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© Leo Aversa
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Nome Artístico
Alceu Valença
Nome verdadeiro
Alceu Paiva Valença
Data de nascimento
1/7/1946
Local de nascimento
São Bento do Una, PE
Dados biográficos

Cantor. Compositor.

Cresceu ouvindo músicas de Dalva de Oliveira, Orlando Silva, Sílvio Caldas e outros. Aos quatro anos de idade, participou de um concurso de interpretação infantil, cantando sobre uma cadeira, devido a sua pequena estatura, uma música de Capiba. Com a doença de sua mãe, mudou-se com os irmãos para a casa de uma tia.

Aos nove anos, começou a se interessar pela viola de “Seu Epaminondas”, censor do grupo escolar onde estudava. Em meados dos anos 1950, a família mudou-se para a capital pernambucana.

Aos 15 anos ganhou seu primeiro violão. Com temperamento rebelde, foi expulso de diversos colégios. Formou-se pela Faculdade de Direito do Recife, em 1970.

Dados artísticos

Iniciou a carreira artística em 1968, apresentando-se no show “Erosão: a cor e o som”, com a banda Underground Tamarineira Village, que depois transformou-se na Ave Sangria. O cantor e compositor Zé Ramalho tocou em sua banda e a cantora Elba Ramalho participou do coro nas gravações de seus primeiros discos. Em 1969, foi para os Estados Unidos, através de um convênio, estudar um mês na Universidade de Harvard. Durante essa estadia, apresentou-se em praças e escolas, tocando músicas regionais. Nesse período, redescobriu seu elo com as raízes nordestinas. Em 1970, voltou para o Brasil e casou-se com Eneida, que conhecera na faculdade. Participou do III Festival Universitário de Música Popular Brasileira com “Manhã de clorofila”, que tirou o segundo lugar. Inconformado com a decisão do júri, devolveu o troféu. No Rio de Janeiro, deu continuidade à sua carreira artística. Encontrou-se com o também nordestino Geraldo Azevedo, com quem formou uma parceria. Com ele compôs diversas músicas de sucessos, entre as quais, “Caravana”, “Talismã” e “Táxi lunar”, esta última contando ainda com Zé Ramalho. Participou do V Festival Internacional da Canção com as músicas “Fiat Luz baby”, “Erosão” e “Desafio Linda”. Tomou parte também do IV Festival Universitário da Música Brasileira, em agosto de 1971, no Teatro João Caetano, no Rio de Janeiro, com as composições “Água clara”, “78 rotações” e “Planetário”, todas em parceria com Geraldo Azevedo e que fizeram parte do primeiro disco da dupla, lançado no ano seguinte. Em 1972, procurou o cantor paraibano para interpretar a música “Papagaio do futuro” no VII Festival Internacional da Canção. A música ficou entre as 30 finalistas, não alcançando, entretanto, o resultado pretendido. Em 1974, voltou para Recife, desiludido com os resultados dos festivais. No mesmo ano, apresentou o show “O ovo e a galinha” no Nosso Teatro em Recife, acompanhado do conjunto “Os Diamantes”. Levou o show a várias cidades do interior de Pernambuco e do Nordeste em geral. No mesmo período, participou, como ator, do filme “A noite do espantalho”, musical escrito e dirigido pelo compositor Sérgio Ricardo, além de estar presente na trilha sonora. Gravou ainda o primeiro LP individual, “Molhado de suor”, pela Som Livre. O disco foi indicado pelo jornalista e compositor Nélson Motta como o melhor lançamento do ano, sendo considerado por outros críticos uma obra-prima.

Em 1975, apresentou-se com Jackson do Pandeiro, no Teatro João Caetano, no Rio, no Projeto Seis e Meia. No mesmo ano, participou do festival “Abertura”, na TV Globo, com a música “Vou danado pra Catende”, de sua autoria, inspirada em versos do poeta pernambucano Ascenso Ferreira. Em função de sua apresentação, a organização do festival criou o prêmio de “melhor trabalho de pesquisa” especialmente para ele. Ainda em 1975, apresentou o show “Vou danado pra Catende”, no Teatro Tereza Rachel, no Rio de Janeiro, que fracassou em suas primeiras apresentações. Alceu resolveu, então, vestir-se de palhaço e, acompanhado de uma charanga, saiu pelas ruas do Rio de Janeiro anunciando o show. A partir de então, a lotação do teatro passou a esgotar-se e o show torna-se um sucesso de público.

Em 1977, lançou o disco “Espelho cristalino”. No mesmo ano, percorreu o Brasil em companhia do cantor pernambucano Jackson do Pandeiro, realizando shows pelo Projeto Pixinguinha. Na segunda metade dos anos 1970, passou a gravar frevos, às vezes em seus discos, outras na série de discos “Asas da América”, iniciada em 1979, que passou a divulgar o carnaval de Olinda. Viveu em Paris no fim da década de 70.

Em 1980, lançou o disco “Coração bobo”, cuja música título tornou-se rapidamente grande sucesso. No mesmo disco, gravou “Vem morena” e “Cintura fina”, de Luiz Gonzaga e Zé Dantas. Em 1981, participou do LP “João do Vale”, de João do Vale, produzido por Chico Buarque para a gravadora CBS, realizando participação especial na faixa “Pisa na fulô”, de João do Vale, Ernesto Pires e Silveira Jr. Em 1982, lançou o disco “Cavalo-de-pau”, que consagraria definitivamente sua carreira, destacando os grandes sucessos “Tropicana”, de Alceu e Vicente Barreto, e “Como dois animais”, de sua autoria. No ano seguinte, lançou o disco “Anjo avesso”, com destaque para “Marim dos caetés” e “Rouge carmim”, ambas de sua autoria. A composição “Anunciação”, também de sua autoria, tornou-se um dos maiores sucessos de 1984, sendo cantado popularmente como um hino pela volta da democracia ao país, com a campanha pelas eleições diretas para Presidente da República. Ainda em 1984, lançou o LP “Mágico”, com destaque para as composições “Cambalhotas” e “Solidão”, ambas de sua autoria. Também no mesmo ano apresentou-se no festival Rock in Rio e gravou na Holanda o clipe da sua música “Rock de repente”. Em 1990, lançou o disco “Andar, andar”, com destaque para a música título e “FM rebeldia”, ambas de sua autoria. Em 1992, lançou “Sete desejos”, destacando-se com bastante sucesso a composição “Tesoura do desejo”. Em 1994, recebeu o Prêmio Sharp de Melhor Música do ano com “Pétalas”, em parceria com Herbert Azul, do disco “Maracatus, batuques e ladeiras”. Em 1996, participou com Elba Ramalho, Zé Ramalho e Geraldo Azevedo da série de shows “O grande encontro”.

Teve inúmeras músicas incluídas em trilhas sonoras de novelas de televisão: em 1974, no “O Espigão”, a música “Retrato 3×4”; em 1975, em “Gabriela”, foi a vez de “São Jorge dos Ilhéus”; em 1976, em Saramandaia, teve “Borboleta sabiá”; em “Roque Santeiro”, de 1985, teve “Cópias malfeitas”; em “Mandala”, de 1987, foi a vez de “Bobo da corte”; em 1992, em “Pedra sobre pedra”, teve “Tomara”; em 1993, em “Renascer”, apareceu a música “Sete desejos”; em 1994, em “Quatro por quatro”, participou com “Paixão”; em 1995, em “Irmãos Coragem”, foi a vez de “Talismã”; em 1996 “Solidão” entrou na trilha de “O fim do mundo”; e em 1997 “Cana caiana” fez parte da novela “A Indomada”, todas pela TV Globo. Diversos intérpretes da música popular brasileira cantaram músicas de sua autoria, entre os quais, Zé Ramalho, Geraldo Azevedo, Elba Ramalho, MPB-4, Quinteto Violado , Nei Matogrosso e Maria Bethânia. Alceu Valença tomou parte, ainda, de diversos discos de outros artistas, entre eles “Tim Maia e convidados”, de 1977, interpretando “78 rotações”; Fagner, “Quem viver chorará”, em que canta “Punhal de prata”; Vinícius de Morais, no disco “A Arca de Noé”, de 1980, interpretando “A foca”. No mesmo ano gravou “Ele disse” e “Assum preto” num show em comemoração ao dia 1º de maio.

Em 1990, gravou com João do Vale a composição “Pisa na fulô”, no disco “Amigos”. Em 1985, no disco “Rock in Rio”, apareceu “Tropicana”; em 1994 gravou “Baião” no disco “Viva Gonzagão”. Participou, ainda, de discos de Chico César e Quinteto Violado. Em 1999, apresentou-se no espetáculo “Sérgio Ricardo – 60 anos de carreira”, ao lado de, entre outros, Chico Buarque e Elba Ramalho, cantando o poema sinfônico “João, Joana” sobre texto de Carlos Drumond de Andrade, com arranjo do maestro Radamés Gnattali. O poema foi reproduzido em disco no estúdio Alceu Bochino na Rádio MEC do Rio de Janeiro, editado em 2000. No mesmo ano lançou o CD “Forró de todos os tempos” e apresentou-se no festival de Montreux na noite chamada de “Pernambuco em canto: Carnaval de Olinda”, além de realizar uma tournê pela Europa. Em 2001 lançou pela Abril Music o CD “Forró Lunar”, com nove músicas inéditas, entre as quais, a faixa título, “Xote delicado”, “Balanciê” e “Forró concreto”

Em 2002, marcando 30 anos de carreira, Realizou dois shows de lançamento do CD “De Janeiro a Janeiro”, na Fundição Progresso, no Rio, em que confirmou seu exercício contínuo da poesia em várias formas, inclusive a de cordel. Alceu realizou com esse disco um antigo desejo de interromper sua trajetória por diversas gravadoras, que já havia ensejado com o CD “Forró de todos os tempos”, comprado depois pela Sony Music. “De Janeiro a Janeiro” apresenta algumas de suas mais de 300 obras, em roupagem inédita, com novos arranjos, em que o sintetizador é substituído por sons de guitarras que lembram pífanos e rebecas, com destaque para “Estação da Luz”, a nova “Flor de Tangeriana”e “Blues Baião”, composta há trinta anos, quando chegou ao Rio, com uma carta para a irmã. Nesse ano, seus shows foram vistos por mais de 1 milhão de pessoas fora do eixo Rio-São Paulo. Costuma fazer quatro tipos de shows: dois para o carnaval e dois para as festas juninas. Sempre tendo intensa participação no carnaval de Olinda, lidera na cidade o Bloco “Maluco Beleza”, desfilando na quarta-feira de cinzas. Artista múltiplo, Alceu Valença funde ritmos tipicamente nordestinos, como o baião, frevo, tocada, coco, xaxado, embolada, xote e maracatu, com ritmos e sons universais, como fado, rock e música oriental.

Em maio de 2003, lotou a Praça Nossa Senhora da Paz, em Ipanema, num show em que se destacaram forrós e a regionalidade nordestina. Em seguida, escolheu o palco da Fundição Progresso, na Lapa, Rio de Janeiro, já consagrado pela presença de jovens e estudantes, para gravar seu quinto CD ao vivo, e primeiro DVD. No show, Alceu apresentou frevos, maracatus, xotes, baião e muito forró, incluindo consagrados sucessos, como “Anunciação” e “Na primeira manhã”, além de regravações como no caso de “Como vovó já dizia”, de Raul Seixas, e inéditas, num almágama, que, segundo ele, reúne suas várias personalidades musicais. No mesmo período, participou, também na Fundição Progresso, do show comemorativo dos quarenta e cinco anos do Trio Nordestino. Ainda no mesmo ano, foi lançado o site do cantor com sua trajetória contada através de desenhos de cordel com animação e sonorização. Em outubro do mesmo ano, apresentou-se no Canecão-RJ, com o show de lançamento do CD e DVD ” Alceu Valença ao vivo em todos os sentidos”. Ainda em 2003, participou do projeto “Todos cantam Zé Dantas & Luiz Gonzaga”, um CD lançado pela Som Livre, em que grandes nomes da música brasileira interpretaram as principais obras que Luiz e Zé compuseram juntos. No disco, interpretou “Cintura fina”. Do projeto, também participaram artistas como Chico Buarque, Gilberto Gil, Gonzaguinha, Sérgio Reis, Elba Ramalho e Dominguinhos. Em 2004, participou da festa da rádio JB FM, no Claro Hall, (RJ) que reuniu para o evento 8 artistas de sete estados do país, privilegiando a música popular do Brasil. No show, que reuniu artistas recém-lançados e as estrelas Fagner. Zeca Baleiro e Alceu, o artista recebeu Luiza Possi, para cantar “Tesoura do Desejo”, música de Alceu gravada originalmente pela mãe de Luiza, Zizi Possi. Sozinho, Alceu cantou grandes sucessos, como “Morena Tropicana”, “Taxi Lunar”, “La belle de jour” e duas inédiatas: “Ai de ti Copacabana” e “Depois do amor”. Ainda em 2004, foi lançado pela Universal, dentro da série Ilove MPB, uma coletânea do artista.

Também em 2004 ganhou a adesão do cineasta paraibano Walter Carvalho, que também é co-diretor de “Cazuza- O tempo não pára”  para seu projeto de realizar o filme “Cordel Virtual”, uma concepção que há 5 anos  vinha desenvolvendo, inclusive compondo músicas ligadas á temática do projeto. O filme, que é co-assinado por Alceu e Walter Carvalho, que ficou fascinado pelo projeto logo que tomou conhecimento dele, marca a estréia de  Alceu como diretor e roteirista, e foi rodado em 2005. Seu roteiro reúne ícones da cultura nordestina, apresentados através de imagens, personagens míticos e passagens do tempo que mesclam o passado, o presente e o futuro,  trazendo um painel das referências musicais da infância do cantor. O artista dedica o roteiro de “Cordel Virtual” ao compositor e diretor de cinema Sérgio Ricardo, que afirma ter tido grande significado em sua carreira. Em 2005, lançou seu 26º disco-solo lançado em 35 anos de estrada e 58 de vida. “Na embolada do tempo”, seu primeiro disco de  composições inéditas, em três anos,  algumas diretamente ligadas ao roteiro de “Cordel Virtual”, e que confirma o estilo que o consagrou, pontilhado por ritmos como a embolada, o baião,a toada, o samba, o maracatu e o frevo e traz  berimbaus e outros instrumentos populares associados à participação dos metais da Orquestra Spok Frevo de Pernambuco. Sempre acompanhado pela guitarra de Paulo Rafael, produtor artístico do trabalho, “Na Embolada do Tempo” traz 12 faixas, todas compostas por Alceu, exceto “Romance da Moreninha”, parceria dele com Emanuel Cavalcanti e “Vampira”, frevo de J. Michiles, com arranjo do flautista César Michiles, filho do compositor, autor também de “Diabo Louro”, há anos um hit dos carnavais de Alceu. São várias faixas- destaques como  a canção título, que alinhava temáticamente o próprio disco,  a canção “Noite vazia”, que ficou fora de seu trabalho de estréia, com Geraldo Azevedo, em 1970,  o maracatu “Carnaval na Marim”  e “Ai de ti Copacabana” composta seis meses antes, e “Dona das sete colinas”,  as duas últimas, homenagem às  cidades de suas memórias -Olinda e Rio de Janeiro. Nesse mesmo ano, o cantor se apresentou na casa de show Rio Scenarium, no centro da capital carioca, em show especial pelo projeto Couvert Artístico da rádio JB FM e, também, participou, como atração consagrada, do circuito tradicional dos festejos juninos que engloba cidades nordestinas como Caruaru, Campina Grande e Recife. Em 2006, entre outros shows no Circo Voador, no Rio de Janeiro, e turnês pelo Brasil, divulgando o disco “Na embolada do tempo”, fez o show da primeira noite da série Encontros Tim, no circo Voador, recebendo convidados como Silvério Pessoa, Zeca Baleiro, Luiz Melodia e Daúde. No show com casa lotada, Alceu incendiou o público com o refrão “Você quer parar o tempo/ o tempo não tem parada”, trecho de “Na embolada do tempo”, título de seu último disco. Nesse ano, a gravadora Biscoito Fino lançou a coletânea “100 anos de frevo – É de perder o sapato”, uma coletânea com dois CDs, da qual participaram vários artistas consagrados da MPB, como, Gilberto Gil, Caetano Veloso, Maria Bethânia, Elba Ramalho, Geraldo Azevedo, Silvério Pessoa, Chico Buarque. No disco, Alceu interpretou a faixa “”Homem de Meia Noite”, de sua autoria, em parceria com Carlos Fernando. O álbum conta com a execussão instrumental da Spokfrevo Orquestra. Ainda em 2006, apresentou-se no Centro Cultural Ação Cidadania, em evento ligado ao Fórum Social Mundial ocorrido no Rio de Janeiro em companhia da cantora Daúde. O show teve como base o DVD “Marco zero ao vivo” lançado pela Indie Records e gravado em show no Marco Zero na cidade do Recife com a presença de 140 mil pessoas e que contou ainda com as partcipações de Zeca Baleiro, Daúde, Silvério Pessoa, Paula Lima e os maestros Spok e Duda. Nesse disco, interpretou com acompanhamento do maestro Spok os frevos “Vampira”, “Me segura senão eu caio” e “Bom demais”, as três de J. Michiles, “Caia por cima de mim” e “Beijando a flora”, parcerias suas com Don Tronxo, além de “Pirata José”, Carnaval da Marim” e um pot-pourri de cirandas que incluiu “Luar de prata” e “Ciranda da aliança”. Estão presentes ainda nos discos as interpretações de “Voltei Recife”, de Luis Bandeira, em dueto com Silvério Pessoa, “Vassourinha aquática”, que ele colocou letra no tema clássico de Matias da Rocha e Joana Batista Ramos, interpretada em dueto com Zeca Baleiro, “Maracatu”, com Ascenço Ferreira, em dueto soul com Paula Lima, “Embolada do tempo”, cantada com Daúde, e “Acende a luz” que teve o acompanhamento do maestro Duda. No mesmo ano, teve as suas músicas “Romance da bela Inês” e “Espelho Cristalino” gravadas no CD “Forró pra todo lado”, de Targino Gondim. Em 2007, foi vencedor do Prêmio Tim de Música Popular Brasileira, na categoria regional- Melhor Disco, com “Marco Zero ao vivo”, gravado em show no espaço Marco Zero, em Recife e lançado no mesmo ano pela Indie Records, com produção de Paulo Rafael. Apresentou-se também no evento “Carnaval multicultural do Recife” realizado na praia de Ipanema com as presenças de Frevioca, Spok Frevo Orquestra, Lula Queiroga, Silvério Pessoa, Monobloco, Estrela Brilhante, Escola de Frevo e Caboclinho Sete Flechas. O mesmo espetáculo foi levado ao palco do Circo Voador contando ainda com a presença de Lirinha, vocalista do grupo Cordel do Fogo Encantado. Em 2008, apresentou-se com Dominguinhos na Fundição Progresso, no Rio de Janeiro, dentro do projeto “Pé no mundo”,  interpretando seus sucessos. Em 2009, lançou pela gravadora Biscoito Fino o CD “Ciranda mourisca”, no qual fez releituras de uma parcela de sua obra, com músicas consideradas por ele como “lado B”. São cirandas compostas, inspiradas nas músicas ouvidas na infância. O disco foi gravado em seu próprio estúdio no Leblon, RJ e contou com as participações dos músicos Paulo Rafael na guitarra; Edwin de Olinda na percussão; Fernando Nunes no baixo e o francês Jean Dumas na percussão. Fazem parte do CD releituras de “Ciranda mourisca” e “Dente de ocidente” do seu primeiro disco “Molhado de suor”, além de composições como  “Íris”; “Loa de Lisboa”; “Sino de ouro”; “Pétalas”; “Maracajá”; “Amor que vai””Deusa da noite”, como foi rebatizada a música “Dia branco”, para não causar confusão com a canção homônima de Geraldo Azevedo, e “Ciranda da rosa vermelha”, lançada originalmente por Elba Ramalho e nunca gravada por ele. O CD foi lançado em uma série de shows pelo Brasil. Em 2011, a Universal Music lançou a coletãnea “Alceu valença – dois lados”, com dois CDs. Um dos discos trouxe seu lado cantor das próprias composições e de canções de outros colegas da música brasileira. O segundo disco consistiu apenas em composições suas gravadas por  grandes intérpretes da MPB. No mesmo ano, realizou participação especial na faixa “Riacho no Navio”, do DVD “Salve São Francisco”, de Geraldo Azevedo, lançado pela Biscoito Fino. Em 2012, participou do disco “Luiz Gonzaga – Baião de dois”, lançado pela Sony Music e produzido por Fagner, em homenagem ao centenário do nascimento do Rei do baião. O disco apresentou quinze obras interpretadas por Luiz Gonzaga, remasterizadas digitalmente, em duetos virtuais com nomes como, além do próprio Alceu Valença, Zélia Duncan, Amelinha, Zeca Pagodinho, Alcione, Dominguinhos, Chico César, Zeca Baleiro, Ivete Sangalo, Fagner e Jorge de Altinho. Em 2014, apresentou no Rio de Janeiro seu novo show, “Carnavalença”, uma festa carnavalesca que trouxe sucessos de sua carreira mesclados com o repertório clássico da folia pernambucana. A apresentação teve participações especiais dos grupos cariocas Orquestra Voadora e Bloco do Sargento Pimenta. No mesmo ano, lançou o CD “Amigo da arte”, com repertório carnavalesco. No mesmo ano, estreou como diretor de cinema com o filme “A luneta do tempo”, que concorreu ao prêmio de melhor do ano no 42o Festival de Gramado. O longa-metragem, cujo enredo combina a história de Lampião e Maria Bonita com as lendas e os folclores da cultura nordestina, levou cerca de 14 anos para ser finalizado.
Para a trilha sonora, Alceu compôs músicas como “O sertão precisa é disso”, “Senhora Dona”, “Estreia tão bonita”, Pra sede queremos aguardente”, “Viajei de navio”, “O boato”, “Chegamos na Pedra Bonita” e “Com ele não tem valente”. Ainda em 2014, lançou o DVD “Alceu Valença sinfônico”, registrado a partir de seu concerto “Valencianas”, em que foi acompanhado pela Orquestra de Ouro Preto, com regência de Rodrigo Toffolo. O projeto registrou obras suas de ritmos variados, como frevo, xote e maracatu com toques de música erudita. Em 2015, com o álbum “Amigo da arte”, recebeu o Prêmio de Música Brasileira, na categoria Melhor Cantor Regional. 

Em 2016, sua interpretação de “Flor de tangerina”, de sua autoria, integrou CD, lançado pela Som Livre, da trilha sonora da novela “Velho Chico”, exibida pela Rede Globo de Televisão.

Também em 2016, lançou um disco duplo com a trilha sonora de seu filme “A luneta do tempo”, com 28 temas que procuraram sintetizar sua infância. O álbum, produzido por Paulo Rafael, passeou por variados ritmos, como o aboio “O destino do tempo”, e a embolada “O sertão precisa é disso”. 

No mesmo ano, o disco foi eleito como melhor trilha sonora nos festivais de cinema de Gramado e Aruanda (RS). 

Ainda em 2016, relançou, em show no Circo Voador, no Rio de janeiro (RJ), quatro discos seus, em vinil, gravados na década de 1970: “Molhado de suor”, “Vivo!”, “Espelho cristalino” e “Saudade de Pernambuco”. 

Em 2016, lançou mais um CD, “Vivo! Revivo!”, pela Deck Disk, originado de um show da turnê do relançamento do disco “Vivo!”, que ocorreu no Theatro Santa Isabel, em Recife. O CD foi produzido por Lula Queiroga.

Na virada de ano de 2016 para 2017, realizou a apresentação “O grande encontro”, na praia de Copacabana, no Rio de Janeiro (RJ), ao lado de Elba Ramalho e Geraldo Azevedo. O show foi considerado como principal atração da festa carioca e aconteceu por ocasião do lançamento do DVD “O grande encontro”, lançado pela Sony Music, apresentado novidades em relação a edições anteriores, como a harmonização das três vozes nas músicas “Anunciação”, “Caravana”, “Sabiá”, “Frevo Mulher”, “Táxi Lunar”, “Banho de Cheiro”, e “Me Dá Um Beijo”; os duetos entre Elba e Geraldo em “Bicho de 7 Cabeças” e “Chorando e cantando”, Geraldo e Alceu em “Moça Bonita” e “Papagaio do Futuro, e Alceu e Elba em “Tesoura do Desejo” e “Ciranda da Rosa Vermelha”; além de uma música especialmente preparada para o Réveillon do Rio: “Chega de Saudade”, de Antonio Tom Jobim e Vinicius de Moraes.

Em 2017, com seu disco “Vivo! Revivo!”, foi vencedor do Prêmio de Música Brasileira, na categoria “Melhor cantor regional”. No mesmo prêmio, e com o mesmo disco, foi também indicado na categoria “Melhor álbum regional”.

Em 2019, foi escolhido como homenageado na 48º Ocupação do Itaú Cultural, em São Paulo (SP), com uma exposição de arquivos de sua carreira e obra, com cenografia de autoria de Leopoldo Nóbrega. Em reportagem para a revista Carta Capital, o jornalista Jotabê Medeiros escreveu: “O percurso também passa pelo cinema, circo, literatura, poesia e dramaturgia. A mostra tem seis eixos perpassados pelo simbolismo do agreste”. Na abertura da mostra, os artistas Alessandra Leão e Rafa Barreto apresentaram o show “Punhal de Prata”, baseado nos seus quatro primeiros discos.


Entre 2019 e 2020, voltou a integrar o projeto “O grande encontro”, ao lado de Elba Ramalho e Geraldo Azevedo, percorrendo o Brasil com apresentações e também com a gravação de um novo DVD com repertório clássico dos três artistas.
Em 2020, apresentou-se como atração de encerramento do carnaval de Recife, no Marco Zero.  

Em 2021, durante a pandemia do coronavírus, Alceu Valença se recolheu em casa dedicando-se a tocar violão. A consequência foi o lançamento de três discos no decorrer daquele ano. O primeiro foi “Sem Pensar no Amanhã”, em março; o segundo “Saudade”, em julho e o terceiro “Senhora Estrada”, em novembro.

Em abril de 2022 lançou “Alceu Valença e Paulo Rafael”,  álbum em parceria com o guitarrista de sua banda, falecido em 2021.

Em outubro de 2022 a gravadora Deck lançou “Senhora Estrada” e “Alceu Valença e Paulo Rafael” no formato CD.

Em novembro de 2022, o álbum “Senhora Estrada” foi premiado no Grammy latino na categoria Melhor Álbum de Música de Raízes em Língua Portuguesa.

Em fevereiro de 2023 Alceu Valença lançou, pela Deck, o single “Estação da Luz” para o carnaval. O single foi gravado nos estúdios Somax, em Recife (PE)  (Recife – PE) e Tambor, no Rio de Janeiro (RJ) A produção musical foi de Tovinho, que também tocou teclados. Os sopros foram arranjados pelo Maestro Duda e tocados por Alexandre Lima (trompete), Anderson Galindo (sax tenor), Fábio Costa (trompete), Heleno Feitosa, o Costinha (sax alto), Marcone Túlio (trombone) e Nilson Amarante (trombone).

Em janeiro de 2024, no dia 26, lançou o álbum “Bicho maluco beleza – É carnaval”, com seu repertório carnavalesco cantado em duo com Maria Bethânia, Elba Ramalho, Lenine, Ivete Sangalo, lia de Itamaracá, Geraldo Azevedo e Almério. O álbum foi produzido por Tovinho e foi o primeiro sem Paulo Rafael, falecido em 2021, na guitarra. No lugar dele tocou Zi Ferreira.   As canções incluídas no álbum foram “De janeiro a janeiro”(Alceu Valença), com a participação de Maria Bethânia, “Caia por cima de mim” (Alceu Valença e Don Tronxo), com a participação de Elba Ramalho;  “Bom demais”(J. Michiles), cantada com Lenine; “Táxi lunar” (Alceu Valença, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho), que teve a participação de Geraldo Azevedo; “O homem da meia-noite”(Alceu Valença e Carlos Fernando), com  a participação de Almério; “Diabo louro”, com Juba; “Maracatu”( Alceu Valenca e Ascenso Ferreira), cantada apenas por Alceu, assim como “Luar de prata”(Alceu Valença).  “Quem me deu foi Lia/Moça namoradeira/Janaína” teve a participação de Lia de Itamaracá e “Bicho maluco beleza”(Alceu Valença), foi cantada com Ivete Sangalo.

 

Discografias
2024 Deck Bicho maluco beleza - É carnaval
2023 Deck Estação da Luz

Single

2022 Deck Alceu Valença e Paulo Rafael

Com Paulo Rafael

2022 Deck Alceu Valença e Paulo Renato

Com o guitarrista Paulo Renato

2021 Deck CD Saudade
2021 Deck CD Sem pensar no amanhã
2021 Deck Senhora Estrada
2021 Deck Senhora estrada
2017 Discobertas CD Raridades (Anos 70)
2016 Deck CD A luneta do tempo

Trilha sonora

2016 Som Livre CD Clássico anos 70
2016 Sony Music DVD O Grande encontro 20 anos

Com Elba Ramalho e Geraldo Azevedo

2016 Deck CD Saudade de Pernambuco
2016 Deck CD - DVD Vivo! Revivo!
2014 Deckdisc CD Amigo da arte
2014 Deck CD - DVD Valencianas

Ao vivo com Orquestra de Ouro Preto

2011 Universal Music CD Dois lados

Coletânea

2009 Biscoito Fino CD Ciranda mourisca
2008 Universal Music CD Alceu Valença

Série Sem Limite

2007 Indie Records CD Marco Zero

Ao vivo

2006 Universal Music CD A arte de Alceu Valença

Série A arte de

2005 Indie Records CD Na embolada do tempo
2003 BMG CD Alceu Valença

Série Arquivo Essencial

2003 Indie Records CD - DVD Alceu Valença ao vivo em todos os sentidos
2003 EMI CD Alceu Valença: Andar Andar & Sete Desejos

Série EMI 2 em 1

2002 Indepenente CD De Janeiro a Janeiro
2001 BMG CD Alceu Valença

Série RCA 100 Anos De Música

2001 Abril Music CD Forró Lunar
2001 BMG CD O Nordeste Elétrico de Alceu Valeça
2000 EMI CD Alceu Valença

Série Bis

2000 Rádio MEC CD Estória de João-Joana (Sérgio Ricardo)

Participação

1999 BMG CD Alceu Valença

Série Maxximum

1999 Abril Music CD Todos os cantos
1998 Universal Music CD 20 grandes sucessos de Alceu Valença

Série Novo Millennium

1998 Sony Music CD Forró de todos os tempos
1998 BMG CD O melhor de Alceu Valença
1997 Som Livre CD Sol e chuva
1996 BMG CD O grande encontro

Com Elba Ramalho, Geraldo Azevedo e Zé Ramalho

1995 BMG CD Alceu Valença

Série Aplauso

1994 BMG CD Maracatus, batuques e ladeiras
1993 BMG CD Alceu Valença

Série Acervo

1992 EMI Music LP Sete desejos
1990 EMI LP Andar, andar
1989 RCA Victor LP Oropa, França e Bahia

Ao vivo

1988 RCA Victor LP Alceu Valença
1987 BMG Ariola / RCA Victor LP Alceu Valença
1987 BMG-Ariola LP Leque moleque
1986 RCA Victor LP Rubi
1985 RCA LP Estação da Luz
1985 Elenco LP Os 14 maiores sucessos de Alceu Valença
1984 Polygram LP Mágico
1983 BMG LP Anjo avesso
1983 Ariola LP Brazil Night - Ao vivo em Montreux

Participação

1982 PolyGram CD Alceu Valença ao vivo

Gravado ao vivo no Festival de Montreux

1982 Ariola LP Cavalo de pau
1981 Ariola LP Cinco sentidos
1980 Ariola LP Coração bobo
1978 Abril Cultural 33/10 pol. Alceu Valença , Geraldo Azevedo e Marcus Vinícius
1977 Som Livre LP Espelho cristalino
1976 Som Livre LP Vivo!
1974 LP A noite do espantalho
1974 Som Livre LP Molhado de suor
1972 Copacabana LP Quadrafônico

Com Geraldo Azevedo

Obras
78 rotações (c/ Geraldo Azevedo)
A chegada do quiabo
A misteriosa (c/ Geraldo Azevedo e Carlos Fernando)
A moça e o povo
Agalopado
Ai de ti Copacabana
Alga marinha
Amiga da graça
Amigo da arte
Amor covarde
Amor que fica
Amor que vai
Andar, andar
Anjo de fogo
Anunciação
Ateu comovido
Balanciê
Balança coreto
Balanço de rede (c/ João Fernando)
Batendo tambor
Beijando a flor (c/ João Fernando e Carlos Fernando)
Bicho Maluco Beleza
Bobo da corte
Borboleta
Cabelo no pente (c/ Vicente Barreto)
Cabelos longos
Cambalhotas
Cana caiana
Caravana (c/ Geraldo Azevedo)
Casaca de couro
Casamento da raposa com o rouxinol
Cavalo-de-pau
Chegamos na Pedra Bonita
Chego já
Cheiro da saudade
Chutando pedras
Chuva de cajus
Cinco sentidos
Ciranda de mãe Nina
Com ele não tem valente
Como dois animais
Como se eu fosse um faquir
Como um anjo querubim
Coração bobo
Cordão do Rio Preto
Dança das borboletas (c/ Zé Ramalho)
De corpo interior (c/ Rubem Valença)
De onde vem?
Dente de ocidente
Depois do amor
Descida da ladeira
Desejo
Desprezo
Dia branco
Dia de cão (c/ Vicente Barreto)
Edipiana nº 1 (c/ Geraldo Azevedo)
Embolada
Erosão
Escorregando no pífano (c/ Zé da Flauta)
Espelho cristalino
Estação da Luz
Estreia tão bonita
Estrelas somos nós (c/ Dominguinhos)
Eu sou você
Eu te amo
FM rebeldia
Filhos da fonte
Flor de tangerina
Forró concreto
Forró lunar
Fé na perua (c/ Zé da Flauta)
Gato na noite
Girassol
Guerreiro
Horrível
Junho (c/ Geraldo Azevedo)
La belle de jour
Ladeiras
Lava mágoas (c/ Dominguinhos)
Leque moleque
Lua de Lisboa
Mar de amor menina
Maracatu (c/ Ascenso Ferreira)
Maracatu colonial
Maria dos santos (c/ Dom Trouxo)
Maria sente
Martelo alagoano
Martim dos Caetés
Me dá um beijo
Mensageira dos anjos
Moinhos (c/ João Fernando)
Na primeira manhã
No romper da aurora
O boato
O carnaval da minha janela
O homem da meia-noite (c/ Carlos Fernando)
O ovo e a galinha
O sertão precisa é disso
Olinda
Oropa, França e Bahia (c/ Ascenso Ferreira)
P. da paixão
Paixão
Papagaio do futuro
Pare, repare, respire
Pedras de sal
Pelas ruas que andei (c/ Vicente Barreto)
Perdeu o cio
Planetário
Pontos cardeais
Porto da saudade
Pra clarear
Pra sede queremos aguardente
Pétalas
Quando eu olho para o mar
Que grilo que dá Rock de repente
Quiabo sedutor
Rajada de vento (c/ Zé da Flauta)
Recado falado Metrô da saudade
Rima com rima
Romance da bela Inês
Rouge carmim
Rubi (c/ Rubem Valença)
Seis horas
Seixo miúdo
Senhora Dona
Senhora Dona
Sete desejos
Sete léguas
Sino de ouro (c/ Carlos Penna Filho)
Sol e chuva
Solibar (c/ Carlos Penna Filho)
Sonhei de cara
Sonhos de valsa
Sou eu o teu amor (c/ Carlos Fernando)
Talismã (c/ Geraldo Azevedo)
Taxi lunar (c/ Zé Ramalho e Geraldo Azevedo)
Te amo Brasília
Tesoura do desejo
Tournée nordestina Lua da lua
Tropicana (c/ Vicente Barreto)
Trovoada
Um banquete para uma rosa
Veneno (c/ Rodolfo Aureliano)
Viajei de navio
Virgem Virgínia (c/ Geraldo Azevedo)
Você pensa
Vou danado pra Catende (c/ Ascenso Ferreira)
Xote delicado
Xote delicado
Xô saudade
Xô saudade
Shows
2003 Canecão. Rio de Janeiro, RJ. Alceu Valença ao vivo em todos os sentidos.
1996 Canecão. Rio de Janeiro, RJ. O grande encontro. Com Geraldo Azevedo, Elba Ramalho e Zé Ramalho
1989 Scala. Rio de Janeiro, RJ. Oropa, França e Bahia.
1983 Suíça. Festival de Montreaux.
Fundição Progreso. Rio de Janeiro, RJ.
Stutgart, Munique, Frankfut, Viena, Colônia, Hamburgo, Recife, João Pessoa, Campina Grande, Natal, Fortaleza, Caruaru, Santa Cruz do Capiberibe, Brasília, Goiânia, Manaus, Salvador, São Luiz, Maceió, Aracaju, Uberaba e Uberlândia. Oropa, França e Bahia.
Teatro Municipal. Rio de Janeiro, RJ. Sérgio Ricardo, 60 anos de carreira. Paritipação
Teatro João Caetano. Com Jackson do Pandeiro. Rio de Janeiro, RJ.
Teatro Tereza Rachel. Rio de Janeiro, RJ. Vou danado pra Catende.
Fundição Progresso. Rio de Janeiro, RJ.
Clips
1984 Rock de repente.
2003;Alceu Valença ao vivo em todos os sentidos. DVD.
Bibliografia Crítica

ALBIN, Ricardo Cravo. Dicionário Houaiss Ilustrado Música Popular Brasileira – Criação e Supervisão Geral Ricardo Cravo Albin. Rio de Janeiro: Instituto Antônio Houaiss, Instituto Cultural Cravo Albin e Editora Paracatu, 2006.

AMARAL, Euclides. Alguns Aspectos da MPB. Rio de Janeiro: Edição do Autor, 2008. 2ª ed. Esteio Editora, 2010. 3ª ed. EAS Editora, 2014.

COSTA, Cecília. Ricardo Cravo Albin: Uma vida em imagem e som. Rio de Janeiro: Edições de Janeiro, 2018.

FUSCALDO, Chris. Discobiografia Mutante: Álbuns que revolucionaram a música brasileira. Rio de Janeiro: Editora Garota FM Books, 2018. 2ª ed. Idem, 2020.

MACIEL, Anamélia. Alceu frente e verso.

MARCONDES, Marcos Antônio. (ED). Enciclopédia da Música popular brasileira: erudita, folclórica e popular. 2. ed. São Paulo: Art Editora/Publifolha, 1999.

REPPOLHO. Dicionário Ilustrado de Ritmos & Instrumentos de Percussão. Rio de Janeiro: GJS Editora, 2012. 2ª ed. Idem, 2013.