Ribeiro Couto

Como jornalista, foi revisor do Jornal do Commércio. Trabalhou também no Correio Paulistano, no Jornal do Brasil e no Correio da Manhã. Em 1918, ganhou um concurso literário promovido pela revista A Cigarra e com o dinheiro do prêmio foi morar no Rio de Janeiro. Em 1921, publicou seu primeiro livro, “O jardim ds confidências”. Em 1922, ao lado de Mário de Andrade, Menotti Del Pichia e outros participou da Semana de Arte Moderna. Nas décadas de 1950 e 1960, alcançou grande projeção internacional com suas obras sendo traduzidas para o francês, o servo-croata, o húngaro, o sueco e o búlgaro. Recebeu o prêmio de melhor autor estrangeiro em italiano e o prêmio internacional de poesia da Sociedade de Poetas Franceses. Em 1955, seu poema “Nana Nanana”,  parceria com Manuel Bandeira, foi musicado por Hekel Tavares e gravado por  Inezita Barroso, em LP de 10 polegadas, lançado por ela pela Copacabana.
 Em 1961, publicou “Longe”. Publicou diversos livros de poesia, contos e romances, além de diferentes ensaios. Em 1963, o maestro Villa-Lobos musicou os pemas “Canção do Carreiro” e “Abril”, incluídos no LP “A canção brasileira – Serestas – Heitor-Lobos”, da gravadora Odeon, e que contou com as participações da soprano  Maria de Lourdes Cruz Lopes e do pianista Gerardo Parente. Em 1983, “Abril (Seresta Nº 9”, e a “Canção do Carreiro”, com Villa-Lobos/, foram gravada no LP “14 Serestas de Villa-Lobos – Maria Lúcia Godoy (Soprano) e Miguel Proença (Piano)”, da Polygram. Em 1985, a “Canção do Carreiro” foi gravada por Egberto Gismonti, no LP “Trem caipira”, da EMI-Odeon. Em 1987, a “Canção do Carreiro” e  “Abril (Seresta Nº 9”, foram registradas por  Céline Imbert no LP “Interpreta Villa-Loobs”, da Fermata. Em 2000, “Abril (Seresta Nº 9”, foi gravado por  Mário Adnet no CD “Villa-Lobos – Coração Popular”, da gravadora: Indie Records.
Teve diversos poemas musicados por compositores brasileiros como Heitor Villa-Lobos, Oscar Lorenzo Fernandez, Camargo Guarnieri, Marlos Nobre, e Francisco Mignone, além do português Armando Leça. A Academia Brasileira de Letras já o homenageou em diversas ocasiões.