5.001
Nome Artístico
Roberto Muniz
Nome verdadeiro
Roberto Muniz Pereira
Data de nascimento
1924
Local de nascimento
Petrópolis, RJ
Data de morte
26/12/1969
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Compositor. Radialista. Disc-jockey. Faleceu vítima de ataque cardíaco sendo sepultado em sua cidade natal.

Dados artísticos

Começou a carreira artística na Rádio Difusora, em Petrópolis. No final da década de 1950, seu programa foi ouvido pelo diretor da Rádio Globo Luiz Brunini, que resolveu contratá-lo. Na Rádio Globo criou programas como A voz da RCA, Enquanto você espera, Placar musical Rio-São Paulo, Aroldo, Muniz e música, e o mais famoso deles, Peça bis ao Muniz, sucesso ao longo de toda a década de 1960 e no qual ele atendia pedidos dos ouvintes para que tocassem suas músicas favoritas duas vezes. Também atuou como compositor. Radialista de sucesso, durante anos seguidos comandou diariamente o programa “Peça bis ao Muniz” na Rádio Globo, líder de audiência. Uma de suas primeiras composições gravadas foi o bolero “Eu e o relógio”, com Jorge Smera, lançado em 1961, pelo cantor Luis Alberto no LP “Luis Alberto canta para os enamortados” do selo Pawall. Em 1962, o bolero “Amor fonte da vida”, com Adelson dos Santos, e que seria um dos seus maiores sucessos foi gravado por Albertinho Fortuna no LP “Campeões da popularidade em HI-FI” da gravadora Continental. Essa composição foi gravada no mesmo ano pela cantora Silvana, recebendo ainda uma gravação da cantora paraguaia Perla em 1987. Ainda em 1962, teve mais quatro composições gravdas: “Eu e você”, com Jairo Aguiar, lançada por Nilo Amaro E Seus Cantores De Ébano no LP “Os anjos cantam” da Odeon, o cantor Silvinho gravou “Que seria”, com Adelson dos Santos, no LP “O sucesso: Silvinho” da gravadora Philips, em gravação na qual o radialista fez declamação, e “Querida”, com Adelson dos Santos, no LP “A revelação: Silvinho”, da Philips, e a cantora Marly Machado registrou o bolero “Resignada”, com Heitor Mangeon. Em 1963, fez parceria com Silvio Lima, pseudônimo do cantor Silvinho, o bolero “Amor sincero”. O mesmo cantor registraria no ano seguinte o bolero “Amor ausente”, com Silvio Lima. Ainda em 1964, o samba “Batendo numa tecla só”, com Wilson Marins, foi gravado por Osmar Navarro no LP “Nós é Osmar” da Polydor, o bolero “Cigarro apagado”, com Adelson dos Santos, foi lançado por Orlando Dias no LP “O cantor do povo” da Odeon, a canção “Senhor”, com Heitor Mangeon, foi lançada por Mário Fernandes no LP “Eles! E seus sucessos – Vol. 4” da Chantecler, a balada “Ser feliz”, com Adelson dos Santos, foi gravado no LP “O seu adeus” que o cantor Rinaldo Calheiros lançou na gravadora Copacabana, e a toada “Sinhá Dona”, com Heitor Mangeon, foi registrada por Nilo Amaro e Seus Cantores de Ébano no LP “Quase um sonho” da Odeon. Ainda nesse ano, o samba “Vamos dar um passeio”, com Salgado e Jaime Azulay, foi gravado por Moreira da Silva no LP “Morengueira 64” da Odeon. Em 1965, o cantor Orlando Dias gravou o bolero “Amo quem não me ama”, com Adelson dos Santos, e a cantora Giane lançou a balada “Eu não posso namorar”, com Geraldo Nunes. Nesse ano, três parcerias com Silvinho foram lançadas por esse cantor: “Juízo final”, “Profecias” e “Que saudade é essa”. Ainda em 1965, passou a apresentar na Rádio Eldorado, ao lado de Haroldo de Andrade, o programa “Haroldo, Muniz e a música”. Em 1966, juntamente com Haroldo de Andrade, Luís de Carvalho, Jonas Garret e Mário Luís Barbato, passou a apresentar, na TV Globo, o programa “Os maiorais da Globo”, no qual tinham destaque os principais sucessos do momento. Em 1966, o cantor Wanderley Cardoso, então em pleno sucesso gravou a balada “Desengano”, com Heitor Mangeon. Em 1967, a marcha “A Noite (Quando cai a noite)”, com Almeidinha, foi lançado por Clara Nunes visando o carnaval do ano seguinte. Ainda no mesmo ano, a marcha “Índio cara de pau”, com Vicente Amar, foi gravado pelo palhaço de circo Carequinha. Em 1968, teve mais duas marchas carnavalescas gravadas: “Sonhei com você”, com Oswaldo Nunes e Cosme de Oliveira., registrada por Oswaldo Nunes, e “Qual é bicho”, foi registrada por Hugo Santana. No mesmo ano, Wanderley Cardoso gravou a balada “Sozinho em meu quarto”, com Wanderley Cardoso. Em 1969, teve sua última composição lançada: a marcha “Brincadeira de roda”, com Almeidinha e Ivete Garcia, gravada pela cantora Ivete Garcia. Teve mais de trinta composições gravadas por nomes como Silvinho, Orlando Dias, Clara Nunes, Oswaldo Nunes, Wanderley Cardoso e outros. Suas produções foram ligadas principalmente ao carnaval e à música romântica.

Obras
A Noite Quando cai a noite
Afinal - com Silvio Lima
Amo quem não me ama - com Adelson dos Santos
Amor ausente - com Silvio Lima
Amor fonte da vida - com Adelson dos Santos
Amor sincero - com Silvio Lima
Baiana da Guanabara - com Almeidinha
Batendo numa tecla só - com Wilson Marins
Brincadeira de roda - com Almeidinha e Ivete Garcia
Cigarro apagado - com Adelson dos Santos
Desengano - com Heitor Mangeon
Eu e o relógio - com Jorge Smera
Eu e você - com Jairo Aguiar
Eu não posso namorar - com Geraldo Nunes
Juízo final - com Silvio Lima
Melhor Que Você - com Silvio Lima
Perdoa-me querida - com Silvio Lima
Profecias - com Silvio Lima
Qual é bicho
Que saudade é essa - com Silvio Lima
Que seria - com Adelson dos Santos
Quem não lhe quis quem não me quer - com Silvio Lima
Querida - com Adelson dos Santos
Resignada -com Heitor Mangeon
Senhor - com Heitor Mangeon
Ser feliz - com Adelson dos Santos
Sinhá Dona - com Heitor Mangeon
Sonhei com você - com Oswaldo Nunes e Cosme de Oliveira
Sou teu Soy tuyo
Sozinho em meu quarto - com Wanderley Cardoso
Tudo isso é carnaval - com Henrique de Almeida e Jorge Gonçalves
Um novo sol um novo amor - com Adelson Santos
Vamos dar um passeio - com Salgado e Jaime Azulay
É mal educada - c Henrique de Almeida
Índio cara de pau - com Vicente Amar