Marvio Ciribelli

Iniciou sua carreira artística em 1985, atuando com vários artistas brasileiros, como Alex Malheiros, do grupo Azymuth, Altay Veloso, Chico Batera, Bibi Ferreira, José Tobias, Vanessa Rangel, Sabrina Malheiros e Hérmanes Abreu.

Em 1988, gravou seu primeiro LP, “Mantra”, contendo suas composições “Desenho” (c/ Luiz Eça) e “Um carinho”, entre outras.

No ano seguinte, apresentou-se no Parque da Catacumba (RJ), para uma platéia de 5.000 pessoas.

Em 1991, lançou o CD “A contradança”, registrando suas músicas “Mió di bão” (c/ Marcelo Martins) e “Centro avante”, entre outras. Nesse mesmo ano, realizou show no Parque Garota de Ipanema (RJ), para um público de 2.000 pessoas.

Em 1993, gravou o CD “Era só o que faltava”, com destaque para suas composições “Lume” e “Jazzy”, realizando show de lançamento do disco no Mistura Fina (RJ). Ainda nesse ano, apresentou-se no Montreux Jazz Festival (Suíça). O show foi gravado ao vivo, gerando um CD homônimo que registrou, entre outras, suas músicas “Mexe e remexe” (c/ Marcelo Martins) e “Era só o que faltava” (c/ Ian Guest).

Participou, em 1994, do Vitória Jazz Festival (ES), do Montreux Jazz Festival, do Brissago Jazz Festival e do Brienz Jazz Festival, os três últimos na Suíça. No ano seguinte, apresentou-se no Maceió Jazz Festival (AL).

Em 1996, gravou, com Sidinho Moreira e Alex Malheiros, o CD “Floresta urbana”, com destaque para “Mr. Carnival” e “Jaguar”, de autoria dos três. Apresentou-se, nesse mesmo ano, no Teatro Municipal de Niterói.

Em 1998, lançou o CD “Nazareth na Confraria”, que contou com a participação especial de Freddy Cole na faixa “Stay”, de sua autoria e Marcos Valle, e incluiu, também, a gravação de “Turuna”, de Ernesto Nazareth, com um arranjo de sua autoria. Realizou show de lançamento do disco no Teatro Municipal de Niterói.

No ano seguinte, compôs a trilha sonora do filme “A terceira morte de Joaquim Bolívar”, de Flávio Cândido. Ainda em 1999, voltou a participar do Ipatinga Live Jazz, do Brienz Jazz Festival e do Montreux Jazz Festival.

Em 2000, lançou, com Hérmanes Abreu, o CD “O homem não foi feito para cair”, contendo, entre outras, suas músicas “Namorados da lua” e “Clique”, ambas com Paulo Williams. O disco contou com a participação especial do saxofonista argentino Blas Rivera. Também nesse ano, apresentou-se no Teatro Municipal de Niterói e participou de mais uma edição do Ipatinga Live Jazz (MG).

Em 2001, gravou “Theo e seu tio”, com um grupo de músicos integrado por Márcio Bahia (bateria), Dudu Lima (baixo acústico) e Paulo Williams (trombone), registrando suas composições “Feiticeira”, “Orx samba”, “Luz de velas”, “Theo e seu tio”, “Simone”, “Campeão”, “O xote-blues”, “Sambaião” e “Fazendo o que gosta”, as duas últimas em parceria com Dudu Lima e Marcio Bahia, além de “Piratiniga” e “Subindo a serra”, ambas de Marcio Bahia, e um arranjo próprio para “O corta jaca”, de Chiquinha Gonzaga. O disco contou com a participação especial dos músicos Rogério Fernandes (baixo elétrico fretless), Marcelo Martins e Tino Jr. (saxofones), Henrique Manso Jr. (trompete), Johnson de Almeida (trombone) e Ronaldo Souza (bandolim). Nesse mesmo ano, apresentou-se em shows de lançamento do disco no Teatro Municipal de Niterói e em outros espaços culturais. É proprietário do selo Mantra-Studio 888, responsável pela produção musical de seus CDs, além de discos de outros artistas como Dudu Lima (“Regina”), Hérmanes Abreu (“Gaiwaio”) e Azymuth (“21 anos”), esse último lançado pela Spotlight e relançado pela Som Livre.

É associado ao International Association of Jazz Educators (EUA), sendo freqüentemente convidado a dirigir workshops sobre piano e música brasileira para estudantes e profissionais de diversos países.