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Nome Artístico
Aurora Miranda
Nome verdadeiro
Aurora Miranda da Cunha
Data de nascimento
20/4/1915
Local de nascimento
Rio de Janeiro, RJ
Data de morte
22/12/2005
Local de morte
Rio de Janeiro, RJ
Dados biográficos

Cantora.

Nascida no Rio de Janeiro, sendo irmã mais famosa de Carmen Miranda. Assim como as outras irmãs (além de Carmen, havia também Cecília, que não seguiu carreira como cantora), gostava, desde pequena, de cantar em casa, alegrando os freqüentadores da pensão que a mãe, a imigrante portuguesa Maria Emília, dirigia no Rio de Janeiro. Casou-se aos 25 anos com o comerciante Gabriel Richaid, por quem praticamente abandonou a carreira. Logo depois, o casal decidiu morar alguns anos nos Estados Unidos com Carmen Miranda. Voltou ao Brasil em 1952. Ficou viúva na década de 1990. Morreu de causas naturais, na Zona Sul do Rio de Janeiro, depois de infermidade qua a deixou no leito por longo tempo. Foi enterrada no cimitério São João Batista, mas não no famoso mausoléo de sua irmã.

Dados artísticos

Na opinião de muitos, teria sido a melhor voz entre as irmãs Miranda. O destino a fez, no entanto, iniciar no rádio à sombra do sucesso da irmã mais velha. Esse fato foi, de certa maneira, um entrave para sua carreira, já que a então jovem cantora se tornou alvo de inevitáveis comparações. Foi das cantoras que mais discos gravaram na década de 1930, depois de sua irmã Carmen Miranda. Ainda aos 18 anos foi convidada por Josué de Barros (que já havia lançado Carmen Miranda) para cantar um número na Rádio Mayrink Veiga. Com o sucesso, passou a se apresentar no “Programa Casé”, na Rádio Philips.

Em 1933, foi levada pelo próprio Josué de Barros para gravar seu primeiro disco na Odeon, fazendo dupla com o grande ídolo do rádio, Francisco Alves, na marchinha “Cai, cai, balão”, de Assis Valente e no samba “Toque de amor”, de Floriano Ribeiro de Pinho. O disco fez tanto sucesso, que, no mês seguinte, a Odeon lançou outro sucesso com a dupla, o fox “Você só… mente”, dos irmãos Noel e Hélio Rosa. Ainda no mesmo ano de estréia, no qual lançou onze discos, gravou as marchas “Ladrão de corações”, de Valfrido Silva e Wilson Batista, e “É assim que se vai no arrastão”, de Ary Barroso, e o samba “Sou da comissão de frente”, de Assis Valente. Ainda no mesmo ano, gravou um de seus maiores sucessos, a marcha “Se a lua contasse”, de Custódio Mesquita.

Em 1934, gravou, entre outras composições, o samba “Sem você”, de Orestes Barbosa e Sílvio Caldas, e “Foi numa noite de luar”, de André Filho, as marchas “Quando eu queria você”, de Assis Valeste e Milton Amaral e “Balança coração”, de André Filho, e o samba-canção “Moreno cor de bronze”, de Custódio Mesquita. No mesmo ano, gravou com João Petra de Barros a marcha “Vai subindo…vem caindo…”, de Alberto Ribeiro e o samba “Se a sorte me ajudar”, de Germano Augusto. Também em 1934, com apenas 19 anos, gravou em dupla com André Filho a marchinha vencedora do concurso oficial de carnaval de 1935 e que se tornaria (em 1960) hino oficial da cidade do Rio de Janeiro: “Cidade maravilhosa”, do próprio André Filho. Nessa época, a mais jovem das Miranda já era reconhecida como “cartaz do rádio”. Passou então a cantar em dupla com a irmã. Apresentou-se, ainda em 1934, com Carmen, João Petra de Barros, Jorge Murad e Custódio Mesquita na Rádio Record e no Teatro Santana, em São Paulo. Com Carmen e o Bando da Lua, fez uma temporada em outubro do mesmo ano na Rádio Belgrano, de Buenos Aires, Argentina, com grande repercussão.

Em 1935 estreou no cinema no filme “Alô, Alô Brasil”, dirigido por Wallace Downey, com argumento de João de Barro e Alberto Ribeiro, no qual interpretou o sucesso “Cidade maravilhosa” e a marcha “Ladrãozinho”, de Custódio Mesquita. No mesmo ano, gravou a marcha “Não faltará ocasião”, de Ismael Silva e o samba “Boa viagem”, de Noel Rosa e Ismael Silva. Gravou também dois discos em duetos, o primeiro, com João Petra de Barros, cantando a marcha “O tempo passa”, de Custódio Mesquita e Paulo Orlando e o samba “De madrugada”, de Vicente Paiva e Haroldo Lobo. No segundo, com André Filho, cantou a marcha “Ciganinha do meu coração”, e o samba “O que você me fez”, as duas de André Filho. Gravou, ainda em 1935, a marcha junina “Onde está seu carneirinho?”, de Custódio Mesquita, cantada por ela em outro filme de Downey, “Estudantes”. Em outro disco, lançou uma das primeiras interpretações do samba-choro (choro cantado) “Fiz castelos de amores”, de Gadé e Valfrido Silva. Em 1936, gravou duas composições de Assis Valente, a marcha “Vem comigo”, parceria com Jocelino Reis, e o samba “Ao romper da aurora”, parceria com Leopoldo Medeiros. No mesmo ano, participou de cena musical antológica do filme “Alô, Alô, Carnaval”, de Ademar Gonzaga e Wallace Downey, o único filme da série dos musicais na década de 1930, que teve uma cópia preservada. Na cena, cantou, ao lado da irmã Carmen e com o acompanhamento da Orquestra de Simon Bountman, a célebre “Cantores do rádio”, de Lamartine Babo, João de Barro e Alberto Ribeiro. No mesmo filme, canta sozinha, acompanhada do regional de Benedito Lacerda, o samba “Molha o pano”, de Getúlio Marinho e de A. Vasconcelos. Também no mesmo ano, gravou as marchas “Não apoiado”, de Ismael Silva e “Bacharéis do amor”, de André Filho, de quem gravou o samba “Quero ver você sambar”. Ainda em 1936, gravou o único disco com a irmã Carmen Miranda, registrando a marcha “Cantores do rádio”, de João de Barro, Alberto Ribeiro e Lamartine Babo, e o samba “Rancor”, de A . Rocha e Paulo de Frontin Werneck.

Em 1937, gravou para o carnaval duas marchas da dupla João de Barro e Alberto Ribeiro, “Trenzinho do amor” e “Amores de carnaval”. No mesmo ano, gravou os sambas “Deixa a baiana sambar”, de Valdemar Pujol e Portelo Juno; “Porque você jurou”, de Sinval Silva, e “E foi assim”, de Alcebíades Barcelos e Leonel Azevedo. Gravou no mesmo período, a marcha “Deixa está jacaré”, de Assis Valente e Pedro Silva, e o samba “Por causa de você”, de Assis Valente. No mesmo ano excursionou pela Argentina e pelo Uruguai, ao lado de Carmen e do Bando da Lua.

Em 1938, entre outras gravações, gravou duas marchas de Ary Barroso, “A cigana lhe enganou”, parceria com Gomes Filho, e “O meu dia há de chegar”, parceria com Alcyr Pires Vermelho. Gravou também a marcha “Na tua casa tem…”, de André Filho e Heitor dos Prazeres, e o samba “Chorei por teu amor”, de André Filho. Também em 1938, gravou os sambas “Vem pro barracão”, de Nelson Petersen e Oliveira Freitas, “Vai acabar”, de Nelson Petersen e “Cenário de revista”, de Alberto Ribeiro, além da marcha “Dia sim, dia não”, de Alberto Ribeiro. Em junho de 1939, gravou seu último disco pela Odeon, com a marcha “Não há ninguém mais feliz..”, de Alcyr Pires Vermelho, e o samba “Você sambou pra mim”, de Alcyr Pires Vermelho e Alberto Ribeiro. No mesmo ano, foi contratada pela Victor, onde estreou com a marcha “Entra Vasco” e o samba “Coração sonhador”, ambas de Alberto Ribeiro e Antônio Almeida. No mesmo ano, gravou pela Victor e para o carnaval a marcha “Menina do regimento”, de João de Barro e Alberto Ribeiro. Essa marchinha foi cantada por ela no filme “Banana da terra”, no mesmo ano. Ainda em 1939, gravou o samba-canção “Roubaram meu mulato”, de Claudionor Cruz, o samba-choro “Teus olhos”, de Roberto Martins e Ataulfo Alves e o samba “Acarajé…ô”, de Ademar Santana e Leo Cardoso, este último, em dueto com Carlos Galhardo.

Em 1940, gravou a batucada “Não vai Zezé”, de Ataulfo Alves, e o samba “Você partiu”, de Alcebíades Barcelos e Armando Marçal. No mesmo ano gravou seu último disco pela Victor, com os sambas “Paulo, Paulo”, de Gadé e Grande Otelo (cujo nome não aparece no selo), e “Batata frita”, de Ciro de Souza e Augusto Garcez. Já nos Estados Unidos, para onde foi levada por sua irmã Carmen, já uma estrela de Hollywood, participou do filme “Você já foi à Bahia?”(“Saludo amigos”), de Walt Disney, ao lado de Zé Carioca, cantando “Os quindins de iaiá”, de Ary Barroso. Nos EUA fez seis gravações para a Decca (quatro foram lançadas em 1941, as outras só em 1975, em LP da MCA no Brasil). Participou de programas de rádio ao lado de Orson Wellles e Rudy Valee; de espetáculos no Teatro Roxy e na Boate Copacabana em Nova York.

Voltou ao Brasil, em 1952 e lançou pela Continental os sambas “Risque”, que seria sucesso logo depois com Linda Batista, e “Faixa de cetim”, ambos de Ari Barroso. Em 1955, lançou oito antigos sucessos seus em LP da Sinter. Em 1956, participou do “show” de Carlos Machado “Mr. Samba” em homenagem a Ary Barroso. No mesmo ano, gravou mais dois discos pela Odeon, no primeiro, cantou sozinha o samba “Guanabara”, de Vadico e Aloísio de Oliveira e, com Aloísio de Oliveira, cantou “Amor e matrimônio”, de Van Heusen e Cahn, com versão de Haroldo Barbosa. No segundo disco, gravou os sambas “Creia em mim” e “Banzé de cuia”, os dois da dupla Valfrido Silva e Gadé.

Em 1957, gravou pela Sinter, a marcha “Cai, cai balão”, de Assis Valente, e o maxixe “Petisco do baile”, de Gadé e Almanir Grego. Ao todo gravou 81 discos e 161 músicas. Em 1962, participou na TV, do Cassio Muniz Show, numa de suas esporádicas apresentações. Em 1990, participou do filme de Cacá Diégues “Dias melhores virão”, cantando o fox “Você só…mente”, de Noel e Hélio Rosa. Em 1994 gravou para o “Songbook de Ary Barroso” (Lumiar), junto com Sílvio Caldas, o samba “Quando eu penso na Bahia”, de Ary Barroso e Luís Peixoto. Em 1995, participou da homenagem a Carmen Miranda, promovida pelo Lincoln Center, em Nova York. Em 1999, quando das celebrações dos noventa anos de Carmen Miranda, teve ativa participação em entrevistas para rádio e televisão, além de inaugurar mostras comemorativas em honra da irmã. Faleceu aos noventa anos de causas naturais em seu apartamento no Rio de Janeiro sendo sepultada em cerimônia familiar no cemitério São João Batista no Rio de Janeiro. Em 2012, suas interpretações para as músicas “Tempo passa”, de Custódio Mesquita e Paulo Orlando, gravada em dueto com João Pétra de Barros, e “Jardineiro do amor”, de Custódio Mesquita e Zeca Ivo, e “Podia ser melhor”, “Eu sou pobre… Pobre… Pobre… “, “Juntei os meus trapinhos”, “Sobe balão”, “Onde está seu carneirinho” e “Ladrãosinho”, todas de Custódio Mesquita, foram incluídas no CD “Grandes vozes cantam Custódio Mesquita”, lançado pelo selo Revivendo.

Discografias
1957 Sinter 88 Cai, cai balão/Petisco do baile
1956 Odeon 78 Creia em mim/Banzé de cuia
1956 Odeon 78 Guanabara/Amor e matrimônio
1955 Sinter LP Se a lua contasse
1952 Continental 78 Risque/Faixa de cetim
1940 Víctor 78 Batata frita/Paulo, Paulo
1940 Victor 78 Não vai Zezé/Você partiu
1940 Victor 78 Petisco do baile/Não admito
1939 Víctor 78 Acarajé...ô/Trovador não tem data
1939 Victor 78 Entra Vasco/Coração sonhador
1939 Odeon 78 Não há ninguém mais feliz/Você sambou pra mim
1939 Victor 78 Pau que nasce torto/Roubaram o meu mulato
1939 Victor 78 Que horas são estas?/Família do samba
1939 Victor 78 Teus olhos/Eu conheço você
1939 Victor 78 Vá pra casa sossegar/Não vejo jeito
1938 Odeon 78 A cigana lhe enganou/O meu dia há de chegar
1938 Odeon 78 Blom, blom/Não olhes pra trás
1938 Odeon 78 Dia sim, dia não/Cenário de revista
1938 Odeon 78 Estrela/Vem pro barracão
1938 Odeon 78 Juro não amar a outro/Corda e caçamba
1938 Odeon 78 Mania de malandro/Goma de goma
1938 Victor 78 Menina do regimento/Barbeiro de Sevilha
1938 Odeon 78 Moreno/Vai acabar
1938 Odeon 78 Na tua casa tem.../Chorei por teu amor
1938 Odeon 78 Não há de ser nada.../Quando a lua vem saindo
1937 Odeon 78 Chora coração/Feitiço
1937 Odeon 78 Deixa está jacaré/Por causa de você
1937 Odeon 78 Janjão e Zabé/Minha existência está findando
1937 Odeon 78 Nessa rua/Quem bate?
1937 Odeon 78 Onde está o dinheiro?/Estou cansada de sofrer
1937 Odeon 78 Porque você jurou/E foi assim
1937 Odeon 78 Que é o amor.../Noivado desfeito
1937 Odeon 78 Se a moda pega.../Quero ver você chorando
1937 Odeon 78 Sobe meu balão/Deixa a baiana sambar
1937 Odeon 78 Trenzinho do amor/Amores de carnaval
1937 Odeon 78 É tarde/Cruz da minha vida
1936 Odeon 78 Amor! Amor!/Moreno
1936 Odeon 78 Bacharéis do amor/Quero ver você sambar
1936 Odeon 78 Bem, blau.../Eu não mandei!
1936 Odeon 78 Bibelô/Canto ao microfone
1936 Odeon 78 Cantores do rádio/Rancor

(Com Carmen Miranda)

1936 Odeon 78 Em primeira audição/A vida é assim
1936 Odeon 78 Molha o pano/Podia ser melhor
1936 Odeon 78 Passa, passa, gavião/Não apoiado
1936 Odeon 78 Prometo lhe dar tudo/Meu pecado é te querer
1936 Odeon 78 Seja feliz!.../Boa noite, passe bem...
1936 Odeon 78 Terror dos namorados/Pede com jeito
1936 Odeon 78 Vem comigo/Ao romper da aurora
1936 Odeon 78 Volta pro teu ninho antigo/Onde ficou a minha sorte?
1936 Odeon 78 É noite/Juntei os meu trapinhos
1935 Odeon 78 Ano novo/Bateu meia-noite
1935 Odeon 78 Ciganinha do meu coração/O que você me fez

(Com André Filho)

1935 Odeon 78 Coração camarada/Não tem rival
1935 Odeon 78 Dois luares pequeninos/Fiz castelos de amores
1935 Odeon 78 Linda primavera/A turma chorou
1935 Odeon 78 Meu branco/Cansei de sofrer
1935 Odeon 78 Natal divino/Muito chorei
1935 Odeon 78 Noites brasileiras/Meu amor chorou
1935 Odeon 78 Noites cariocas/Jardineiro do amor
1935 Odeon 78 Nosso ranchinho/É pra frente que se anda
1935 Odeon 78 Não faltará ocasião/Boa viagem
1935 Odeon 78 O tempo passa/De madrugada

(Com João Petra de Barros)

1935 Odeon 78 Onde está seu carneirinho?/ Nego, neguinho
1935 Odeon 78 Triste verão/Pedacinho de amor
1935 Odeon 78 Vou deixar você em casa/Como eu quero o samba
1934 Odeon 78 A lua fez feriado/Moreno jogador
1934 Odeon 78 Cidade maravilhosa/Toda gente cantando
1934 Odeon 78 Eu sou pobre...pobre...pobre.../Sinos de natal
1934 Odeon 78 Fechei meu coração/Sorrindo
1934 Odeon 78 Foi numa noite de luar/Balança coração
1934 Odeon 78 Ladrãozinho/Câmbio de amor
1934 Odeon 78 Moreno cor de bronze/Sobe balão
1934 Odeon 78 Sem você/Quando eu queria você
1934 Odeon 78 Vai subindo...vem caindo.../Se a sorte me ajudar

(Com João Petra de Barros)

1934 Odeon 78 Vou soltar foguete/Eu vou quebrar teu violão
1933 Odeon 78 Alguém me ama/ Se a lua contasse
1933 Odeon 78 Caboco do zoio grande/Mamãe Isabé
1933 Odeon 78 Cai, cai balão/Toque de amor
1933 Odeon 78 Chorando/Avião do amor
1933 Odeon 78 Ladrão de corações/Fala R.S.C
1933 Odeon 78 Você me provocou/Embaixada do prazer
1933 Odeon 78 Você não é meu tipo/Metralhadora
1933 Odeon 78 Você só...mente
1933 Odeon 78 É assim que se vai no arrastão/Sou da comissão de frente
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. MPB: A História de um século. Editora: Funarte. Rio de Janeiro, 1997.

AZEVEDO, M. A . de (NIREZ) et al. Discografia brasileira em 78 rpm. Rio de Janeiro: Funarte, 1982.

CARDOSO, Sylvio Tullio. Dicionário Biográfico da música Popular. Rio de Janeiro: Edição do autor, 1965.

EFEGÊ, Jota. Figuras e coisas da Música Popular Brasileira. Editora: MEC/FUNARTE. Rio de Janeiro, 1978.

EPAMINONDAS, Antônio. Brasil brasileirinho.Editora: Instituto Nacional do Livro. Rio de Janeiro, 1982.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

MARIZ, Vasco. A canção brasileira. Editora: Francisco Alves. Rio de Janeiro, 2000.

SEVERIANO, Jairo e MELLO, Zuza Homem de. A canção no tempo. Volume 1. Editora 34. São Paulo, 1997.

VASCONCELOS, Ary. Panorama da Música Popular Brasileira. Vol. 2. Editora: Martins. Rio de Janeiro, 1965.