Cantor. Compositor. Instrumentista.
Criado em Madureira, subúrbio do Rio de Janeiro.
O pai foi músico amador e recebia em casa vários compositores em sua roda de samba, entre os quais Candeia.
Irmão do também compositor Acyr Marques, que vem a ser pai da cantora Débora Cruz.
Na década de 1980 organizava o Pagode do Arlindo em Cascadura, subúrbio do Rio de Janeiro.
Na década de 1970 foi um dos criadores da roda de samba do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, em Ramos, subúrbio do Rio de Janeiro. Logo depois, alguns desses participantes viriam a formar o grupo fundo de Quintal, do qual fez parte da primeira formação, lançado vários discos e posteriormente passando a desenvolver carreira solo.
Integrante da Ala de Compositores da Escola de samba Imério Serrano, na qual foi várias vezes ganhador do samba-enredo que representou a escola em desfiles no Sambódromo.
Pai de Arlindo Neto, que também ingressou na carreira artística como cantor e compositor.
Em 2014 foi inaugurado o Espaço Cultural Arlindo Cruz, em Realengo (RJ), uma iniciativa da ONG Subúrbio Carioca com a Prefeitura do Rio de Janeiro.
No início de 2017 foi internado vítima de um AVC hemorrágico, na Casa de Saúde São José, no Rio de Janeiro (RJ).
Em meados de 2018 recebeu alta médica e foi para casa sob cuidados da família e enfermeiros.
Em 2023 foi homenageado pela G.R.E.S Império Serrano com o samba enredo “Lugares de Arlindo”, da autoria de Sombrinha, Aluísio Machado, Carlos Senna, Carlitos Beto Br, Rubens Gordinho e Ambrósio Aurélio.
Conhecido também como Arlindinho, começou a carreira artística em 1975, tocando cavaquinho na gravação do disco “Roda de samba”, de Candeia.
No final dos anos 70, freqüentando as rodas de samba do Bloco Carnavalesco Cacique de Ramos, conheceu Sombrinha, Zeca Pagodinho, Almir Guineto e Beto Sem Braço, e desenvolveu a arte de versejar. Nesta época, introduziu o banjo como instrumento de samba.
A partir de 1982 passou a integrar o grupo Fundo de Quintal, com o qual gravou 10 LPs, dentre os quais “Samba é no Fundo de Quintal Vol. 2” (1982), “Nos pagodes da vida” (1983), “Seja sambista também” (1984), “Divina luz” (1985), “O mapa da mina” (1986), “Do fundo do nosso quintal” (1987), “O show tem que continuar” (1988), “Ciranda do povo” (1989) e “Fundo de Quintal Ao vivo” (1990).
No ano de 1993 lançou o CD “Arlindinho”, com nove músicas de sua autoria, dentre as quais “Fora de ocasião” (c/ Jorge Carioca e Marquinho PQD), “Saudade louca” (c/ Franco e Acyr Marques), “Pra ser lembrado depois” (c/ Acyr Marques e Aluisio Machado), “Demais” (c/ Acyr Marques e Jorge David), “Zé do povo” (c/ Franco e Marquinho PQD), “Tô “a Bangu”” (c/ Franco), “Peixe demais pro meu samburá” (c/ Franco e Geraldão), “Castelo de cera” (c/ Zeca Pagodinho) e “Só pra contrariar” (c/ Almir Guinéto e Sombrinha).
No ano de 1986, Carlos Sapato gravou “Meu negócio é pagodear” (c/ Sapato e Acyr Marques) no LP “Explosão do pagode”, pelo selo Fama. No ano seguinte sua composição em parceria com Marquinhos PQD e Franco “Luz do repente”, intitulou o disco de Jovelina Pérola Negra pela gravadora RGE. Neste mesmo ano, entrou para a Ala dos Compositores do Império Serrano, ganhando disputas de samba-enredo nos carnavais de 1989, 1995 e 1996. Abandonou o Grupo Fundo de Quintal, em 1991, para se dedicar à carreira solo, chegando a gravar o disco “Arlindinho”, em homenagem ao filho, que também se chama Arlindo. No ano seguinte, formou dupla com Sombrinha, também ex-integrante daquele grupo. O primeiro disco da parceria, intitulado “Da música”, foi lançado em 1996 pela gravadora Velas. Nesse mesmo ano, a dupla participou do disco “Viva Noel”, de Ivan Lins. No ano seguinte, lançaram o segundo trabalho, “O samba é a nossa cara”.
Em 1998 gravou o CD “Pra ser feliz”, em parceria com o cantor e compositor Sombrinha.
Em 1999, a dupla participou do evento “Quartas de Bamba”, shows que aconteciam todas as quartas-feiras na casa de espetáculos Ballroom do Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, pela gravadora Velas, a dupla participou do disco “Natal de samba”, do qual também fizeram parte Zeca Pagodinho, Dunga, Toque de Prima, Almir Guinéto, Fundo de Quintal, Nei Lopes, João Nogueira, Dona Ivone Lara & Délcio Carvalho, Luizinho SP, Luiz Grande, Mauro Diniz, Luiz Carlos da Vila e Emílio Santiago.
No ano 2000, Dorina, no CD “Samba.com”,, incluiu uma composição de sua autoria, “Termina aqui”, parceria com Zeca Pagodinho e Ratinho. Neste mesmo ano, Arlindo Cruz (ainda em dupla com Sombrinha), participou da coletânea “Casa de samba 4”. Neste disco, produzido por Rildo Hora para Universal Music, a dupla interpretou “Falange do Erê” (Arlindo Cruz, Jorge Carioca e Aluízio Machado), ao lado da cantora Martinália. No ano seguinte, fazendo dupla com Sombrinha, lançou o CD “Arlindo Cruz & Sombrinha ao vivo”. Neste CD, gravado pela Índie Records no Consulado da Cerveja em São Paulo, a dupla interpretou “Só pra contrariar” (Arlindo Cruz, Sombrinha e Almir Guinéto), “Ainda é tempo de ser feliz” (Arlindo Cruz e Sombrinha), “Saudade que não se desfaz” (Sombrinha e Doutor Franco) – faixa que contou com a participação especial de Beth Carvalho, “É sempre assim” (Sombrinha, Arlindo Cruz e Marquinhos PQD), “Papinha mainha” (Arlindo Cruz, Carlos Sena e Maurição), “Estrela da paz” (Arlindo Cruz e Acyr Marques), “Desalinho” (Arlindo Cruz, Luizinho e Sombrinha), “O show tem que continuar” (Luiz Carlos da Vila, Arlindo Cruz e Sombrinha), “Bagaço da laranja” (Arlindo Cruz, Zeca Pagodinho e Jovelina Pérola Negra). O disco ainda contou com a participação especial de Zeca Pagodinho e Almir Guineto, num pot pourri de partido alto, e do cantor Péricles, na faixa “Não tem veneno”, de autoria de Wilson Moreira e Candeia. Também em 2001, a dupla participou do disco homenagem a João Nogueira “Através do espelho”. Neste CD, cantaram “Alô Madureira” e “Mineira”, esta última de João Nogueira e Paulo César Pinheiro. Ainda no ano de 2001, Arlindo Cruz e Sombrinha apresentaram-se no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, onde receberam diversos convidados, entre eles Dudu Nobre, Almir Guinéto, Reinaldo, Marquinhos PQD, Luiz Carlos da Vila, Dona Ivone Lara e a Velha Guarda do Império. Ainda nesse ano, Alcione lhe encomendou uma música em homenagem à Dona Neuma “Primeira Dama da Mangueira”. Jorge Aragão, no mesmo ano, interpretou em seu disco “Todas”, uma composição de sua autoria: “Teor invendável” (c/ Jorge Aragão e Mário Sérgio). O grupo Da Melhor Qualidade incluiu em seu disco uma composição de sua autoria, “Bota fogo no Sapê” (c/ Sombrinha).
Parceiro de Jorge Aragão, Zeca Pagodinho, Dona Ivone Lara e Beto Sem Braço, entre outros sambistas, teve sucessos gravados por Alcione e Beth Carvalho, entre outros. No final do ano de 2001, fazendo dulpa com Sobrinha e ao lado de outros artista, fez o show de réveillon na Praia da Bica, na Ilha do Governador, no Rio de Janeiro.
Em 2002, Marquinho Santanna (ex-Marquinhos Sathã) incluiu no disco “Nosso show” algumas composições de sua autoria, entre elas, “Pura semente” (c/ Acyr Marques), “Mar de carinho” (c/ Aluízio Machado) e “Negritude axé” (c/ Bandeira Brasil e Franco). Neste mesmo ano, fazendo dupla com Sombrinha, participou do disco “Os melhores do ano III”, da gravadora Índie Recods, no qual a dupla interpretou juntamente com Marquinhos Sensação “Um lindo sonho” e Leci Brandão incluiu em seu disco “A filha da Dona Lecy” a composição “Cadê a dignidade” (Arlindo Cruz, Sombrinha e Rubens Gordinho). Ainda em 2002 apresentou-se com Sombrinha em show na Lona Cultural João Bosco, no Rio de Janeiro. Neste mesmo ano, junto a vários artistas, entre eles, Almir Guinéto, Bandeira Brasil, Serginho Meriti, Deni de Lima, Ivan Milanez, Marquinhos China, Ircea Pagodinho e Maurição, fez o show-homenagem “Bum-bum-baticum-Beto”, tributo ao compositor Beto Sem Braço no Bar Supimpa, na Lapa, Rio de Janeiro. Ainda fazendo dupla com Sombrinha fez a última apresentação da dupla, na casa de show Canecão, na ocasião da entrega do “Prêmio Shell de MPB” à Dona Ivone Lara. Neste mesmo ano, a dupla Arlindo Cruz e Sombrinha gravou o último disco: “Hoje tem samba”, que contou com participações especiais de Beth Carvalho, Jamelão, Velha Guarda da Portela e da Velha Guarda do Império Serrano. Em novembro deste ano a dupla se desfez.
No ano de 2003 Beth Carvalho, acompanhada do conjunto Quinteto em Branco e Preto, gravou o CD “Pagode de mesa 2 ao vivo”, disco no qual incluiu de sua autoria “Natal diferente”, em parceria com Sombrinha. Neste mesmo ano, em parceria com Maurição, Elmo Caetano, Aluizio Machado e Carlos Senna, compôs o samba-enredo “E onde houver trevas… Que se faça a luz!” com o qual o Império Serrano desfilou no carnaval. Ainda em 2003, apresentou-se regularmente no Teatro Rival BR, no centro do Rio de Janeiro, local onde manteve durante alguns meses uma roda de samba intitulada “Pagode do Arlindo”, na qual recebia diversos convidados. A mesma roda também era apresentada em dias alternados no Olympo, no bairro da Vila da Penha. Neste mesmo ano a gravadora WEA lançou o CD “Pagode do Arlindo”. No disco participaram Zeca Pagodinho, Rildo Hora, Beth Carvalho, Cláudio Camunguelo e Dudu Nobre, entre outros. O grupo Revelação, no disco “Samba de Raiz 3” regravou “Luz do repente”, parceria com Franco e Marquinhos PQD. Com o grupo Roda, fez show em homenagem ao compositor Beto Sem Braço (somente com composições de sua autoria) no projeto “Sala de Visita”, apresentado no Ballroom.
Em 2004 foi um dos convidados de Beth Carvalho no DVD “Beth Carvalho – a madrinha do samba”, disco no qual Zeca Pagodinho interpretou “Camarão que dorme a onda leva” (c/ Zeca Pagodinho e Beto Sem Braço) e “Ainda é tempo de ser feliz” em parceria com Sombra e Sombrinha. Ainda em 2004 apresentou no teatro Rival BR o projeto “Pagode do Arlindo”, no qual recebia diversos convidados. Neste mesmo ano, no disco “Daqui, dali e de lá”, o grupo Toque de prima gravou de sua autoria “Já é ou já era” (c/ Maurição e Acy Marques).
Em 2005, no CD “À vera”, Zeca Pagodinho interpretou de sua autoria “Ninguém merece”, parceria com Jorge David e Arlindo Cruz), composição incluída na trilha sonora da novela “A lua me disse”, da Rede Globo.
Em 2007 apresentava regularmente (toda semana) a roda de samba “Pagode Arlindo”, no Teatro Rival BR, no qual recebia diversos convidados e executava vários sucessos de carreira, entre eles “Camarão que dorme a onda leva”, “Casal sem vergonha” e “Bagaço da laranja”. Neste mesmo ano participou, ao lado de vários artistas da MPB, tais como Martinho da Vila, Alcione, Zeca Pagodinho, Diogo Nogueira, Nélson Sargento, Cláudia Leite, Fundo de Quintal, Ivete Sangalo, Jair Rodrigues, Velha-Guarda da Portela, ente outros, da gravação do primeiro CD e DVD “Cidade do samba”, do Selo Zecapagodiscos (Universal Music), no qual fez dueto com Sandra de Sá na faixa “Casal sem-vergonha” (c/ Acyr Marques). O evento foi apresentado por Ricardo Cravo Albin e contou com a arranjos e produção musical de Rildo Hora, sendo gravado na Cidade do Samba, no Rio de Janeiro.
Em 2008 a roda de samba “Pagode do Arlindo” também passou a ser apresentado uma vez por semana na Barra da Tijuca, no bar Barril 800. No mesmo ano lançou, produzido por Leandro Sapucaí, o CD “Sambista perfeito” no qual gravou várias composições inéditas, entre as quais “Amor com certeza”, “Minha porta-bandeira” e “Entra no clima”. Apresentou-se no projeto “Meio Dia e Meia Em Ponto”, no Centro Cultural da Light, no Rio de Janeiro, em talk-show conduzido por Ricardo Cravo Albin.ainda em 2008 compôs o jingle “Samba da globalização”, com Hélio de La Peña, Franco Lattari e Mu Chebabi, encomendado pela Rede Globo para ser apresentado nos intervalos de suas programações. Com o passar dos anos, o jingle foi sendo remodelado de acordo com a programação da emissora.
Em 2009 lançou, pelo selo Deckdisc, o DVD/ CD duplo “MTV Ao vivo: Arlindo Cruz”, que contou com a participação de Zeca Pagodinho em “Vê se não demora”, Beth Carvalho em “Saudade louca”, Marcelo D2 em “Mão fina” e Arlindo Neto em “O império do divino/ Aquarela brasileira”.
Em 2010 participou, ao lado de Maria Rita, do show em comemoração ao Dia Nacional do Samba, realizado na Estação Leopoldina, no Rio de Janeiro. Apresentou-se também, ao lado de Marcelo D2 e Mart’nália, no evento “Boa do samba”, realizado nos Arcos da Lapa, no Rio de Janeiro. Realizou o show de pré-lançamento do CD “Batuques e Romances” no Teatro Rival, no Rio de Janeiro. O disco, composto majoritariamente de composições inéditas, incluiu duas regravações: “Meu nome é favela” e “Trilha do Amor”. Nesse mesmo ano participou da gravação do CD “Disney Adventures in Samba”, no qual interpretou a faixa “Pagode da Disney”. Produzido por Alceu Maia e lançado pelo selo Walt Disney Records, o disco contou com a participação de vários artistas brasileiros interpretando temas de filmes e desenhos da Disney no ritmo do samba.
Em 2011 apresentou-se no Teatro Rival, no Rio de Janeiro, onde mostrou em primeira mão as regravações de “Trilha do amor” (Xande de Pilares e André Renato) e “Meu nome é favela” (Rafael Delgado), e as inéditas “O bem” e “Oferendas”, do repertório do CD “Batuques e romances”. Lançado, ainda em 2011, pelo selo Sony Music, o CD contou com as participações de Ed Motta na faixa “Bancando o Durão” (Arlindo Cruz, Jr. Dom e Maurição) e Zeca Pagodinho na faixa “Meu poeta” (Arlindo Cruz, Jr. Dom e Zeca Pagodinho). Com produção musical e artística de Leandro Sapucahy, o disco incluiu inéditas de sua autoria com parceiros como “Oferendas” (Arlindo Cruz e Teresa Cristina), “O bem” (Arlindo Cruz), “Como um caso de amor” (André Renato, Arlindo Cruz e Ronaldo Barcellos), “Pelo litoral” (Arlindo Cruz, Acyr Marques e Rogê), “Quando falo de amor” (Arlindo Cruz, Almir Guineto e Fred Camacho), “Nem tanto a terra nem tanto o mar” (Maurição, Arlindo Cruz e Fred Camacho), “Pra gente se amar” (Arlindo Cruz, Maurição e Acyr Marques), “Citações” (Arlindo Cruz e Hélio de La Peña), “Cleptomaria” (Arlindo Cruz e Nei Lopes), “Sargento” (Arlindo Cruz, Bada, Pietro Ribeiro e Willians Defensor), “Batuqueiro” (Arlindo Cruz, Fred Camacho e Marcelinho Moreira). Realizou o show de lançamento do CD “Batuques e Romances” no Citibank Hall, no Rio de Janeiro. Com direção musical de Túlio Feliciano, o show contou com as participações especiais de artistas como Lenine, Beth Carvalho e Sobrinha. Nesse ano a música “Não Dá” (Arlindo Cruz) entrou para a trilha do CD de sambas da novela “Insensato Coração”, da Rede Globo. Saiu em turnê por seis cidades brasileiras, a convite da produção do “Prêmio da Música Brasileira”, realizando shows em homenagem a Noel Rosa, nos quais interpretou canções do repertório do cantor e compositor, ao lado de Lenine, Zélia Duncan e Sandra de Sá. Apresentou-se na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, em show realizado pela radio FM O Dia. Seu samba, ao lado de Tico do Império e Arlindo Neto, foi o escolhido para representar o enredo “Dona Ivone Lara: O enredo do meu samba”, da GRES Império Serrano, no carnaval de 2012. Nesse mesmo ano seu samba, ao lado de Evandro Bocão, André Diniz, Leonel e Artur das Ferragens, também foi o escolhido para representar a GRES Unidos de Vila Isabel na avenida. Participou da festa “Flamengo é Flamengo”, em comemoração aos 116 anos do Clube de Regatas do Flamengo, em show realizado na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, que contou a direção de Paulão Sete Cordas e a participação de vários artistas rubro-negros, dentre os quais Alcione, Almir Guineto, Diogo Nogueira, Toni Garrido, Moacyr Luz, entre outros. Ainda em 2011 a gravadora Deckdisc lançou a coletânea “Arlindo Cruz Convida”, que reuniu 14 encontros do cantor e compositor gravados entre os anos de 2007 e 2009, dentre os quais figuram “O que é o amor”, com Maria Rita; “Canto de rainha”, com Dona Ivone Lara; “Coisas banais”, com Teresa Cristina; “Casal sem vergonha”, com Sandra de Sá; “Saudade louca”, com Beth Carvalho; “Vê se não demora”, com Zeca Pagodinho; entre outros. Saiu em turnê por seis cidades brasileiras, a convite da produção do “Prêmio da Música Brasileira”, realizando shows em homenagem a Noel Rosa, nos quais interpretou canções do repertório do cantor e compositor, ao lado de Lenine, Zélia Duncan e Sandra de Sá. O DVD “Vale Apresenta: Turnê “22º Prêmio da Música Brasileira” – Homenagem a Noel Rosa”, gravado em São Paulo a partir desta turnê, foi lançado nesse mesmo ano pela Biscoito Fino. Participou do show em homenagem aos 80 anos do Cristo Redentor, realizado no Monumento dos Pracinhas, no Aterro do Flamengo, no qual interpretou, ao lado de Almir Guineto, Jorge Aragão e Sombrinha o pot-pourri de “Pedi ao céu”/ “Na paz de Deus”/ “Pintou uma lua lá”. O show também contou com a participação de artistas como Beth Carvalho, Roberto Menescal, Elba Ramalho, Sandy, Alexandre Pires, Leila Pinheiro, Miúcha, Zeca Pagodinho, entre outros, acompanhados dos músicos Julinho Teixeira (arranjo, regência e teclado), Luciano (bateria), André Neiva (baixo), José Carlos (guitarra e violão), André (percussão), Jaguara (percussão), Jesse Sadoc (trompete), Rodrigo Sha (sax), Jorge Alexandre (coro), Isabel (coro), Alessandra (coro), Marcio Malard (cello) e Alceu Maia (cavaco). O registro desse show foi gravado em CD/ DVD e distribuído mundialmente nos países católicos pela EMI, em 2012.
Em 2012 apresentou o show “Batuques e Romances” no palco do Citibank Hall, no Rio de Janeiro, com a participação de Arlindo Neto. Participou da gravação do “Samba Book – João Nogueira”, lançado em CD, DVD e Blu Ray pela Musickeria em 2012, no qual interpretou as faixas “Alô Madureira” e “Clube do samba”. Nesse mesmo ano fez o show de abertura do “Terreirão do Samba” ao lado do Sambódromo Darcy Ribeiro, no Rio de Janeiro, alguns dias antes do carnaval. Participou, ao lado de Teresa Cristina, da 2ª edição do evento “Batucadas Cariocas”, realizado na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, do qual já participaram os artistas Diogo Nogueira e Mart’nália, na edição de 2011. Apresentou-se no Terreirão do Samba, no Rio de Janeiro, para a gravação do DVD “Batuques do meu lugar”. O show, apresentado por Regina Casé, contou com as participações de Zeca Pagodinho, Alcione, Caetano Veloso, Rogê, Seu Jorge, Marcelo D2, Jongo da Serrinha, Sombrinha, e seu filho Arlindo Neto. Ainda em 2012 conquistou o prêmio de “Melhor Cantor de Samba”, na 23ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, realizada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, na qual se apresentou, ao lado da cantora Mariene de Castro, interpretando a música “Nação” de Aldir Blanc, Paulo Emílio e João Bosco, o grande homenageado do evento. Apresentou-se no Terreirão do Samba, no Rio de Janeiro, para a gravação do DVD “Batuques do meu lugar”. No show, apresentado por Regina Casé, recebeu convidados como Zeca Pagodinho, Alcione, Caetano Veloso, Rogê, Seu Jorge, Marcelo D2, Jongo da Serrinha, Sombrinha, e seu filho Arlindo Neto. A continuação da gravação do DVD foi realizada na quadra do G.R.E.S. Império Serrano, no Rio de Janeiro, e contou com a participação de puxadores de samba como Neguinho da Beija-Flor, Dominguinhos do Estácio, Andrezinho da Mociadade, entre outros. O show de pré-lançamento do DVD “Batuques do meu lugar” foi realizado no Citibank Hall no Rio de Janeiro, no qual recebeu como convidada especial a cantora baiana Mariene de Castro. Lançou, pela Sony Music, o CD/ DVD “Batuques do Meu Lugar ao Vivo”, que contou com a participação de Alcione em “Quando falo de amor”, Caetano Veloso em “Trilha do amor”, Marcelo D2, Rogê, Seu Jorge, Sombrinha e Zeca Pagodinho em “Samba é saúde”. A composição “Tatu bom de bola”,que compôs em parceria com com Arlindo Neto e Rogê, foi a música oficial do mascote da Copa do Mundo do Brasil FIFA 2014. O disco “Batuques e Romances” (2011) conquistou o prêmio de “Melhor Álbum de Samba” no “1º Prêmio Contigo! MPB Brasil”. Participou do show “Reflexões”, de Roberto Carlos, exibido na programação especial de natal da Rede Globo de 2012. No show, apresentado no Citibank Hall, no Rio de Janeiro, sob a direção de Jayme Monjardim, dividiu os vocais com o “Rei” em “Meu lugar” (Arlindo Cruz e Mauro Diniz) e “O homem” (Roberto Carlos e Erasmo Carlos). Realizou uma pequena temporada do show “Batuques do meu lugar” no Imperator – Centro Cultural João Nogueira, no Rio de Janeiro. Compôs, ao lado de Rogê e Arlindo Neto, a canção-tema do Rio de Janeiro para as Olimpíadas de 2016, “Os grandes deuses do Olimpo visitam o Rio de Janeiro”. Participou do clipe da música, produzido por Kassin, ao lado de Zeca Pagodinho, Mart’nália, Diogo Nogueira, Ed Motta, Thalma de Freitas e Mr. Catra.
Pelo segundo ano consecutivo foi responsável pela composição do samba enredo “A Vila canta o Brasil celeiro do mundo – Água no feijão que chegou mais um…”, (c/ Martinho da Vila, André Diniz, Tunico da Vila e Leonel), que representou a G.R.E.S. Vila Isabel em 2013.
Em 2013 deu continuidade ao projeto “Samba de Verão”, rodas de samba semanais apresentadas no restaurante Zozô, no Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano participou do show em comemoração aos seis anos do programa “Samba Social Clube”, da rádio MPB FM, realizado na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro. O show contou com a regência do maestro Paulão Sete Cordas e com a participação de artistas como Monarco, Almir Guineto, Xande de Pilares, Diogo Nogueira, entre outros. Participou do “Viradão Carioca”, evento que promoveu shows simultâneos em diversas regiões do Rio de Janeiro. Na ocasião, apresentou-se no palco montado na Praça do Teatro Popular de Niterói (RJ).
Participou do CD “A vida tem sempre razão”, em homenagem a Vinicius de Moraes, lançado pela Sony em 2013, no qual dividiu com Moyseis Marques o medley “Consolação/ Formosa/ Pra que chorar?” (Baden Powell e Vinicius de Moraes).
O samba enredo “Retratos de um Brasil plural”, de sua autoria com André Diniz, EvandroBocão, Arthur das Ferrangens, Professor Wladirmir e Leonel, foi o escolhido pela escola de samba Vila Isabel para o carnaval de 2014.
Em 2014 integrou o elenco fixo do show da turnê do “Prêmio da Música Brasileira”, que estreou no Theatro Municipal do Rio de Janeiro e passou pelos estados do Maranhão, Minas Gerais, Pará, Espírito Santo e Mato Grosso do Sul. O show foi roteirizado por José Maurício Machiline com consultoria de Beth Carvalho. Participou do “Sambabook Zeca Pagodinho”, lançado nos formatos CD duplo, DVD e blu-ray pelo selo Zeca PagoDiscos/ Universal Music, em 2014. Na ocasião, interpretou “Se eu for falar de tristeza” (Beto Gago e Zeca Pagodinho). Apresentou-se, ao lado de Almir Guineto e Zeca Pagodinho, na cerimônia da 25ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, homenageando o gênero Samba, no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Lançou, pelo selo Sony Music, o CD “Herança Popular”, com 16 sambas autorais, destacando –se “Herança popular” (c/ Fábio Henrique e Nailson Mota), “Paixão e prazer”e “Whatsappiei pra ela” (c/ Maurição e Junior Dom). Produzido por seu filho, Arlindo Neto, o disco contou com a participação de Hamilton de Holanda, Marcelo D2, Mr. Catra, Maria Rita, Zeca Pagodinho e do surfista Pedro Scooby. Participou da turnê especial da 25ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, em homenagem ao gênero samba. O registro do show, realizado no Theatro Municipal do Rio de Janeiro, foi lançado em CD e DVD pelo selo Universal Music.
A composição “Tatu bom de bola”, que compôs em parceria com Arlindo Neto e Rogê, foi a música oficial do mascote da Copa do Mundo do Brasil FIFA 2014 e foi incluída no disco “One Love, one rhythm”, álbum oficial da Copa do Mundo da Fifa, lançado pelo selo Sony Music em 2014.
Em 2015 foi escolhido como “Melhor Cantor de Samba”, com o disco “Herança Popular”, na cerimônia da 26ª edição do “Prêmio da Música Brasileira”, em noite de gala no Theatro Municipal do Rio de Janeiro. Apresentou-se ao lado de Arnaldo Antunes e Anitta no show “Inusitado” – nome referente ao encontro dessas três personalidades –, idealizado por André Midani e realizado no Teatro da Câmara, na Fundação Cidade das Artes, no Rio de Janeiro.
Apresentou-se no palco Santa Clara montado na Praia de Copacabana, no Rio de Janeiro, para as comemorações do Réveillon de 2016, em show que se encerrou com a grandiosa queima de fogos.
Tem mais de 500 composições gravadas por vários artistas da MPB, principalmente sambistas.
Gravou, em parceria com o filho Arlindo Neto o CD “2 Arlindos”, lançado em meados de 2017, com músicas autorais, dentre as quais as inéditas “Bom aprendiz” (c/ Arlindo Neto), “Pagode 2 Arlindos” (c/ Junior Dom), “Papo à vera” (c/ Arlindo Neto) e “Pra que insitir” (c/ Arlindo Neto).
(c/ Arlindo Neto)
(c/ Rogê)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
(vários artistas)
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(vários)
(c/ Sombrinha)
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(participação)
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(c/ Sombrinha)
(c/ Sombrinha)
(c/ Sombrinha)
(c/ Sombrinha)
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(c/ grupo Fundo de Quintal)
(c/ grupo Fundo de Quintal)
(c/ grupo Fundo de Quintal)
(c/ grupo Fundo de Quintal)
(c/ grupo Fundo de Quintal)
(c/ grupo Fundo de Quintal)
(c/ grupo Fundo de Quintal)
(c/ grupo Fundo de Quintal)
ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.
AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008; 2ª ed. Esteio Editora, 2009.
ARAÚJO, Hiram. Carnaval – Seis milênios de história. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2000.