A escola foi fundada em novembro de 1955 por Sílvio Trindade, Renato da Silva, Djalma Rosa, Olímpio Bonifácio (Bronquinha), Garibaldi F. Lima, Felipe de Souza (Pavão) e Alfredo Biggs, entre outros, a partir de um clube de futebol, tendo como suas cores a verde e a branca. Em 1957, de acordo com o livro "Carnaval - Seis mil anos de história", de autoria de Hiram Araújo, disputou seu primeiro desfile oficial na Praça Onze, classificando-se em quinto lugar, com o enredo "O baile das rosas". No ano seguinte, sagrou-se campeã com o enredo "Apoteose do samba", subindo para o Grupo 1. No carnaval de 1959, mestre André, diretor da bateria, inovou com a parada da bateria em frente da comissão julgadora, ficando somente a caixa-tarol para manter o ritmo enquanto a escola evoluía. O primeiro campeonato no grupo de elite das escolas de samba ocorreu em 1979, com o enredo "Descobrimento do Brasil", de Arlindo Rodrigues. No ano seguinte, ficou em segundo, com o enredo "Tropicália maravilha", de Fernando Pinto. Com o enredo "Mamãe eu quero Manaus", obteve outro vice-campeonato em 1984; no carnaval seguinte, foi campeã com o enredo "Ziriguidum 2001, carnaval nas estrelas". Em 1987, quando teve o enredo "Tupinicópolis", foi novamente vice-campeã. Ambos os enredos de autoria de Fernando Pinto. Em 1990, Renato Lage assumiu a função de carnavalesco, levando a escola a vencer nesse ano e no seguinte, com os enredos "Vira virou a Mocidade chegou" e "Chuê, chuá, as águas vão rolar", respectivamente. Em 1992, quase alcançou o tricampeonato, ficando em segundo lugar com o enredo "Sonhar não custa nada! Ou quase nada". Com o enredo "Criador e criatura", quando apresentou um desfile marcado pela tecnologia utilizada nos carros alegóricos, Renato Lage levou a Mocidade a mais um campeonato em 1996. No ano seguinte, mais um vice, com o enredo "De corpo e alma na avenida". Entre os patronos da escola, estavam o bicheiro Castor de Andrade e outras pessoas importantes, como Paulinho de Andrade (filho de Castor), Bete de Andrade, Ivanoy Ferreira da Silva, Olímpio Correia (Gaúcho) e Maria da Glória Vieira (que emprestou o quintal de sua casa para a escola ensaiar, quando ainda não havia a sede na Rua Coronel Tamarindo). A Mocidade Independente voltou a vencer em 1990. A primeira bandeira da escola foi oferecida pela sr.ª Gilda Faria Lima, com as cores verde e branca. A primeira rainha eleita foi Neuza de Oliveira. Suas colocações e enredos através dos anos, segundo Hiram Araújo, médico e pesquisador, em seu livro "Carnaval - Seis mil anos de história", exceto no ano de 1956, quando a escola desfilou somente no bairro com o enredo "Navio negreiro", foram: 1957: quinto lugar no Grupo 2 com o enredo "Baile das rosas"; 1958: primeiro lugar no Grupo 2 com o enredo "Apoteose do samba"; 1959: quinto lugar no Grupo 1 com o enredo "Os três vultos que ficaram na história"; 1960: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "Frases célebres"; 1961: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "Carnaval carioca"; 1962: quinto lugar no Grupo 1 com o enredo "Brasil no campo cultural";1963: sexto lugar no Grupo 1 com o enredo "As Minas Gerais"; 1964: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "O cacho de bananas";1965: sexto lugar no Grupo 1 com o enredo "Parabéns pra você"; 1966: sexto lugar no Grupo 1 com o enredo "Academia Brasileira de Letras"; 1967: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "História do teatro através dos tempos";1968: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "Viagens pitorescas através do Brasil"; 1969: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "Vida e glória de Francisco Adolfo Varnhagem"; 1970: quarto lugar no Grupo 1 com o enredo "Meu pé de laranja-lima";1971: nono lugar no Grupo 1 com o enredo "Rapsódia de saudades"; 1972: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "Rainha mestiça em tempo do lundu";1973: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "Rio Zé Pereira"; 1974: quinto lugar no Grupo 1 com o enredo "A festa do divino"; 1975: quarto lugar no Grupo 1 com o enredo "O mundo fantástico do uirapuru"; 1976: terceiro lugar no Grupo 1 com o enredo "Mãe Menininha"; 1977: oitavo lugar no Grupo 1 com o enredo "Samba marca registrada do Brasil"; 1978: terceiro lugar no Grupo 1 com o enredo "Brasiliana"; 1979: primeiro lugar no Grupo 1 com o enredo "O Descobrimento do Brasil"; 1980: segundo lugar no Grupo 1 com o enredo "Tropicália maravilha"; 1981: sexto lugar no Grupo 1 com o enredo "Abram alas para a folia, aí vem a Mocidade"; 1982: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "O velho Chico"; 1983: sexto lugar no Grupo 1 com o enredo "Como era verde o meu Xingu"; 1984: segundo lugar no Grupo 1 com o enredo "Mamãe eu quero Manaus"; 1985: primeiro lugar no Grupo 1 com o enredo "Ziriguidum 2001, carnaval nas estrelas"; 1986: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "Bruxarias e histórias do arco da velha"; 1987: segundo lugar no Grupo 1 com o enredo "Tupinicópolis";1988: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "Beijim, beijim, Bye, Bye, Brasil"; 1989: sétimo lugar no Grupo 1 com o enredo "Elis, um trem de emoções"; 1990: primeiro lugar no Grupo Especial com o enredo "Vira, virou, a Mocidade chegou"; 1991: primeiro lugar no Grupo Especial com o enredo "Chuê, chuá, as águas vão rolar"; 1992: segundo lugar no Grupo Especial com o enredo "Sonhar não custa nada! Ou quase nada"; 1993: quarto lugar no Grupo Especial com o enredo "Marraio feridô sou rei"; 1994: oitavo lugar no Grupo Especial com o enredo "Avenida Brasil - Tudo passa, quem não viu"?; 1995: quarto lugar no Grupo Especial com o enredo "Padre Miguel, olhai por nós"; 1996: primeiro lugar no Grupo Especial com o enredo "Criador e criatura"; 1997: segundo lugar no Grupo Especial com o enredo "De corpo e alma na avenida";1998: sexto lugar no Grupo Especial com o enredo "Brilha no céu a estrela que me faz sonhar"; 1999: quarto lugar no Grupo Especial com o enredo "Villa-Lobos e a apoteose brasileira"; 2000: desfilou com o enredo "Verde, amarelo, azul-anil, colorem o Brasil do ano 2000"; 2001: desfilou com o enredo "Paz e harmonia, Mocidade é alegria". Em 2002 desfilou com o samba-enredo "O grande circo místico" de autoria de Beto Correa, Dico da Viola, Jefinho e Marquinhos Índio, com o puxador oficial da escola Wander Pires e classificando-se em 4º lugar no Grupo Especial. No ano de 2003 desfilou com o samba-enredo "Para sempre no seu coração - Carnaval da Doação" de Santana e Ricardo Simpatia, tendo como puxador oficial Paulinho Mocidade, de volta a sua escola de origem. Em 2004 a escola classificou-se em 8º lugar no Grupo Especial com o samba-enredo "Não corra, não mate, não morra, pegue carona com a Mocidade! Educação no trânsito!" (Santana e Ricardo Simpatia), puxado por Paulinho Mocidade. Neste mesmo ano, através de uma pesquisa do Ibope foi apontada como a terceira escola de samba mais querida no Estado do Rio de Janeiro, vindo logo após da Beija Flor e a Mangueira, tendo a Portela em quarto lugar nesta preferência. Em 2005 desfilou com o samba-enredo "Buon mangiare, Mocidade! A arte está na mesa", de Inácio Rios, Nilton Mello e Jorginho Valle, tendo como intérprete Roger Linhares, classificando-se em nono lugar no Grupo Especial. No ano de 2006 classificou-se em 10º lugar com o samba-enredo "A vida que pedi a Deus", de Toco, Rafael Paúra e Marquinho Marino, interpretado por Wander Pires. Em 2007, desfilando no Grupo Especial, a escola classificou-se em 11º lugar com o samba-enredo "O Futuro no Pretérito: Uma Historia feita a mão", de Toco da Mocidade, Rafael Só e Marquinho Marino. No ano de 2008, sob a batuta do carnavalesco Cid Carvalho, classificou-se em 8º lugar no Grupo Especial com o samba-enredo "O quinto império: de Portugal ao Brasil, uma utopia na história", de Marquinho Marino, Gustavo Henrique e Igor Leal, interpretado por Bruno Ribas. Em 2009 a escola classificou-se em 11º lugar do Grupo Especial com a seguinte formação: presidente Paulo Vianna; carnavalesco Cláudio Cavalcanti; pesquisa Marcos Roza; mestre de bateria Jonas; rainha de bateria Thatiana Pagung; mestre sala Rogério Dorneles; porta bandeira Marcela Alves; comissão de frente Fábio de Melo; enredo "A Mocidade apresenta: Clube Literário Machado de Assis e Guimarães Rosa... Estrelas da poesia!"; autores do samba enredo Jefinho, Santana; Ricardo Simpatia, Marquinho Índio e Diego Rodrigues; intérprete Wander Pires. Em 2010 classificou-se em 7º lugar, no Grupo Especial, com o samba-enredo "Do paraíso de Deus ao paraíso da loucura, cada um sabe o que procura", dos compositores J. Giovanni, Zé Glória e Hugo Reis, puxado na avenida por David do Pandeiro. No ano de 2011 a escola desfilou com o samba-enredo "Parábola dos Divinos Semeadores", de J. Giovanni, Zé Glória e Hugo Reis, tendo como intérprete Nêgo e classificando-se em sétimo lugar no carnaval, em desfile no sambódromo carioca. Em 2012 a escola desfilou pelo Grupo Especial no carnaval carioca, quando se classificou em 9º lugar com o samba-enredo "Por Ti, Portinari. Rompendo a tela, a realidade", Diego Nicolau, Gabriel Teixeira e Gustavo Soares. No ano de 2013 o G. R. E. S. Mocidade Independente de Padre Miguel classificou-se em 11º lugar, no desfile do Grupo Especial do carnaval carioca, com o enredo "Eu vou de Mocidade com Samba e Rock In Rio - Por um mundo melhor", da Comissão de Carnaval constituída por Alexandre Louzada, Ricardo Simpatia, Carlos Santana,Evandro Mendes, Paulo Vianna, Ailton Neves e Pedro Veloso, tendo como Diretores de Harmonia Gerson e Jansen; Mestres de Bateria Bereco e Dudu; Rainha de Bateria Camila Silva; Mestre Sala Feliciano Júnior e Porta Bandeira Squel, em samba enredo composto por Jefinho Rodrigues, Jorginho Medeiros, Marquinho Índio, Domingos OS, Moleque Silveira e Gustavo Henrique, tendo como intérprete o puxador Luizinho Andanças. No ano de 2014 a escola classificou-se em 9º lugar, no Grupo Especial, desfilando com o samba-enredo "Pernambucópolis", de Dudu Nobre, Jefinho Rodrigues, Marquinho Índio, Jorginho Medeiros, Gabriel Teixeira e Diego Nicolau, tendo como intérprete Bruno Ribas. Destacamos também Paulo Menezes (Carnavalesco); Bereco e Dudu (Mestres de Bateria); Mariana Rios (Rainha de Bateria); Rogério Dornelles (Mestre-Sala); Lúcia Nobre (Porta-Bandeira) e Sérgio Lobato (Comissão de Frente). No ano de 2015, tendo como presidente da agremiação Wandir Trindade; Comissão de Carnaval formada por Paulo Barros, Rodrigo Pacheco, Rômulo Ramos, Marcelo Plácido e Renato Pires; carnavalesco e autor do enredo Paulo Barros; autores da sinopse do enredo Paulo Barros, Isabel Azevedo, Ana Paula Trindade, Simone Martins e Fatima Brito em texto concebido em livre adaptação da música "O último dia", de Paulinho Moska e Billy Brandão; diretor de bateria Andrezinho, auxiliado pelos Mestres Dudu e Bereco; Mestre-Sala Diogo Jesus e Porta-Bandeira Lucinha Nobre, a escola desfilou com o samba-enredo "Se o mundo fosse acabar, me diz o que você faria se só te restasse esse dia?", de Ricardo Mendonça, Tio Bira, Anderson Viana e Lúcio Naval. A escola classificou-se em sétimo lugar no desfile do Grupo Especial do carnaval carioca. No ano de 2016 a agremiação classificou-se em 10º lugar no desfile do Grupo Especial, apresentando o samba-enredo "O Brasil de La Mancha: Sou Miguel, Padre Miguel. Sou Cervantes, Sou Quixote Cavaleiro, Pixote Brasileiro", de Jefinho Rodrigues, Wander Pires, Marquinho Índio, J. Medeiros, Domingos Pressão, Jonas Marques, Paulo Ferraz, Lauro Silva e Lero Pires, tendo como profissionais da Comissão de Carnaval Rômulo Ramos, Marcelo Plácido e Rodrigo Pacheco; Carnavalescos Alexandre Louzada e Edson Pereira (Diretor Artístico); Diretor de Harmonia Rômulo Ramos; puxador do samba-enredo Bruno Ribas; Dudu como mestre de bateria; a cantora baiana Cláudia Leite como rainha de bateria; mestre-sala Diogo Jesus e Cristiane Caldas como porta-bandeira, além de Jorge Teixeira e Saulo Finelon como organizadores da comissão de frente, e ainda, Wandyr Trindade como presidente da escola. No ano de 2017 a escola foi a campeã do desfile do Grupo Especial, dividindo o título com a Escola de Samba Portela. Na ocasião, desfilou com o samba-enredo "As Mil e Uma Noites de uma Mocidade pra lá de Marrakesh", de Altay Veloso, Paulo César Feital, Zé Glória, J. Giovanni, Dadinho, Zé Paulo Sierra, Gustavo, Fábio Borges, André Baiacu e Thiago Meiners. No ano de 2018 a Escola classificou-se em sexto lugar no Grupo Especial do carnaval carioca liderada pelo carnavalesco Alexandre Louzada, desfilando com o samba-enredo "Namastê: A estrela que habita em mim saúda a que existe em você", dos compositores Altahy Veloso, Zé Glória, Paulo César Feital, J Giovanni, Denilson do Rosário, Alex Saraiça e Carlinhos da Chácara e T. Meiners, tendo como intérprete Wander Pires. Em 2019, tendo como carnavalesco Alexandre Louzada, a Escola desfilou com o samba-enredo "Eu sou o Tempo. Tempo é vida", dos autores Jefinho Rodrigues, Diego Nicolau, Marquinho Índio, Jonas Marques, Richard Valença, Roni Pitstop, Orlando Ambrósio e Cabeça do Ajax, interpretado por Wander Pires, classificando-se em 6º lugar no desfile do Grupo Especial. No desfile, a Escola contou com a participação da cantora Elza Soares, de volta à festa após oito anos. BIBLIOGRAFIA CRÍTICA: ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira - Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Edição Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006. AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Esteio Editora, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014. ARAÚJO, Hiram. Carnaval - Seis milênios de história. Rio de Janeiro: Editora Gryphus, 2000.
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DEZ
Aniversariantes
Barbosa Lessa (90 anos)
Cátia de França (72 anos)
Eduardo Costa (40 anos)
José Silas Xavier
Lopes Bogea (15 anos)
Luis Sacopã (78 anos)
Luiz Gonzaga (107 anos)
Lúcio Rangel (40 anos)
Manu Lafer (48 anos)
Nando Cordel (66 anos)
Roberto Lara (62 anos)
Tião Carreiro (85 anos)
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