e Emílio Santiago. Também nesse ano, Pierre Barouh realizou, em Montreal, no Canadá, um show em sua homenagem, com a participação de seus filhos, também músicos, Philippe Baden Powell e Louis Marcel Powell.

Em 2003, a Universal Music lançou a caixa “Baden Powell”, produzida por Tárik de Souza e Carlos Alberto Sion, com 13 discos gravados pelo violonista para os selos Elenco, Forma e Philips, entre 1959 e 1972. Nesse mesmo ano, a Universal Music lançou o CD duplo “O universo musical de Baden Powell”, contendo faixas de discos lançados na França para os selos Barclay e Festival, como “Samba triste” (c/ Billy Blanco) e “Berimbau” (c/ Vinicius de Moraes), entre outras, além de um folheto de 32 páginas. Também em 2003, foi publicada a biografia “Baden Powell, o último estilista do violão brasileiro no século XX”, de autoria do também violonista Genésio Nogueira. Ainda nesse ano, a Universal Music lançou o DVD “Velho amigo”, documentário dirigido pelo francês Jean-Claude Guiter que segue os últimos três anos da vida do violonista e contem também algumas imagens do documentário francês “Saravah”, feito por Pierre Barouh, em 1968, sobre a música brasileira no Rio de Janeiro.

Em 2004, foi lançado “Baden Powell – Livro de Partituras”, de Alain Magalhães.

Em 2007, ano em que celebraria seu 70º aniversário de nascimento, foi homenageado com uma exposição de capas de LPs e fotos, e ainda uma série de shows de cantores e instrumentistas no teatro que leva seu nome, localizado no bairro de Copacabana, no Rio de Janeiro. Entre os artistas, o filho e também violonista Marcel Baden Powell, além de Emílio Santiago, Pery Ribeiro, Sueli Costa, Claudia Telles, Marianna Leporace e outros. Antes dos shows, foram exibidos o documentário “Sarava” e um filme caseiro feito no dia de seu aniversário de 50 anos. Nesse mesmo ano, a cantora Marianna Leporace lançou o CD “Marianna Leporace canta Baden Powell”.

Em 2010, foi homenageado no Instituto Cultural Cravo Albin com o evento “10 anos sem Baden”, com show de Marcel Powell e placa no “Mural da Fama”.

Em 2011, numa parceria do Instituto Cultural Cravo Albin com o selo Discobertas, foi lançado o box “100 Anos de Música Popular Brasileira”, contendo quatro CDs duplos, com áudio restaurado por Marcelo Fróes da coleção  de oito LPs da série homônima produzida por Ricardo Cravo Albin, em 1975, com gravações raras dos programas radiofônicos “MPB 100 ao vivo” realizadas no auditório da Rádio MEC, em 1974 e 1975. O compositor participou do volume 6 da caixa, com suas canções “Última forma” (c/ Paulo César Pinheiro), na voz de Pery Ribeiro, “Canto de Ossanha” (c/ Vinicius de Moraes), na voz de Rosana Toledo, e “Consolação” (c/ Vinicius de Moraes), na voz de Pery Ribeiro.

Em 2017, o Festival Villa-Lobos fez 55 anos e homenageou Baden Powell. A 55ª edição do Festival Villa-Lobos trouxe 30 concertos, shows, workshops e sessões de cinema. A celebração também homenageou os 80 anos de Baden Powell, e ocorreu no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. O concerto reuniu a Orquestra Cesgranrio, conduzida pelo maestro Eder Paolozzi, e o violonista Yamandú Costa.  Shows em Salvador também celebraram os 80 anos do músico. O show “80 Bênçãos – Baden Powell” reuniu grandes intérpretes da cena musical brasileira, com a participação de quatro aclamados intérpretes da atual cena musical brasileira. Fabiana Cozza, premiada como Melhor Cantora de Samba na 23º edição do Prêmio da Música Brasileira, e Marcel Powell, filho de Baden Powell, o guitarrista e violonista Victor Biglione e Amilton Godoy, músico fundador do Zimbo Trio. As homenagens percorreram a sua trajetória musical, com repertório que passou por canções como Refém da Solidão, Violão Vadio, Deixa, Consolação e outras. O projeto também visitou os Afro-sambas, um marco na trajetória e de suas parcerias com Vinicius de Moraes.

Discografias
2007 Mills Records CD Marianna Leporace canta Baden Powell

(Tributo:) Marianna Leporace

2003 Universal Music Caixa com 13 CDs Baden Powell
2003 Universal Music CD O universo musical de Baden Powell
2000 Trama CD Lembranças
1999 BMG CD Vivendo Vinicius
1998 King Record CD Suíte afro-consolação
1995 Frémeaux CD Live at Montreux Jazz Festival
1994 Body & Soul CD Baden Powell de Rio a Paris
1994 CID CD Baden Powell e filhos ao vivo
1992 Phonogram CD Live in Switzerland
1992 Tropical CD The Frankfurt opera concert
1991 Caju CD Seresta brasileira
1990 Caju CD Live at the Rio Jazz Club
1990 JSL CD Os afro-sambas
1983 Pläne LP Felicidades
1980 WEA LP De Baden para Vinicius
1979 WEA LP Nosso Baden
1979 WEA LP O grande show, ao vivo no Procópio Ferreira
1977 Festival LP Canta Vinicius de Moraes e Paulo César Pinheiro
1977 Adda LP Maria d'Apparecida et Baden Powell
1976 Festival LP Mélancolie: Baden Powell et cordes
1976 Festival LP Tristeza on Guitar
1974 Festival LP La grande réunion avec Stephane Grappelli, vol. 1
1974 Festival LP La grande réunion avec Stephane Grappelli, vol. 2
1973 MPS LP Apaixonado
1973 Barclay LP Gravado ao vivo em Paris
1972 King Records LP Face au public-Olympia 1972
1972 CBS LP Grandeza on guitar
1972 Festival LP Samba triste
1971 Barclay LP Baden Powell - Carinhoso
1971 MPS LP Estudos
1971 Festival LP L'art de Baden Powell
1971 Festival LP L'âme de Baden Powell
1971 Festival LP Le coeur de Baden Powell
1971 Festival LP Le génie de Baden Powell
1971 CBS LP Solitude on guitar
1970 Elenco LP A música de Baden Powell e Paulo César Pinheiro e Os Cantores da Lapinha
1970 Barclay LP Baden Powell Quartet, vol. 1
1970 Barclay LP Baden Powell Quartet, vol. 2
1970 Barclay LP Baden Powell Quartet, vol. 3
1970 MPS LP Canto on guitar
1970 MPS LP Imagen on guitar
1970 Festival/Musidisc LP Lotus
1969 Barclay LP Le monde musical de Baden Powell, vol. 2
1968 Forma LP 27 horas de estúdio
1968 Philips LP Baden, Márcia e Originais do Samba
1968 Saba LP Poema on guitar
1967 Universal LP Baden Powell À Vontade
1967 Saba LP Berlin Jazz Festival
1966 Elenco LP Ao vivo no Teatro Santa Rosa
1966 Elenco/ Universal LP Ao vivo no Teatro Santa Rosa
1966 Forma LP Os afro-sambas de Baden e Vinicius
1966 Universal LP Os afro-sambas de Baden e Vinicius
1966 Forma LP Tempo feliz
1966 Universal LP Tempo feliz

com Mauricio Einhorn

1966 MPS / Edel Germany GmbH LP Tristeza on guitar
1966 Saba LP Tristeza on guitar
1965 Barclay LP Billy Nencioli et Baden Powell
1964 Barclay LP Le monde musical de Baden Powell, vol. 1
1964 Universal Music Jazz France / Decca Records France LP Le monde musical de Baden Powell, vol. 1
1963 Elenco LP Baden Powell à vontade
1962 Elenco LP Baden Powell swings with Jimmy Pratt
1961 Philips / Universal LP Apresentando Baden Powell e seu violão
1961 Philips LP Um violão na madrugada
1961 Philips / Universal LP Um violão na madrugada
1959 Philips LP Apresentando Baden Powell e seu violão
Obras
A estrela e a cruz (c/ Billy Blanco)
A hora íntima (c/ Vinicius de Moraes)
A volta
A volta (c/ Paulo César Pinheiro)
Abertura
Abertura afro-brasileira nº 2
Abração em Madrid
Abstrato
Acalanto das nonas
Alcântara
Alodê
Além do amor (c/ Vinicius de Moraes)
Alô Ernesto
Alô pandeiro (c/ Vinicius de Moraes)
Amanhecer (c/ Sílvia Powell)
Amei tanto (c/ Vinicius de Moraes)
Ao meu amigo Pedro Santos
Apelo (c/ Vinicius de Moraes)
As flores
As verdades (c/ Paulo César Pinheiro)
Asa-delta (c/ Philippe Baden Powell)
Até eu (c/ Paulo César Pinheiro)
Até o sol raiar (c/ Vinicius de Moraes)
Aurora (c/ Vinicius de Moraes)
Aurora de amor (c/ Mário Telles)
Aviso aos navegantes (c/ Paulo César Pinheiro)
Babel
Bachiana (c/ Vinicius de Moraes)
Badempop
Baixo de pau
Balantofe
Beau fixe
Berceuse a Jussara (c/ Vinicius de Moraes)
Berimbau (c/ Vinicius de Moraes)
Blues à Volonté (c/ J. de Waleyne)
Bocoché (c/ Vinicius de Moraes)
Bom-dia amigo (c/ Vinicius de Moraes)
Brasiliana
Brasiliense
Brisa do mar
Bud's blues
Cabelos brancos (c/ Paulo César Pinheiro)
Cai dentro (c/ Paulo César Pinheiro)
Cancioneiro (c/ Paulo César Pinheiro)
Candomblé
Canto
Canto de Iemanjá (c/ Vinicius de Moraes)
Canto de Jataí (c/ Vinicius de Moraes)
Canto de Ossanha (c/ Vinicius de Moraes)
Canto de Xangô (c/ Vinicius de Moraes)
Canto do caboclo pedra preta (c/ Vinicius de Moraes)
Canto e contraponto (c/ Vinicius de Moraes)
Canção a minha amada (c/ Ruy Guerra)
Canção das flores (c/ Paulo César Pinheiro)
Canção das rodas (c/ Vinicius de Moraes)
Canção das rosas
Canção de amor e paz (c/ Vinicius de Moraes)
Canção de enganar tristeza (c/ Vinicius de Moraes)
Canção de ninar meu bem (c/ Vinicius de Moraes)
Canção do amor amigo (c/ Vinicius de Moraes)
Canção do amor ausente (c/ Vinicius de Moraes)
Canção do filho (c/ Paulo César Pinheiro)
Carta ao poeta (c/ Paulo César Pinheiro)
Casa velha
Cavalo-marinho (c/ Vinicius de Moraes)
Cegos do nordeste
Cet Hiver à Courchevel (c/ Billy Nencioli)
Chanson d'Hiver (c/ Vinicius de Moraes)
Chará
Chora violão
Choro em menor
Choro para metrônomo (c/ Vinicius de Moraes)
Cidade vazia (c/ Lula Freire)
Cinq dernières
Consolação (c/ Vinicius de Moraes)
Conversa comigo mesmo
Crepúsculo
Cântico nordestino
Deixa (c/ Vinicius de Moraes)
Deve ser amor (c/ Vinicius de Moraes)
Dieka
Diálogo (c/ Paulo César Pinheiro)
Dum... Dum... Dum... Dum... (c/ Luiz Bittencourt)
Elegia (c/ Paulo César Pinheiro)
Encontro com a saudade
Encosta pra ver se dá
Espírito Santo
Estórias de Alcântara
Eu não tenho ninguém
Eu sei que vou chorar (c/ Paulo César Pinheiro)
Falei e disse (c/ Paulo César Pinheiro)
Feitinha pro poeta (c/ Lula Freire)
Ferro de passar (c/ Paulo César Pinheiro)
Filho
Fim da linha
Flores
Fluido de saudade (c/ Vinicius de Moraes)
Formosa (c/ Vinicius de Moraes)
Garota porongondon (c/ Vinicius de Moraes)
Grands fleuves: Amazone
História antiga (c/ Vinicius de Moraes)
Horizon
Iemanjá (c/ Vinicius de Moraes)
Igarapé
Imagens
Improvisation before breakfast
Improviso em bossa nova (c/ Vinicius de Moraes)
Indiscretion (c/ Vinicius de Moraes)
Insônia (c/ Vinicius de Moraes)
Invenção em 7 1/2
Jean Marie Juana (c/ Billy Nencioli)
La dernière fois (c/ Billy Nencioli)
Labareda (c/ Vinicius de Moraes)
Lamento de Exu (c/ Vinicius de Moraes)
Lapinha (c/ Paulo César Pinheiro)
Lembranças
Let go
Linda baiana (c/ Vinicius de Moraes)
Lotus
Louis-Marcel atravessado no choro
Luar de agosto (c/ Nilo Queiroz)
Mais ne rigole pas (c/ Billy Nencioli)
Marcha escocesa
Marítima
Mesa redonda (c/ Paulo César Pinheiro)
Meu amigo Pedro Santo
Mon ami Pierrot (c/ Billy Nencioli)
Mulher carioca (c/ Vinicius de Moraes)
Márcia eu te amo
Márcia meu amor
Na gafieira do Vidigal
Noche com Francis
Não é bem assim
O astronauta (c/ Vinicius de Moraes)
O cego Aderaldo
O sertão e o mar c/ Cacau de Queiroz
O último porto
On peut me dire du mal de toi (c/ Billy Nencioli)
Oriental
Ouverture afro-brasileiras nº 2
Pai
Para fazer um bom café (c/ Vinicius de Moraes)
Percussão e batuque
Pescador
Petite Waltz
Ponto (c/ Paulo César Pinheiro)
Pour toi Marie (c/ Billy Nencioli)
Pra que chorar (c/ Vinicius de Moraes)
Pra valer (c/ Paulo César Pinheiro)
Precedented (c/ Vinicius de Moraes)
Prelúdio ao coração
Prelúdio das diminutas (c/ Louis Marcel Powell)
Prelúdio em mi menor
Prelúdio para mão esquerda (c/ Louis Marcel Powell)
Qua quara qua quá (c/ Paulo César Pinheiro)
Que trouxe essa canção? (c/ Vinicius de Moraes)
Queixa (c/ Vinicius de Moraes)
Quel métier (c/ Billy Nencioli)
Refém da solidão (c/ Paulo César Pinheiro)
Retrato brasileiro
Rosa flor (c/ Geraldo Vandré)
Samba
Samba capoeira
Samba cine (c/ Vinicius de Moraes)
Samba da bênção (c/ Vinicius de Moraes)
Samba da partida (c/ Hermínio Bello de Carvalho)
Samba de Oxóssi (c/ Vinicius de Moraes)
Samba de deixa
Samba de lamento
Samba de mudar (c/ Geraldo Vandré)
Samba de nós dois (c/ Vinicius de Moraes)
Samba de pintinho
Samba de roda da Bahia
Samba do café (c/ Vinicius de Moraes)
Samba do perdão (c/ Paulo César Pinheiro)
Samba em chá-chá-chá (c/ Vinicius de Moraes)
Samba em prelúdio (c/ Vinicius de Moraes)
Samba novo
Samba saravá (c/ Vinicius de Moraes)
Samba triste (c/ Billy Blanco)
Saravá (c/ Vinicius de Moraes)
Saudades de Márcia
Se a tristeza chegar (c/ Geraldo Vandré)
Se você quiser (c/ Mário Telles)
Seja feliz (c/ Vinicius de Moraes)
Sentimentos brasileiros
Sentimentos se você pergunta
Separação
Sermão (c/ Paulo César Pinheiro)
Si rien ne va (c/ Billy Nencioli)
Simplesmente (c/ Vinicius de Moraes)
Solitário
Som do carnaval (c/ Copinha)
Sonho de amor e paz (c/ Vinicius de Moraes)
Souviens-toi mon frère (c/ Billy Nencioli)
Suíte 1éme partie: Asa-delta (c/ Philippe Baden Powell e Louis Marcel Powell)
Suíte 2éme partie: Velhos natais (c/ Philippe Baden Powell e Louis Marcel Powell)
Suíte afro-consolação
Só por amor (c/ Vinicius de Moraes)
Tapiilraiauara
Tem dó (c/ Vinicius de Moraes)
Tema de amor
Tema nº 1
Tema triste
Tempo de amor (c/ Vinicius de Moraes)
Tempo de paz (c/ Vinicius de Moraes)
Tempo feliz (c/ Vinicius de Moraes)
Terra de katmandou
Tiens bonjour! (c/ Billy Nencioli)
Toi ma blonde (c/ Vinicius de Moraes e Eduardo Bacri)
Tributo a Juazeiro
Tributo a um amigo
Tributo ao Júlio
Tributo ao blues (c/ Philippe Baden Powell)
Tributo ao professor Meira
Tristeza e solidão (c/ Vinicius de Moraes)
Tristeza vai embora (c/ Mário Telles)
Trois amis à Paris c/ Cacau de Queiroz
Três histórias
Um abraço no Codó
Um amor em cada coração (c/ Vinicius de Moraes)
Um carioca portenho
Un vieux refrain (c/ Billy Nencioli)
Valsa do amor que não vem (c/ Vinicius de Moraes)
Valsa nº 1
Valsa para Jussara
Valsa sem nome (c/ Vinicius de Moraes)
Variação
Variações brasileiras (c/ Luiz Gonzaga)
Veja lá (c/ Lula Freire)
Velho amigo (c/ Vinicius de Moraes)
Velho amor
Velhos Natais (c/ Louis Marcel Powell)
Vento vadio
Violão
Violão vadio (c/ Paulo César Pinheiro)
Violão vagabundo (c/ Paulo César Pinheiro)
Voltei (c/ Paulo César Pinheiro)
Vou por aí (c/ Aloysio de Oliveira)
Waltzing
Xangô
Zé não é João
É de lei (c/ Paulo César Pinheiro)
É hoje só (c/ Vinicius de Moraes)
É isso aí
Última forma (c/ Paulo César Pinheiro)
Última forma (c/ Paulo César Pinheiro)
Shows
Arraia miúda. Teatro João Caetano, RJ.
Baden & Miúcha. Garden Hall, RJ.
Baden Powell & filhos. Sala Cecília Meireles, RJ.
Baden Powell, Tom Jobim, Vinícius de Morais, Toquinho e Miúcha. Olympia, Paris.
Baden Powell. Blue Note, Nova York.
Baden Powell. Palis des Glaces, Paris.
Baden em solo. Un, Deux, Trois, RJ.
Berlin Jazz Festival. Berlin, Alemanha.
Couleurs Brésil. Zénith, Paris. C/ Chico Buarque e Maria Bethânia.
Festival de Jazz de Grenoble.
O mundo musical de Baden Powell. Teatro Opinião, RJ.
Quadrus. Teatro Opinião, RJ.
Tempo feliz. Jazzmania, RJ. C/ Felicidade Suzy.
Vivendo Vinícius. RJ. C/ Miúcha, Toquinho e Carlos Lyra.
É de lei. Teatro da Praia, RJ.
Clips
1997 Assistir Clip Baden Powell e Yamandu Costa Samba da Benção (Baden Powell)
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.

CASTRO, Ruy. Chega de saudade. São Paulo: Companhia das Letras, 1990.

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