
Cantora. Filha única da cantora Ademilde Fonseca e do violonista Naldimar Delfino. Cantora eclética interpreta praticamente todos os gêneros, desde os choros até os fados, boleros e tangos. Sua formação musical começou ainda criança quando conviveu em sua casa com nomes sagrados da música popular brasileira como Benedito Lacerda, Pixinguinha, Abel Ferreira, Elizete Cardoso, e outros.
Iniciou a carreira artística em 2004, quando apresentou-se no show “Se é tarde, me perdoa”, no Restaurante Panorama no Leblon, Rio de Janeiro. A partir desse ano, passou a se apresentar sempre em companhia da sua mãe Ademilde Fonseca. Entre as apresentações mais marcantes das duas juntas, destacam-se os festivais do choro “Na Cadência do Choro”, no Circo Voador, em 2005, e a “A Noite do Chorinho”, em Conservatória, em 2007, e o show “De Mãe para Filha”, realizado na sala Baden Powell, em maio de 2008. Entre outros lugares, apresentou-se no Rio de Janeiro, em Niterói, em Conservatória e cidades do Nordeste, Participou dos projetos Mesa de Botequim do Centro Cultural da AABB de Niterói e dos projetos desenvolvidos pelo SESC – Niterói e na Biblioteca Estadual de Niterói, para a Terceira Idade. Participou do CD “Para sempre”, produzido pelo Márcio Gomes com músicas de Klécius Caldas, e do CD e DVD “Marlene a Rainha e os Artistas do Rádio”. Participou dos programas “Memória do Rádio”, apresentado por Gerdal Renner dos Santos, na Rádio Nacional, “O Programa da Melhor Idade”, de Sônia Monte, na Radio Bandeirantes, programas de Loureiro Neto, Roberto Canázio e David Rangel e “Amigas Invisíveis”, na Rádio Globo, e programa “Eles têm história para contar”, de Jonas Vieira e Simon Khoury, na Rádio Roquete Pinto. Foi entrevistada nos programas de televisão “Brasil é isso”, de Gerdal Renner dos Santos na Rede Vida de Televisão, e no programa “Sabor, Arte e Cia.” na TV Niterói. Entre outros locais, apresentou-se no Teatro Municipal de Niterói, no baile popular “Carnaval na Cinelândia” no Rio de Janeiro, no Teatro do SESI, no Shopping do Méier, Restaurante Panorama, Cotton Club, Tijuca Tênis Club, Teatro Gláucio Gil, Teatro Arthur de Azevedo, Vinicius Bar, Parque Lage, Teatro César Fabbri, Circo Voador, Teatro Rival, Casa de Cultura Julieta de Serpa, Sala Baden Powell, Casa do Estudante, Bar do Tom, e Centro Municipal de Referência da Música Carioca, todos no Rio de Janeiro, Casa de Cultura Parthenon, Biblioteca Estadual de Niterói, Teatro do SESC, Centro Cultural da AABB, e Teatro Papel Crepon, em Niterói, Restaurante Cantinho dos Artistas e Teatro do Centro Cultural, em Conservatória, Teatro Carlos Gomes, em Natal, em praças públicas das cidades de Aracajú, Natal, São Paulo, e Conservatória, Fundação Macaé de Cultura, em Macaé, e Teatro Trianon, em Campos dos Goytacazes. Em suas apresentações costuma interpretar composições como os sambas “Aperto de mão”, de Dino, Jaime Florence e Augusto Mesquita, “Cara valente”, de Marcelo Camelo, “Coração leviano”, de Paulinho da Viola, os sambas-canção “Da cor do pecado”, de Bororó, “Ronda”, de Paulo Vanzolini, a canção “Encontros e despedidas”, de M. Nascimento e F. Brant, o choro “Doce de coco”, de Hermínio Belo de Carvalho e Jacob do Bandolim, a canção-balada “Meu bem, meu mal”, de Caetano Veloso, o samba “Vatapá”, de Dorival Caymmi, o samba “Veja bem, meu bem”, de Marcelo Camelo, o bolero “Onde anda você”, de Vinicius de Moraes e Hermano Silva, o fado “Tudo isto é fado”, de Aníbal Nazaré e F. Carvalho, a canção “O bêbado e o equilibrista”, de João Bosco e Aldyr Blanc, o tango “Sin palabras”, de Mariano Mores e Enrique Santos Discépolo, o bolero “Contigo em la distancia”, de Cesar Portillo de La Luz, o samba “Amendoim torradinho”, de Henrique Beltrão, o choro “O que vier eu traço”, de Alvaiade e Zé Maria, sucesso de sua mãe Ademilde Fonseca, o samba-canção “Nunca”, de Lupicínio Rodrigues, o samba-toada “João Valentão”, de Dorival Caymmi, o samba “Eu e o rio”, de Luiz Antônio, o samba-canção “Meiga presença”, de Paulo Valdez e Otávio de Moraes, e o samba “Estamos aí”, de Regina Werneck, Maurício Einhorn e Durval Ferreira, entre outros, que atestam sua grande variedade interpretativa. Em 2009, participou, no Salão Nobre do Fluminense Futebol Clube, do espetáculo “Jorge Goulart: Uma lição de vida”, homenagem ao cantor que contou com as participações de vários outros artistas, como o grupo “Cantoras do Rádio”. Em 2017, apresentou-se na sexta-feira e no Domingo de Carnaval no Baile da Cinelândia, tradicional baile carnavalesco promovido pela prefeitura do Rio de Janeiro em frente à Câmara Municipal do Rio de Janeiro.