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Termo
Forma (Gravadora)
Dados Históricos e Descrição

Fundada em maio de 1964 pelo produtor musical carioca Roberto Quartin (1941 – 2004) e Wadi Gebara Netto (1937 – 2019), a Forma teve dois anos como gravadora independente, entre 1964 e 1966.  No período lançou 22 LPs. Entre eles, dois que são clássicos absolutos da MPB: “Coisas”, de Moacir Santos, e “Os Afro-sambas”, disco fundamental de Baden Powell e Vinícius de Moraes. Também foram lançados pela Forma álbuns como “Dulce” (1965), gravado pela cantora carioca Dulce Nunes (1929 – 2020), e “Som Definitivo”(1965), disco do Quarteto em Cy e do o Tamba Trio, com arranjos vocais de Luiz Eça (1936 – 1992) que foi o mais vendido entre os 22 álbuns lançados.

A gravadora se dedicava a estreias de artistas e trilhas sonoras de cinema, como a de “Deus e o Diabo na terra do sol”, de Glauber Rocha. Os discos não eram distribuídos fora do Rio de Janeiro e a empresa era deficitária. A partir de 1968, e até 1972, a Forma se tornou associada à gravadora Philips.

Em maio de 2022, a gravadora ganhou um livro idealizado pelo produtor e pesquisador musical Marcelo Fróes e escrito pelo jornalista Renato Vieira. O livro sobre a história da gravadora Forma foi lançado pela Editora Kuarup com texto da contracapa de Ruy Castro, texto da orelha de Cacá Diegues e prefácio de Julio Maria.